Lembra-te do dia de sábado para o santificar - Êxodo 20:8

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CURSO DE PROFECIAS - III

Lição 1 - Nossa Única Regra de Fé e Prática

Objetivo da LIÇÃO
Mostrar ao estudante da Palavra, a importância e a necessidade de basear sua fé somente no Livro dos livros e de rechaçar tudo o que se apresenta como princípio de fé, fora da Palavra de Deus e alertá-lo do perigo dos profetas modernos.

INTRODUÇÃO
Não podemos ignorar a grande quantidade de denominações evangélicas estabelecidas no Brasil e no mundo. Todas dizem estar certas e fundamentadas na Bíblia. Cada qual toma da Palavra, uma parte que considera suficiente para formar um código doutrinário e estabelece sua própria “igreja”. Algumas religiões se encostam em supostos profetas modernos, alguns destes já falecidos, e os consideram porta-vozes de Deus. Usam seus escritos como normas de fé, em igualdade ou até superiores às Escrituras e se julgam privilegiados e maiores que todos. São confiáveis tais profetas? É certo se acreditar nestas organizações religiosas e deixar o tempo ir passando? Como distinguir a verdade do erro e se livrar do engano destes últimos dias? É possível se conhecer a verdadeira fé e Igreja?

QUESTIONÁRIO
1. Que sábio conselho nos dá Paulo quanto ao que devemos seguir?
I Cor. 4:6. Não devemos ir além do que está escrito.

2. Por que muitos religiosos estão incorrendo em erro e pondo em risco sua salvação?
Mateus 22:29; João 7:38 e 8:32. Embora muitos aceitem a Jesus, não O conhecem nem O seguem segundo as Escrituras, o que equivale a não crer nEle.

3. Que importante diferença temos entre os que se firmam nas Escrituras e os que seguem outras instruções?
Mateus 7:24-29. Os que não obedecem a Palavra, em tempos difíceis, abandonam ao Senhor e não permanecem.

4. Que grande diferença existe entre os primitivos e os atuais cristãos, quanto à forma de receber a Palavra?
Atos 17:11, 12: 18:24-28. Os judeus não iam crendo em qualquer mensageiro e mensagem.

5. É correto biblicamente, na Nova Aliança, o surgimento de profetas líderes e fundadores de religiões?
Lucas 16:16; Heb. 1:1. Na era da Igreja, o ministério da Palavra passou aos apóstolos e, embora existissem profetas, sua função já não era mais de porta-vozes exclusivos de Deus e sim de auxiliares. Note que Ágabo e as quatro filhas de Filipe, embora profetas, não tiveram destaque, não deixaram livros, nem seus nomes figuraram entre os líderes da Igreja (Atos 11:27-30; 13:1; 21:9-11. É evidente que os apóstolos também profetizavam, mas não usaram o título de profetas.

6. Além dos profetas modernos, que outro terrível engano tem seduzido a muitos?
Luxuosos templos, número de templos e de fiéis, muitas riquezas, perspectivas de prosperidade material e utópicas promessas de uma vida no Céu de Deus. Ademais, a ausência de doutrina e uma vida à vontade, facilitam a aceitação destas religiões, pois conhecimento bíblico e obediência não lhes é importante!

7. É a Bíblia um livro comum, obsoleto e em desarmonia com a ciência?
II Pedro 1:19-21; II Tim. 3:16; Rom. 15:4; João 20:31; Jó 26:7; Isaías 40:22; Jó 28:2. As Escrituras foram escritas por homens santos e inspirados por Deus. São para nosso ensino atual e revelam fatos condizentes com a ciência moderna.

8. De que forma os enganadores suprem suas deficiências doutrinárias?
Mat. 15:8,9; II Tim. 3:13 e 4:3,4. Adoram a Deus em vão, ensinando doutrinas humanas e conforme suas próprias concupiscências; enganando e sendo enganados. Algumas destas doutrinas são verdadeiros fardos, para aparentar aos fiéis um caminho estreito.

