Não podemos pensar que todas as religiões denominadas cristãs, tem o aval divino e representam a Deus. Vivemos os dias profetizados por Paulo, onde os homens, em nome de Deus, buscam seus interesses pessoais e ensinam doutrinas que agradam ao povo. Indiferentes ao que determina a Palavra de Deus, arrastam muitos após si: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências. E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fabulas.” (II Tim. 3:13 e 4:3,4)
Muitos destes supostos líderes só querem mesmo formar grupos e construir para si impérios econômicos e pouco se importam para onde estejam conduzindo o povo; manipulam a religião e comercializam a fé: “...entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.”(Atos 20:29,30).
Por causa destas verdadeiras armadilhas, o leitor tem de se preocupar em encontrar a verdadeira Igreja. Caso já esteja arrolado em alguma denominação, convém examinar bem o seu fundamento, doutrinas e origem. Paulo nos recomenda a examinar tudo e a não nos tornarmos presas dos homens. (I Tess. 5:21; Col. 2:8,18).
João nos orienta a provarmos os espíritos, pois podemos estar andando segundo o espírito do erro: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.” (I João 4:1,6). Ao negligenciarmos a verdade, Deus permite que sejamos guiados pelo espírito do erro: “ ...porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira.” (II Tess. 2:10,11).
Deus só tem um povo: uma única Igreja
Para muitos esta afirmativa soará como arrogância. Estão querendo dizer que só vocês estão certos e com a verdade?
Não é bem assim, amigo leitor. Queremos tão somente ser coerentes e concordamos com a Palavra de Deus. É a Bíblia que nos afirma existir um única Igreja. Vamos entender primeiramente o que é a Igreja: “ Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a Igreja” A Igreja é o corpo místico de Jesus e Ele é a Sua cabeça: “E Ele é a cabeça do corpo, da igreja...” (Col. 1:24, 18; Efésios 1:22, 23; 4:15, 16).
Dizer que as diversas denominações perfazem uma só igreja é simplesmente ser falacioso. É tentar tapar o sol com a peneira. Ao invés de se unirem, cada vez surgem mais e mais agrupamentos. Não há como isto acontecer, até porque não encontram razão para tal. A Bíblia, no entanto, nos prova que só houve uma única Igreja e que não se admitia divisões naquele corpo: “Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Para que não haja divisão no corpo...” ( I Cor. 12:12,25). “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões... Está Cristo dividido...?” (I Cor. 1:10,13).
Que você pensaria se alguém pregasse a existência de mais de um Jesus? Ou se lhe afirmassem que Cristo está dividido? Absurdo, não! Todavia, ao concordar com a existência de várias denominações cristãs, nada mais estão fazendo do que dividir a Cristo, pois Ele é a cabeça de um só corpo: a Sua Igreja. Como Ele não se divide e é um só, assim ocorre com a Igreja: É uma só e o único Corpo de Cristo! Não é diferente do que dizem os religiosos?
A Igreja é filha de Babilônia?
Em meio a tantas denominações, como distinguir a verdadeira Igreja de Deus? Pela história, sabemos que por volta do quarto século, parte da Igreja apostólica se uniu ao Estado Romano, dando origem ao que hoje conhecemos por catolicismo romano. A outra parte, no entanto, se afastou da sociedade e foi levada por Deus ao deserto, onde seria preservada por Deus pelos três tempos e meio proféticos, ou seja, 1260 anos, para sobreviver à perseguição papal, conforme Daniel 7:21-25; Apoc. 12:6,14-17 e 13:5-7. Aqui destacamos duas mulheres: Uma portadora da fé de Jesus e dos mandamentos de Deus, subsistindo e sendo preservada por Deus e a outra descrita como uma meretriz que se prostituiu com os reis da Terra e perseguiu aos santos do Altíssimo. Esta última, também denominada Babilônia, unida ao império romano, a quarta grande besta, hoje lidera a maior parte dos denominados cristãos e exerce sua influência de forma impressionante. É fácil conhecer uma religião ligada ao paganismo romano ou a grande mãe-Roma. Uma vez identificado e provado o elo de uma denominação com a religião papal, só resta ao leitor ouvir o apelo de Deus e sair imediatamente de Babilônia: “...Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.(Apoc.18:4).
A Marca da Besta: Compromisso com Roma!
Uma das maiores preocupações do mundo protestante é conhecer e se livrar da marca da besta e da Nova Era. O número 666 tem sido motivo de muitas especulações. Homens como Napoleão Bonaparte, Hitler, Mussolini e outros, já foram apontados como possíveis anticristos. Os dígitos do CPF, os códigos de barras impressos ou colados nos produtos e até mesmo um grande computador são motivos de muita preocupação. Outros há ainda que esperam uma lei dominical para oprimir os guardadores dos mandamentos. Tudo pura especulação! Na verdade, os sinais ou marcas da besta e os princípios da Nova Era estão aí, implícita ou explicitamente na maioria das denominações.
Sabe-se que as denominações protestantes tiveram sua origem na reforma protestante do século dezesseis. Dificilmente você encontrará uma delas que não tenha um sinal de identificação com a religião e doutrina papal. A religião papal trás as características espirituais do paganismo romano. A besta, mencionada em Apocalipse 13 e 17, representa o Império Romano. As características mencionadas no capítulo treze resumem as semelhanças das quatro bestas mencionadas em Daniel sete. O papado e sua religião é a imagem da besta. É também a mulher que montou e subjulgou Roma pagã. Tornou-se assim um grande poder político-religioso que exerceu e exerce até hoje fascínio sobre os governantes do planeta. Não é apenas uma religião; é um Estado, denominado Vaticano, com governo e organização de um Estado.
Este fascinante império político-religioso absorveu o que pôde do paganismo, das bestas anteriores. Muitos de seus ensinos tem tudo a ver com as trevas do paganismo e outros foram criados em sua tremenda era de apostasia. Entre os principais ensinos aceitos pelos protestantes, podemos enumerar alguns que os identificam com o papismo, a saber:
• Imortalidade da Alma (Em Cristo temos vida eterna).
• Morada no Céu. (Não tem apoio bíblico).
• Batismo Infantil, por aspersão e trinitariano.
• Domingo (1º dia da semana) como dia santificado.
• Celebração do Natal em 25 de dezembro.
• Trindade e triteísmo (Três pessoas em um só Deus).
• Uso de cruzes nos templos.
Definido que a mulher montada sobre a besta é a religião papal e que seu líder (ou sucessão de líderes) é o anticristo (este preenche as condições que o identificam com o número 666), podemos concluir que, possuir as doutrinas desta religião é possuir sua marca ou sinal. Religiões e pessoas compromissadas com os ensinos acima, infelizmente, ainda estão ligadas em Babilônia e com a tão temível marca. Romper com Babilônia e sair dela é romper com seus credos! Como você pode dizer que não está mais nela, se ainda crê e pratica suas heresias e ensinos herdados do paganismo babilônico, egípcio, grego e romano? Não basta simplesmente deixar de frequentá-la!
Encontrando e conhecendo a Igreja de Deus!
Pelas informações aqui apresentadas, você já tem em mãos dados suficientes para conhecer os movimentos que não são verdadeiros. Suas características doutrinárias, comparadas com a religião papal, lhe permitirão reconhecer a origem e parentesco com a mãe-Roma. Se alguma religião se diz ser primitiva, terá que explicar porque advoga princípios próprios da doutrina papal.
A Igreja verdadeira não detém estes princípios ou vínculos e possui uma doutrina que a identifica com a Palavra de Deus. Ademais, ela possui a genuína mensagem de Evangelho do Reino e combina com a fé dos apóstolos e profetas bíblicos. Ela é ousada na pregação da verdade e por isso é visada e perseguida. Não teme em expor sua mensagem e seus membros são entusiastas, pois conhecem o fundamento que defendem. A Igreja de Deus cumpre até hoje a ordem que Jesus lhe deu. Testemunha, a partir de Jerusalém, o Evangelho do Reino e a implantação do Reinado Milenar Messiânico na Terra, com a vinda e entronização de Jesus no Seu trono em Jerusalém. Assim ensinaram os santos profetas. A Igreja não mantém vínculos com a religião papal; passou pela era negra e chegou com a mensagem original aos nossos dias. As portas do Hades não prevaleceram contra ela!