9. Basta ser crente em Jesus para merecer Sua confiança e aprovação?
Mateus 7:21; João 2:23-25. Crer em Jesus erroneamente, não obedecer à Palavra ou segui-Lo interessado em dinheiro, curas e milagres, pode ser fatal.

10. Pode alguém, por si mesmo, compreender corretamente as Escrituras? É certo recorrer a outrem?
Atos 8:30, 31; Mat. 11:25; Rom. 10:14. É difícil alguém, sem o auxílio de um fiel servo de Deus, entender totalmente a Palavra. Pode entender em parte. Ademais, é mister se submeter à direção do Espírito Santo e ser dedicado ao estudo e submissão às Sagradas Escrituras.

Lição 2 - Justificação pela fé

Objetivo da LIÇÃO
Demonstrar que, somente pelo sacrifício expiatório de Cristo, alcançamos justificação perante o Pai. Nada que o homem faça pode ser equivalente ao sangue remidor de Jesus. Salvação por obras ou méritos próprios é puro engano e levará à condenação.

INTRODUÇÃO
Muitos acham que sua salvação depende de esforços próprios. As religiões pagãs ensinam um relacionamento horizontal onde, por meio de suas filosofias, buscam colocar na mente dos adeptos que eles podem solucionar os problemas humanos e chegar espiritualmente a um estado de perfeição. A religião católica romana é uma das principais a ensinar salvação por méritos pessoais. Muitos crentes, infelizmente, acabam ensinando o mesmo, ao afirmarem que obedecem uma ou outra doutrina, para se salvarem. Alguns dizem estar lutando, para alcançar a salvação. Isto é um erro! Devemos lutar, não para conseguir a salvação, pois esta Jesus já a conquistou por nós no Calvário, mas para não perdê-la.

QUESTIONÁRIO
1. Com a queda no éden, qual é a condição de todo o homem?
Rom. 3:23; 5:17; 6:23; 11:32; Gál. 3:22. Encerrado debaixo do pecado e da desobediência, sua recompensa é a morte.

2. Tem o homem condições de resistir ao mal e ao pecado?
I Cor. 10:13; II Ped. 2:9; Salmo 34:17-20. Adão verdadeiramente tinha condições de derrotar a Lúcifer, pois era perfeito e não tinha sofrido ainda com o estigma do pecado. Pós Adão, o homem natural, imperfeito, debilitado e escravo (Rom. 6:16-18), só pode resistir à tentação, se subordinado a Cristo e no amor de Deus. Uma vez convertido, Deus não permite que este seja tentado além de suas forças. O crente que cair, não pode alegar que a tentação foi demasiada forte para ele.

3. Como pode então o homem ser justificado ou declarado justo e ser salvo?
A salvação só é possível pela graça ou misericórdia de Deus (Tito 3:7; Rom. 3:23-26). Jesus, homem perfeito, não pecou e morreu injustamente, assumindo sobre Si nossas culpas. Por Ele e por Seu sangue derramado nossos pecados são perdoados e somos salvos (Rom. 5:8,9).

4. Por que foram importantes a vida sem pecado e a morte de Jesus?
Jesus, à semelhança de Adão, era homem perfeito (Rom. 5:15-19). Lúcifer derrotou a humanidade derribando um homem; um homem como Adão o derribaria. Não pecando, Jesus passou a prova e morreu sem culpa (I Ped. 2:22). O segundo Adão venceu! Isto lhE possibilitou ressuscitar e resgatar os que dentre os homens nEle crerem. Sem a morte de Jesus, não haveria ressurreição; o império da morte seguiria seu curso e o homem dormiria eternamente no pó. Jamais reviveria. Ressuscitando um homem para a vida eterna assegurava-se a garantia de ressurreição e vida a todos os da Fé (I Cor. 15:21, 22, 45).

5. Como é possível ser justificado e salvo das conseqüências do pecado?
Atos 13:38, 39. Considerando o pagamento de seus pecados por Cristo homem e recebendo-o como seu substituto e Salvador (Mat. 20:28); crendo no sangue remidor por Ele derramado por ti.

6. Onde entram então nossas obras de obediência a Deus?
As obras são indispensáveis na vida de um salvo, pois representam o fruto de sua salvação e vida em espírito. Dizer-se salvo e seguir na desobediência e obras da carne é mentir e ter uma fé morta. Portanto, nossas obras não são praticadas para sermos salvos, mas porque somos salvos (Efés. 2:8; Gál. 5:22; Tiago 2:17, 18).

7. Quer dizer que, se uma pessoa crer, receber o santo batismo e morrer no mesmo dia, sem ter a oportunidade de praticar muitos ensinamentos, esta pessoa também está salva?
Sim, exatamente! Jesus já pagou o preço de sua redenção. Se viver, no entanto, deverá produzir fruto de salvação.

8. Que condenação recai sobre os que pregam salvação por obras?
Estes estão subestimando e anulando o sacrifício de Cristo. Se podemos nos salvar por nossos próprios méritos e pelo que somos e fazemos, Jesus morreu em vão e Deus perdeu Seu tempo. Demonstrou um amor inútil e desnecessário sacrificando injustamente Seu Filho.

9. Assim sendo, devemos abandonar a guarda dos mandamentos e vivermos segundo o mundo?
De modo nenhum. Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele (Rom. 6:2). O amor produz em nós a obediência espontânea (João 14:21).
Os que vivem na carne e no pecado, estes sim, não conseguem se submeter à Lei de Deus (Rom. 8:5-8).

Lição 3 - Arrependimento e Remissão

Objetivo da LIÇÃO
Provar que somente por meio de uma conversão sincera, que inclui o arrependimento, é viável ao pecador obter a graça salvadora de Jesus. Sem arrependimento não é possível o novo nascimento e a transformação do homem em uma nova criatura, um filho de Deus.

INTRODUÇÃO
O arrependimento é o primeiro passo para a salvação. Inútil é pensar que por tradição religiosa, prática de boas obras ou de filosofias, alguém possa se remir ou chegar à perfeição. Uma vez arrependido, disposto a renunciar a vida de pecados e recebendo a Cristo-homem como o Messias e Salvador, abre-se o caminho para a remissão e cancelamento das transgressões. Mesmo nossos filhos, criados ou não na doutrina, ao atingirem a idade da razão (adolescência), necessitam se arrepender e receber ao Messias Jesus, como Salvador. Os chefes de família e suas esposas carregam sobre si a grande responsabilidade da decisão da salvação dos filhos menores. Ao se converter, o carcereiro de Filipos pode estender a chance de salvação também aos seus familiares. Os casais que servem a Deus e educam suas crianças na fé dos santos, não precisam se preocupar com a salvação destas, no período anterior à adolescência, pois são santificadas na fé dos pais.

QUESTIONÁRIO

1. Que importante mensagem pregava João Batista e Jesus?
João veio para levar Israel a Deus e tanto ele quanto Jesus anunciaram o arrependimento e a remissão de pecados Mar. 1:4, 14, 15; Lucas 1:66, 67; 3:3; 24:47.

2. Tinham os apóstolos como importante esta pregação?
Atos 2:38; 10:43; 13:38; 26:13. Sim, conforme as instruções do Mestre, os apóstolos se empenharam nesta missão.

3. A que podemos comparar uma conversão e arrependimento sincero?
Romanos 6:1-3. É como morrer com Cristo, para as coisas deste mundo.

4. Que seriam evidências de um verdadeiro arrependimento?
II Crôn. 7:14; Ezeq. 33:14-16; Atos 3:19; Prov. 28:13. Admitir a culpa e deixar de praticar o pecado, buscando uma mudança de vida.

5. Que passo importante deve ocorrer logo após a conversão?
Mateus 28:19, 20; Atos 2:38; 22:16. O novo convertido deve receber instruções básicas essenciais e ser batizado. Após o batismo este seguirá aprendendo, no objetivo de chegar a varão perfeito.

6. Por que rejeitamos a doutrina do batismo infantil?
Criança não tem como arrepender-se e crer e estas são condições necessárias.