Profecias bíblicas nas Igrejas de Deus:
1. Reino Milenar Messiânico: Período literal de mil anos que terá início na segunda vinda de Jesus, o Messias. Jesus ocupará em Jerusalém, o trono de Davi e governará e Terra com os santos, na condição de reis e sacerdotes. (Apoc. 20:1-6; 5:9,10;2:26,27; 3:21). Não existe milênio no Céu e Terra Vazia!
2. Recompensa dos santos: Os mortos ressurgirão em corpos incorruptíveis e os vivos serão transformados. Serão reunidos pelos anjos num encontro com Cristo nas nuvens (arrebatamento) e participarão de Seu reino. (I Tess. 4:16; Mat. 24:31).
3. Armagedom: Juízo de Deus sobre reis e nações. Haverá grande destruição, não do planeta, mas das obras existentes na Terra, e poucos homens sobreviverão. Estes receberão a Palavra por meio do ministério dos judeus e servirão ao Senhor; não serão mais ímpios e obedecerão a Deus. (Apoc.16:14-16).
4. Destruição dos inimigos de Deus: Com reis e súditos destruídos (Salvo o restante de Israel e os poucos sobreviventes das nações), a besta e o falso profeta lançados no Lago de Fogo e satanás e suas hostes aprisionados no abismo, o Senhor começará o período de restauração de todas as coisas. No fim do Milênio todos os inimigos estarão extintos e estaremos na Terra, totalmente renovada. Satanás será preso para que não engane o restante das nações sobreviventes e seus descendentes durante o milênio. (Apoc. 19:18-21; 20:1-3, Isaías 24:6 e I Cor. 15:24-28)
5. Restauração de Israel: Endurecido temporariamente, até que se alcance a plenitude dos gentios, esta nação, nos seus remanescentes, se converterá e receberá a Jesus como o Messias prometido. Exercerá um poderoso trabalho missionário no Milênio, levando o restante das nações a Deus, cumprindo finalmente os desígnios divinos, para o que foi criada em Abraão. (Rom. 11:25-27; Zac. 12:10; 8:21-23).
6. Os 144 mil: Foram já selados dentro da Igreja primitiva, consistindo somente de israelitas naturais, não envolvidos com religiões pagãs. Povos de todas as nações e línguas foram incorporados à nova Comunidade de Israel, a Igreja, dando origem à grande multidão. Cornélio foi o primeiro gentio desta grande multidão a ingressar na Igreja de Deus. (Apoc.7:1-9; 14:1-5).
7. Morte de Jesus na quarta-feira: Jesus morreu numa quarta-feira e foi sepultado no pôr-do-sol. Esteve no sepulcro três dias e três noites (72 horas), conforme o sinal de Jonas, ressuscitando no final do Sábado. (Mateus12:40; 28:1).
8. Nova Terra: No fim dos mil anos, satanás sairá a seduzir os habitantes da terra, mas será destruído ao cercar a cidade de Jerusalém terrena, onde Cristo está assentado como Rei. Teremos ainda a segunda ressurreição, a dos ímpios, que serão julgados e destruídos. O último inimigo, a morte, será aniquilada. Não havendo mais inimigos a Terra estará totalmente renovada: Novo Céu e Nova Terra. Descerá então dos céus a Nova Jerusalém, com as moradas prometidas. (Apoc. 20:7-15; 21:1-5; João 14:2).
Algumas doutrinas das Igrejas de Deus:
1. As Escrituras Sagradas: Única norma de fé e prática, sob a direção do Espírito Santo. (Mat. 22:29; I Cor. 4:6; João 16:13).
2. Arrependimento e conversão: Passos essenciais da salvação em Cristo e o perdão ou remissão dos pecados. (Atos 2:38; 3:19).
3. Justificação pela Fé: A salvação é um dom gratuito de Deus, mediante o sacrifício único de Seu Filho Jesus. As obras de obediência representam o fruto de nossa salvação. (Rom.3:24).
4. Batismo para Remissão de Pecados: Por imersão, em nome do Senhor Jesus Cristo. Nos torna participantes da Família de Deus e membros de Seu corpo, a Igreja. (Atos 2:37, 38).
5. Divindade: Deus, o Pai, é o único Deus e Jesus é Seu Filho e nosso Mediador. O Espírito Santo é o próprio Deus em poder e não uma terceira pessoa de uma suposta trindade. (João 17:3; Mateus 16:16, 17; Lucas 1:32, 35; I João 5:5).
6. Dons Espirituais: Todo crente legítimo, que não anda na carne, tem o Espírito Santo, pois é o templo de Deus. Os dons são cridos na Igreja, mas sua prática e manifestação é conforme a vontade de Deus. Tem o Espírito quem obedece a Deus. Após o batismo das águas é concedido o dom (Atos 2:38; 5:32).
7. Abstinência de Carnes Imundas: É permitido o alimento cárneo, desde que se observe as leis divinas que proíbem o imundo. (Isaías 66:17; Ezeq. 44:23; Lev.11; Deut.14; Atos 10:14).
8. Porte da Mulher e do Varão. Mulher: As vestes devem ser decentes (não decotadas e curtas e com proteção para tecidos de certa transparência). Não é permitido trajes masculinos e uso de pinturas: esmaltes, batom, etc. Os cabelos devem ser crescidos e não devem ser trançados ou encrespados artificialmente. Cortes para reduzir volume ou franjinhas também são reprováveis. (I Tim. 2:9; I Ped. 3:3-5; Deut. 22:5; I Cor. 11:15). Os varões não devem andar de shorts, bermudas ou sem camisa.
9. Uso do Véu: Como sinal de submissão e reverência a mulher deve, durante os serviços de culto, usar o véu. Este é confeccionado de tecido não transparente. Coberta com o véu, a mulher não desonra sua cabeça, o homem, e respeita a hierarquia e a submissão, ao profetizar ou cultuar a Deus. (I Cor. 11:1-16).
10. Orações: Sempre que possível, de joelhos. No templo, de frente para o púlpito, uma pessoa ora, com mãos levantadas e o povo acompanha, confirmando e glorificando em voz baixa.
11. Lava-pés/Ceia do Senhor: Celebrados anualmente, à noitinha, no início do dia catorze do mês de Nisã ou Abib. (João 13; I Cor. 11:23). A Ceia é com pão asmo e vinho puro.
12. Saudação Bíblica: Com a Paz (Paz seja contigo; Paz seja convosco; Paz seja nesta casa - Resposta “Amém”). O Ósculo Santo é praticado em ocasiões especiais (Despedidas, batismo, Ceia do Senhor) e não rotineiramente como costume. (Luc. 10:5,6; 24:36; III João 15; Rom. 16:16; I Cor. 16:20; II Cor. 13:12).
13. Estado dos Mortos: O homem é totalmente mortal: Na morte, este dorme. Entra num estado de plena inconsciência e só despertará na 1º ou 2º ressurreição. (Salmo 146:4; II Cor. 15:51-54; João 5:28, Apoc. 20:5, 6). Só em Cristo temos a imortalidade!
14. Finanças da Igreja: A Obra de Deus é mantida por dízimos; ofertas alçadas e voluntárias e todos os membros participam. (Mal. 3:7-14; Mat. 23:23; Heb. 5:10).
15. Dias e Festividades Pagãs: Natal, Semana Santa, Domingo, Páscoa, Quaresma, Finados, etc. Não compartilhamos com o paganismo e as religiões, observando estas suas comemorações e dias de festas. Jesus não nasceu em dezembro!