7. É válido o arrependimento e a conversão em qualquer organização religiosa?
Deus pode e opera a conversão do pecador onde e como Ele quer, todavia o crescimento espiritual na Palavra, produzirá o temor e este buscará a verdadeira fé.

8. Que vem a ser remissão de pecados e por que é necessária?
Remissão é o resgate; o pagamento do preço pelo pecado. O preço foi altíssimo: a morte e o sangue inocente de Jesus. A concretização do processo de remissão ocorre no verdadeiro batismo, que simboliza morte e ressurreição com Cristo (Rom. 6:1-4; I Ped. 1:18, 19; Apoc. 5:9; I Tim. 2:6).

9. Pode-se obter remissão de pecados por outros meios?
De modo algum. Somente por meio do Messias Jesus, o segundo Adão, o homem pode ter certeza da salvação e ressuscitar para a vida eterna (João 1:29; I Cor. 15:22; Hebreus 5:9).

10. Que propostas de remissão fora da verdade bíblica, temos atualmente?
Muitos meios tem sido propostos, visando um aprimoramento espiritual, ou um resgate especial após a morte. Entre estes métodos figuram as filosofias das religiões orientais, budismo, rosa-cruz, etc, onde por meio de esforços humanos o homem consegue uma melhor vivência com seu próximo e alcança estágios de aperfeiçoamento. Outro esquema é o da reencarnação, que promete através de sucessivos nascimentos, um final feliz. A religião papal, propõe outro plano, tornando possível por meio de indulgências, missas, rezas e sacrifício, arrancar do purgatório, os mortos que deixaram pendentes alguns pecados. Em todos estes casos, o homem não tem que se preocupar em deixar o pecado totalmente. É exatamente isto que Lúcifer quer: que o homem morra no pecado! Lembramos que remissão só se obtém pelo precioso sangue do Cordeiro e que, após a morte, nada mais resta a fazer.

Lição 4 - O batismo bíblico

Objetivo da LIÇÃO
Evidenciar a importância e a necessidade urgente do convertido receber o santo batismo para remissão de pecados. Revelar que não é qualquer batismo, feito por qualquer líder ou em qualquer religião, que é verdadeiramente bíblico e reconhecido por Deus.

INTRODUÇÃO
Não resta dúvidas que, sem o batismo a pessoas segue em seus pecados, ainda que arrependido. Saulo tinha experimentado um encontro com Jesus, mas ainda não estava salvo. O mestre o instruiu a entrar em Damasco e lá se apresentar a um ministro da Igreja de Deus, por nome Ananias. Este lhe diria o que convinha fazer. Ananias ordenou-lhe que fosse imediatamente batizado, para se lavar de seus pecados. Paulo estava convertido, mas não remido. Muitos milhares estão atualmente em idêntica situação, não por lhes faltar um batismo, mas por aceitarem Jesus numa fé diferente, por receberem qualquer batismo, fora das Escrituras e por se incorporarem em qualquer religião. Salvação é coisa séria e todo o que aceita a Cristo deveria ser mais prudente e examinar melhor as Escrituras, não acreditando cegamente nos homens. Se julgam que foi o Deus da Palavra que os chamou, por que não se humilham diante da Palavra de Deus.

QUESTIONÁRIO
1. Que passo deve dar imediatamente todo aquele que se converteu, ou que ingressou numa religião fora da Palavra?
Ser batizado para remissão dos pecados (Atos 2:38; Mar. 16:16).

2. Quais são algumas características do verdadeiro batismo bíblico?
Ser por imersão -> Em águas correntes -> Somente para adultos -> Invocando-se o nome de Jesus - >Por verdadeiros ministros de Deus -> Na verdadeira Igreja de Deus

3. Pode um ritual onde se aplica aspersão, ser considerado batismo?
De modo algum. A palavra batismo , no original grego (baptisma), significa imersão ou mergulho. Aspergir (gr. rhantizo - rantizw - Heb. 9:13) ou derramar (gr. ekcheõ- ekcew - Atos 2:17), nada tem a ver com o verbo batizar. O falso batismo é fruto do comodismo dos que não tem o temor de Deus.