16. A Lei de Deus e o Sábado: O povo do Deus Criador guarda os Seus mandamentos e tem o Seu sinal: o Sábado. O dia do Senhor, é observado de pôr a pôr do sol e de uma à outra tarde. (Êxodo 20:1-17; Ezeq. 20:12,20; Lucas 23:54-56).
Muitos destes supostos líderes só querem mesmo formar grupos e construir para si impérios econômicos e pouco se importam para onde estejam conduzindo o povo; manipulam a religião e comercializam a fé: “...entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.”(Atos 20:29,30).
Por causa destas verdadeiras armadilhas, o leitor tem de se preocupar em encontrar a verdadeira Igreja. Caso já esteja arrolado em alguma denominação, convém examinar bem o seu fundamento, doutrinas e origem. Paulo nos recomenda a examinar tudo e a não nos tornarmos presas dos homens. (I Tess. 5:21; Col. 2:8,18).
João nos orienta a provarmos os espíritos, pois podemos estar andando segundo o espírito do erro: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.” (I João 4:1,6). Ao negligenciarmos a verdade, Deus permite que sejamos guiados pelo espírito do erro: “ ...porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira.” (II Tess. 2:10,11).
Deus só tem um povo: uma única Igreja
Para muitos esta afirmativa soará como arrogância. Estão querendo dizer que só vocês estão certos e com a verdade?
Não é bem assim, amigo leitor. Queremos tão somente ser coerentes e concordamos com a Palavra de Deus. É a Bíblia que nos afirma existir um única Igreja. Vamos entender primeiramente o que é a Igreja: “ Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a Igreja” A Igreja é o corpo místico de Jesus e Ele é a Sua cabeça: “E Ele é a cabeça do corpo, da igreja...” (Col. 1:24, 18; Efésios 1:22, 23; 4:15, 16).
Dizer que as diversas denominações perfazem uma só igreja é simplesmente ser falacioso. É tentar tapar o sol com a peneira. Ao invés de se unirem, cada vez surgem mais e mais agrupamentos. Não há como isto acontecer, até porque não encontram razão para tal. A Bíblia, no entanto, nos prova que só houve uma única Igreja e que não se admitia divisões naquele corpo: “Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Para que não haja divisão no corpo...” ( I Cor. 12:12,25). “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões... Está Cristo dividido...?” (I Cor. 1:10,13).
Que você pensaria se alguém pregasse a existência de mais de um Jesus? Ou se lhe afirmassem que Cristo está dividido? Absurdo, não! Todavia, ao concordar com a existência de várias denominações cristãs, nada mais estão fazendo do que dividir a Cristo, pois Ele é a cabeça de um só corpo: a Sua Igreja. Como Ele não se divide e é um só, assim ocorre com a Igreja: É uma só e o único Corpo de Cristo! Não é diferente do que dizem os religiosos?
A Igreja é filha de Babilônia?
Em meio a tantas denominações, como distinguir a verdadeira Igreja de Deus? Pela história, sabemos que por volta do quarto século, parte da Igreja apostólica se uniu ao Estado Romano, dando origem ao que hoje conhecemos por catolicismo romano. A outra parte, no entanto, se afastou da sociedade e foi levada por Deus ao deserto, onde seria preservada por Deus pelos três tempos e meio proféticos, ou seja, 1260 anos, para sobreviver à perseguição papal, conforme Daniel 7:21-25; Apoc. 12:6,14-17 e 13:5-7. Aqui destacamos duas mulheres: Uma portadora da fé de Jesus e dos mandamentos de Deus, subsistindo e sendo preservada por Deus e a outra descrita como uma meretriz que se prostituiu com os reis da Terra e perseguiu aos santos do Altíssimo. Esta última, também denominada Babilônia, unida ao império romano, a quarta grande besta, hoje lidera a maior parte dos denominados cristãos e exerce sua influência de forma impressionante. É fácil conhecer uma religião ligada ao paganismo romano ou a grande mãe-Roma. Uma vez identificado e provado o elo de uma denominação com a religião papal, só resta ao leitor ouvir o apelo de Deus e sair imediatamente de Babilônia: “...Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.(Apoc.18:4).