4. Desde que feito por fé, pode qualquer batismo ter validade diante de Deus?
Biblicamente só há um batismo (Efés. 4:5). Se a pessoa receber um falso batismo, ainda que com fé, este não tem validade. Ficar confiante, estando no erro, corre-se o risco de perder definitivamente a salvação ou de nunca conseguí-la.

5. Além da remissão de pecados, que papel importante desenvolve o batismo?
Nos incorpora no Corpo de Cristo, a Igreja, e na família de Deus, fazendo-nos descendentes de Abraão e herdeiros das promessas (Atos 2:41, 47; Gál.3:27-29).

6. Que importante simbolismo temos no batismo em Cristo Jesus?
Morte, sepultamento e ressurreição com Ele (Rom. 6:3-7; Col. 3:1).

7. Em que nome devemos ser batizados, considerando-se Mateus 28:19 e Atos 2:38?
Jesus ordenou a Seus apóstolos que fizessem discípulos e os batizassem, mas que primeiro esperassem em Jerusalém, pelo revestimento do Espírito Santo (Luc. 24:47-49; Atos 1:4, 8). O poder de Deus lhes possibilitaria doutrinar e guiar a Igreja em toda a verdade (João 14:26 e 16:13). Uma vez revestidos, usaram o nome de Jesus no batismo e nenhum registro há, onde tivessem usado a fórmula adotada mais tarde pela religião papal. O uso da expressão: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, foi realmente adotado mais tarde, como confessam os escritores católicos. A nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém, pg. 1896 diz de Mateus 28:19:
“É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar em nome de Jesus cf. At 1,5 + 2,38. Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da trindade...”.
Alguns textos bíblicos que confirmam o batismo em nome do Senhor Jesus:
Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5 I Cor. 1:13

8. É correto a interpretação apostólica usando o nome de Jesus?
Sim. Neste nome temos a cura das enfermidades e o perdão dos pecados. O nome seria Jesus, pois este nome significa: Yahweh é salvação e Ele salvaria Seu povo de seus pecados (Mat. 1:21). Oséias, filho de Num, para salvar o povo, teve seu nome modificado para Jah-Oshea, Yehoshua, ou Josué. Jah é abre-viatura de Yahweh e o Oshea significa salvação. Daí o significado do nome Jesus. Yehoshua no cativeiro babilônico variou para Yeshua (conforme textos em hebraico), donde foi transliterado pelos LXX, cerca de 280 anos a. C para o grego Iesus - Ihsous, Jesus, em português.

10. Os apóstolos convidavam ou ordenavam as pessoas a se batizarem?
As pessoas evangelizadas recebiam ordem dos apóstolos a se batizarem imediatamente, diferentemente de hoje, onde aprendem não ser importante o batismo

Lição 5 - Incorporados na Igreja

Objetivo da LIÇÃO
Provar a importância e a necessidade de estarmos na Igreja de Deus e em plena comunhão com todos os irmãos, pois ligados na Igreja, estamos ligados no Cabeça desta que é Cristo Jesus. Permanecer fora significa estar igualmente desligado de Cristo.

INTRODUÇÃO
Placa e denominação de igreja não salvam a ninguém, é o que estamos acostumados a ouvir. Outros dizem: “Eu sou a Igreja”, tentando provar que não é necessário estar vinculado e comprometido com a Igreja. Muitos querem servir a Deus a seu próprio modo; querem “ser livres” e não ter que se submeter às autoridades bíblicas. Outros há que são contra a devolução dos dízimos e, estando desvinculados, não terão este compromisso. É o comodismo predito por Paulo, quando os homens não suportariam a sã doutrina. A verdade é que, ao aceitarmos a Jesus e Sua Palavra, temos que estar ligados nEle. Esta ligação se dá pelo santo batismo. Daí somos automaticamente incorporados na Igreja, que é uma associação dos santos e onde temos privilégios e deveres. Temos que viver em unidade e comunhão fraternal. Dependemos uns dos outros e todos de Cristo. Batismo, Ceia do Senhor, evangelismo, ordenação ministerial, oração e unção de enfermos, aconselhamento e vida em comunhão, são coisas impossíveis ao que estão de fora!

QUESTIONÁRIO
1. À luz das Escrituras, que vem a ser a Igreja? Quantas Igrejas existem?
I Cor. 12:12-14, 20, 27; Rom. 12:5. II Cor. 11:2. A Igreja é o Corpo de Cristo e obviamente que Ele só tem um Corpo!

2. Pode uma pessoa isoladamente se considerar como Igreja?
I Cor. 12:14, 20. Assim como uma parte de nosso corpo não pode se considerar como o corpo inteiro, assim uma pessoa é apenas um membro.

3. Quem é o fundador da Igreja?
Mat. 16:18; Efés. 2:20; I Ped. 2:6-8; I Cor. 3:11. Somente o Senhor Jesus Cristo.

4. Onde e quando foi fundada a verdadeira Igreja de Deus?
Luc. 24:47; Atos 1:8; 15:16, 17. Jesus reedificou o Tabernáculo de Davi e o povo de Deus, Israel, reorganizou-se, tornando-se a Igreja e verdadeiro representante de Deus em Jerusalém, há cerca de 2 mil anos.

5. Que aconteceu com a Igreja primitiva? Acabou-se na Era Negra?
Mat. 16:18; 28:20; Apoc. 12:6, 14-17. A Igreja jamais foi destruída e Cristo, por Seu Espírito, sempre esteve com ela. Foi preservada por 1260 anos da perseguição papal para cumprir o resto de sua missão.

6. De onde se originaram as inúmeras religiões protestantes?
Muitas se originaram na reforma protestante do século 16 e outras derivaram-se destas. É fácil conhecê-las pois apresentam fortes vínculos doutrinários com a religião papal. Ex.: Trindade, celebração de 25 de dezembro, imortalidade da alma, morada no Céu, etc.

7. Pode a verdadeira Igreja surgir do nada em qualquer país?
Muitos fundam suas próprias denominações e alguns vão às águas, se batizam e se ordenam por si mesmos. Evidentemente que estão ligando nada a ninguém, pois eles mesmos não são vinculados a nada. A Igreja tem que ter ministério!

8. Que significa apostasia? Por que houve divisões e heresias desde o princípio?
I Cor. 1:10-13; Rom. 16:17; Atos 20:28-30. O princípio de toda a divisão é admitir-se pensamentos diferentes em termos doutrinários ou apoiar dissensões. Todos devemos procurar ser unidos e colocarmos nossas dúvidas nas mãos do ministério. Qualquer inovação deve ser discutida e aprovada no Concílio Ministerial, antes de ser divulgada. Não aceitar quem sugere divisão na Igreja.

9) Como é possível reconhecer e ingressar na legítima Igreja de Deus?
A Igreja de Deus tem a mensagem do Reino e anuncia o legítimo Evangelho. Não segue as tradições do paganismo e da religião papal. Examinando as Escrituras, já é possível conhecer movimentos ligados à Babilônia e discernir com clareza onde está a verdadeira Igreja de Deus!
Sobretudo, é mister se sujeitar a Deus e deixar-se guiar pelo Seu Espírito Santo.
Ingresso na Igreja: Tendo o conhecimento de toda a mensagem e havendo disposição e decisão, solicitar o batismo.

10) Como devemos viver em nossos dias para não deixarmos a Igreja?
Buscar crescer no conhecimento de Deus, aprofundando-se no estudo da Palavra e vigiar para não ser seduzido pelo maligno. Viver em comunhão, firme na fé e na prática da doutrina e se relacionando plenamente com os irmãos e o Ministério. Não se deixar levar por pessoas desobedientes e contrárias ao ministério da Igreja. Muitos surgem como Coré, Datã e Abirão e, não tendo o aval de Deus, tentam dominar o povo de Deus.
Como conhecê-los? Os tais se empolgam muito no princípio, mas depois quando caem na realidade, começam a fracassar e alguns abandonam totalmente o Evangelho. É só medir a espiritualidade dos tais e você os identificará!