A Marca da Besta: Compromisso com Roma!
Uma das maiores preocupações do mundo protestante é conhecer e se livrar da marca da besta e da Nova Era. O número 666 tem sido motivo de muitas especulações. Homens como Napoleão Bonaparte, Hitler, Mussolini e outros, já foram apontados como possíveis anticristos. Os dígitos do CPF, os códigos de barras impressos ou colados nos produtos e até mesmo um grande computador são motivos de muita preocupação. Outros há ainda que esperam uma lei dominical para oprimir os guardadores dos mandamentos. Tudo pura especulação! Na verdade, os sinais ou marcas da besta e os princípios da Nova Era estão aí, implícita ou explicitamente na maioria das denominações.
Sabe-se que as denominações protestantes tiveram sua origem na reforma protestante do século dezesseis. Dificilmente você encontrará uma delas que não tenha um sinal de identificação com a religião e doutrina papal. A religião papal trás as características espirituais do paganismo romano. A besta, mencionada em Apocalipse 13 e 17, representa o Império Romano. As características mencionadas no capítulo treze resumem as semelhanças das quatro bestas mencionadas em Daniel sete. O papado e sua religião é a imagem da besta. É também a mulher que montou e subjulgou Roma pagã. Tornou-se assim um grande poder político-religioso que exerceu e exerce até hoje fascínio sobre os governantes do planeta. Não é apenas uma religião; é um Estado, denominado Vaticano, com governo e organização de um Estado.
Este fascinante império político-religioso absorveu o que pôde do paganismo, das bestas anteriores. Muitos de seus ensinos tem tudo a ver com as trevas do paganismo e outros foram criados em sua tremenda era de apostasia. Entre os principais ensinos aceitos pelos protestantes, podemos enumerar alguns que os identificam com o papismo, a saber:
• Imortalidade da Alma (Em Cristo temos vida eterna).
• Morada no Céu. (Não tem apoio bíblico).
• Batismo Infantil, por aspersão e trinitariano.
• Domingo (1º dia da semana) como dia santificado.
• Celebração do Natal em 25 de dezembro.
• Trindade e triteísmo (Três pessoas em um só Deus).
• Uso de cruzes nos templos.
Definido que a mulher montada sobre a besta é a religião papal e que seu líder (ou sucessão de líderes) é o anticristo (este preenche as condições que o identificam com o número 666), podemos concluir que, possuir as doutrinas desta religião é possuir sua marca ou sinal. Religiões e pessoas compromissadas com os ensinos acima, infelizmente, ainda estão ligadas em Babilônia e com a tão temível marca. Romper com Babilônia e sair dela é romper com seus credos! Como você pode dizer que não está mais nela, se ainda crê e pratica suas heresias e ensinos herdados do paganismo babilônico, egípcio, grego e romano? Não basta simplesmente deixar de frequentá-la!
Encontrando e conhecendo a Igreja de Deus!
Pelas informações aqui apresentadas, você já tem em mãos dados suficientes para conhecer os movimentos que não são verdadeiros. Suas características doutrinárias, comparadas com a religião papal, lhe permitirão reconhecer a origem e parentesco com a mãe-Roma. Se alguma religião se diz ser primitiva, terá que explicar porque advoga princípios próprios da doutrina papal.
A Igreja verdadeira não detém estes princípios ou vínculos e possui uma doutrina que a identifica com a Palavra de Deus. Ademais, ela possui a genuína mensagem de Evangelho do Reino e combina com a fé dos apóstolos e profetas bíblicos. Ela é ousada na pregação da verdade e por isso é visada e perseguida. Não teme em expor sua mensagem e seus membros são entusiastas, pois conhecem o fundamento que defendem. A Igreja de Deus cumpre até hoje a ordem que Jesus lhe deu. Testemunha, a partir de Jerusalém, o Evangelho do Reino e a implantação do Reinado Milenar Messiânico na Terra, com a vinda e entronização de Jesus no Seu trono em Jerusalém. Assim ensinaram os santos profetas. A Igreja não mantém vínculos com a religião papal; passou pela era negra e chegou com a mensagem original aos nossos dias. As portas do Hades não prevaleceram contra ela!