Lição 6 - Trinitarismo, Dualismo e Unicismo

Objetivo da LIÇÃO
Num breve estudo, despertar a atenção dos sinceros para um aprofundamento e pesquisa neste assunto que, embora não pareça de muita importância, tem comprometido muita gente com o anti-cristo e suas falsas doutrinas

INTRODUÇÃO
Assunto de séculos e de muitos concílios esta matéria merece ser analisada com muito cuidado. As religiões tem assumido alguma destas posições sem realmente entender o comprometimento com o erro, pois tais definições doutrinárias chegam a neutralizar a obra vicária de Cristo, como veremos mais tarde. O cristianismo verdadeiro não é uma religião politeísta. Seqüência do judaísmo, deve se manter monoteísta, sob pena de somar forças com as religiões idólatras que tinham vários deuses. A trindade do IV século, diferentemente de hoje, cuidava para não parecer triteísta. Hoje seus adeptos defendem Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, como distintos, havendo até mesmo os que dirigem orações ao Espírito Santo. Poucos tem Jesus como Mediador e se dirigem a Deus. Oram direto a Jesus e, não sabemos o porquê, no próprio nome de Jesus. Na verdade estão perdidos, não sabem a quem se dirigir, não discernindo nada. Vamos estudar e conhecer melhor o assunto.

QUESTIONÁRIO
1. Quando a trindade começou a se firmar como doutrina e qual é sua definição?
No Concílio de Nicéia em 325 d.C e seu principal defensor foi o arcediago Atanásio. Vejamos a definição:
“O Dogma da Trindade - A trindade é o termo empregado para indicar a doutrina central da religião cristã - a verdade de que na divindade há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, estas Três Pessoas sendo realmente distintas uma da outra. Assim, nas palavras do credo Atanasiano: `O Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus; e, no entanto, não são três deuses, mas Deus é um só.'” - The Catholic Encyclopedia - 1912 - Vol. XV - pg. 47.
“Os crentes comuns, e até mesmo a maioria dos mestres cristãos, se fossem solicitados a definir a trindade, apresentariam uma definição «triteísta», e não uma definição «trinitária». ” Enciclopédia de Bíblia e Teologia, Vol. 6, pg. 626.
Russel diz isto porque os trinitarianos persistem em afirmar que as “três pessoas” são «distintas». Aí é triteísmo mesmo!

2. Que é triteísmo?
Crença em três deuses. Segundo Russell Normam Champlin em sua Enciclopédia de Bíblia e Teologia, os mórmons são triteístas, defendendo três deuses distintos, mas esta doutrina está bem presente na trindade de muitos ministros protestantes.

3. Que é panteísmo?
Palavra grega pan, = tudo + théos, = deus. Como própria palavra define, “tudo é Deus”. Deus é a cabeça da totalidade e o universo, o mundo todo, todas as coisas, é Seu corpo. O finito e o infinito é a mesma coisa e o universo passa a ser auto-existente. Portanto, tudo é Deus. A crença panteísta está presente no hinduísmo, no budismo e em outras religiões orientais.

4. Quanto à divindade, qual era a fé do povo judeu?
Monoteísta. Do grego monos, «único» + théos, «Deus», significa a crença em um único e verdadeiro Deus, não se admitindo que hajam outros «deuses». O «henoteísmo» admite a existência de vários deuses, embora entenda que somente um possa e deva ser adorado como Deus.

5. Qual era a relação entre gnósticos e o docetismo?
A palavra docetismo vem do grego dokéo = parecer. Diz-se que o docetismo era uma crença dentro do gnosticismo que imaginava ser Jesus irreal, possuindo um corpo como uma sombra ou um fantasma; uma espécie de representação teatral e não um corpo humano. Negavam portanto a humanidade de Jesus, tendo-a apenas como «aparente». Os gnósticos criam que a matéria era o próprio princípio do pecado e que um ser mais elevado ou divino não poderia estar envolvido com a matéria. A trindade de hoje incorpora a idéia, apresentando um Jesus Deus-homem, de humanidade duvidosa.