Profecias bíblicas nas Igrejas de Deus:
1. Reino Milenar Messiânico: Período literal de mil anos que terá início na segunda vinda de Jesus, o Messias. Jesus ocupará em Jerusalém, o trono de Davi e governará e Terra com os santos, na condição de reis e sacerdotes. (Apoc. 20:1-6; 5:9,10;2:26,27; 3:21). Não existe milênio no Céu e Terra Vazia!
2. Recompensa dos santos: Os mortos ressurgirão em corpos incorruptíveis e os vivos serão transformados. Serão reunidos pelos anjos num encontro com Cristo nas nuvens (arrebatamento) e participarão de Seu reino. (I Tess. 4:16; Mat. 24:31).
3. Armagedom: Juízo de Deus sobre reis e nações. Haverá grande destruição, não do planeta, mas das obras existentes na Terra, e poucos homens sobreviverão. Estes receberão a Palavra por meio do ministério dos judeus e servirão ao Senhor; não serão mais ímpios e obedecerão a Deus. (Apoc.16:14-16).
4. Destruição dos inimigos de Deus: Com reis e súditos destruídos (Salvo o restante de Israel e os poucos sobreviventes das nações), a besta e o falso profeta lançados no Lago de Fogo e satanás e suas hostes aprisionados no abismo, o Senhor começará o período de restauração de todas as coisas. No fim do Milênio todos os inimigos estarão extintos e estaremos na Terra, totalmente renovada. Satanás será preso para que não engane o restante das nações sobreviventes e seus descendentes durante o milênio. (Apoc. 19:18-21; 20:1-3, Isaías 24:6 e I Cor. 15:24-28)
5. Restauração de Israel: Endurecido temporariamente, até que se alcance a plenitude dos gentios, esta nação, nos seus remanescentes, se converterá e receberá a Jesus como o Messias prometido. Exercerá um poderoso trabalho missionário no Milênio, levando o restante das nações a Deus, cumprindo finalmente os desígnios divinos, para o que foi criada em Abraão. (Rom. 11:25-27; Zac. 12:10; 8:21-23).
6. Os 144 mil: Foram já selados dentro da Igreja primitiva, consistindo somente de israelitas naturais, não envolvidos com religiões pagãs. Povos de todas as nações e línguas foram incorporados à nova Comunidade de Israel, a Igreja, dando origem à grande multidão. Cornélio foi o primeiro gentio desta grande multidão a ingressar na Igreja de Deus. (Apoc.7:1-9; 14:1-5).
7. Morte de Jesus na quarta-feira: Jesus morreu numa quarta-feira e foi sepultado no pôr-do-sol. Esteve no sepulcro três dias e três noites (72 horas), conforme o sinal de Jonas, ressuscitando no final do Sábado. (Mateus12:40; 28:1).
8. Nova Terra: No fim dos mil anos, satanás sairá a seduzir os habitantes da terra, mas será destruído ao cercar a cidade de Jerusalém terrena, onde Cristo está assentado como Rei. Teremos ainda a segunda ressurreição, a dos ímpios, que serão julgados e destruídos. O último inimigo, a morte, será aniquilada. Não havendo mais inimigos a Terra estará totalmente renovada: Novo Céu e Nova Terra. Descerá então dos céus a Nova Jerusalém, com as moradas prometidas. (Apoc. 20:7-15; 21:1-5; João 14:2).
Algumas doutrinas das Igrejas de Deus:
1. As Escrituras Sagradas: Única norma de fé e prática, sob a direção do Espírito Santo. (Mat. 22:29; I Cor. 4:6; João 16:13).
2. Arrependimento e conversão: Passos essenciais da salvação em Cristo e o perdão ou remissão dos pecados. (Atos 2:38; 3:19).
3. Justificação pela Fé: A salvação é um dom gratuito de Deus, mediante o sacrifício único de Seu Filho Jesus. As obras de obediência representam o fruto de nossa salvação. (Rom.3:24).
4. Batismo para Remissão de Pecados: Por imersão, em nome do Senhor Jesus Cristo. Nos torna participantes da Família de Deus e membros de Seu corpo, a Igreja. (Atos 2:37, 38).
5. Divindade: Deus, o Pai, é o único Deus e Jesus é Seu Filho e nosso Mediador. O Espírito Santo é o próprio Deus em poder e não uma terceira pessoa de uma suposta trindade. (João 17:3; Mateus 16:16, 17; Lucas 1:32, 35; I João 5:5).
6. Dons Espirituais: Todo crente legítimo, que não anda na carne, tem o Espírito Santo, pois é o templo de Deus. Os dons são cridos na Igreja, mas sua prática e manifestação é conforme a vontade de Deus. Tem o Espírito quem obedece a Deus. Após o batismo das águas é concedido o dom (Atos 2:38; 5:32).
7. Abstinência de Carnes Imundas: É permitido o alimento cárneo, desde que se observe as leis divinas que proíbem o imundo. (Isaías 66:17; Ezeq. 44:23; Lev.11; Deut.14; Atos 10:14).
8. Porte da Mulher e do Varão. Mulher: As vestes devem ser decentes (não decotadas e curtas e com proteção para tecidos de certa transparência). Não é permitido trajes masculinos e uso de pinturas: esmaltes, batom, etc. Os cabelos devem ser crescidos e não devem ser trançados ou encrespados artificialmente. Cortes para reduzir volume ou franjinhas também são reprováveis. (I Tim. 2:9; I Ped. 3:3-5; Deut. 22:5; I Cor. 11:15). Os varões não devem andar de shorts, bermudas ou sem camisa.
9. Uso do Véu: Como sinal de submissão e reverência a mulher deve, durante os serviços de culto, usar o véu. Este é confeccionado de tecido não transparente. Coberta com o véu, a mulher não desonra sua cabeça, o homem, e respeita a hierarquia e a submissão, ao profetizar ou cultuar a Deus. (I Cor. 11:1-16).
10. Orações: Sempre que possível, de joelhos. No templo, de frente para o púlpito, uma pessoa ora, com mãos levantadas e o povo acompanha, confirmando e glorificando em voz baixa.
11. Lava-pés/Ceia do Senhor: Celebrados anualmente, à noitinha, no início do dia catorze do mês de Nisã ou Abib. (João 13; I Cor. 11:23). A Ceia é com pão asmo e vinho puro.
12. Saudação Bíblica: Com a Paz (Paz seja contigo; Paz seja convosco; Paz seja nesta casa - Resposta “Amém”). O Ósculo Santo é praticado em ocasiões especiais (Despedidas, batismo, Ceia do Senhor) e não rotineiramente como costume. (Luc. 10:5,6; 24:36; III João 15; Rom. 16:16; I Cor. 16:20; II Cor. 13:12).
13. Estado dos Mortos: O homem é totalmente mortal: Na morte, este dorme. Entra num estado de plena inconsciência e só despertará na 1º ou 2º ressurreição. (Salmo 146:4; II Cor. 15:51-54; João 5:28, Apoc. 20:5, 6). Só em Cristo temos a imortalidade!
14. Finanças da Igreja: A Obra de Deus é mantida por dízimos; ofertas alçadas e voluntárias e todos os membros participam. (Mal. 3:7-14; Mat. 23:23; Heb. 5:10).
15. Dias e Festividades Pagãs: Natal, Semana Santa, Domingo, Páscoa, Quaresma, Finados, etc. Não compartilhamos com o paganismo e as religiões, observando estas suas comemorações e dias de festas. Jesus não nasceu em dezembro!
16. A Lei de Deus e o Sábado: O povo do Deus Criador guarda os Seus mandamentos e tem o Seu sinal: o Sábado. O dia do Senhor, é observado de pôr a pôr do sol e de uma à outra tarde. (Êxodo 20:1-17; Ezeq. 20:12,20; Lucas 23:54-56).
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