6. Que pretende defender o dualismo?
O dualismo se difere da trindade no fato de reconhecer que o Espírito Santo não é uma pessoa, mas segue na fé docetista de que Jesus seguiu sendo Deus aqui na Terra, dupla natureza, etc.

7. De onde vem o unicismo e que ensinam seus defensores?
Doutrina com origem em Sabélio, um teólogo nascido na Líbia, que viveu no III século. Ensinava uma única essência divina que operaria mediante três manifestações temporárias e sucessivas: como Pai, como Filho e como Espírito Santo. Também conhecida por «modalismo», a doutrina combate tendências politeístas e defende Jesus como sendo o próprio e único Deus. Diz que quando Jesus orava, era Sua natureza humana orando à divina. Nega Jesus como Mediador e é extremamente docetista, pois considera Jesus sempre como Deus. Logo Ele não podia ser tentado, tampouco morrer por nós.

8. Pode o Espírito Santo ser considerado uma pessoa?
Não. Espírito na Bíblia é sopro, fôlego ou poder. O Espírito Santo é o próprio Deus ou Seu poder manifesto entre nós.
O Espírito foi derramado (Joel 2:28) -> Encheu as pessoas (Atos 2:2,4) -> Gerou Jesus em Maria (Mat. 1:20) -> Não se fala em trono do Espírito.

Lição 7 - Quem é Jesus Cristo?

Objetivo da LIÇÃO
Desvendar quem realmente é o Senhor Jesus e comparar esta verdade com o que vem sendo pregado ao longo dos séculos. Se não possuirmos uma idéia clara e real com respeito ao Salvador, poderemos incorrer no erro de estarmos abraçando um outro evangelho.

INTRODUÇÃO
Você já aceitou Jesus como seu Salvador? É muito importante que sim, todavia por que aceitá-lo? Quem é Ele e que veio fazer aqui? Líderes religiosos, ao longo dos anos tem tentado defini-lo, bem como a Seu Pai. Jesus, antes de nascer de Maria, era o Verbo ou Palavra de Deus e subsistiu em forma de Deus. Como Verbo, participou da Criação e testemunhou a queda do homem. O primeiro homem, Adão, era perfeito e tinha sob seu comando o domínio de toda a criação. Ele pôs nome nos animais e na sua própria companheira. Tudo estava sob seus pés e de glória e honra era coroado. Não é para menos; a Palavra afirma que Adão fora criado «um pouco menor que os anjos» (Salmo 8:5). Ele tinha condições de vencer a Lúcifer e seguir obediente a Deus. Deus sabia que ele podia vencê-lo e deixou que o enfrentasse . Tendo o livre arbítrio, traiu a confiança de Deus, optou pelo pecado e caiu. Aí entrou em ação o Senhor Jesus, o Messias.

QUESTIONÁRIO
1. Qual era a condição do homem no Éden, antes da queda?
Era perfeito, um pouco menor que os anjos, coroado de glória e honra e era senhor; dominava a todos os seres viventes. (Salmo 8:4-8; Heb. 2:6-8; Gên. 1:26-28; 2:18-20). Os animais viviam em paz entre si e com o homem (Gên. 2:19-20). Tinha o livre arbítrio e condições de resistir a todas as tentações (Gên. 3:17).
Podia seguir vivendo eternamente (Gên. 2:16, 17; 3:3, 22-24).

2. Que tipo de proposta convenceu Eva e Adão a desobedecerem a Deus?
A ambição e busca insaciável de glória e poder: “...se abrirão vossos olhos e sereis como Deus.” (Gên. 3:5)

3. Com a queda no éden, qual é a condição de todo o homem?
Foi vedado a Adão o caminho à árvore da vida e não obstante viver 930 anos, morreu e deixou a morte e sofrimento como herança a toda a humanidade. O homem é mortal e vulnerável aos ataques de lúcifer. (Rom. 3:23; 5:12,17; 6:23; 11:32; Gál. 3:22).

4. Tem o homem pós Adão, condições de resistir ao mal e o pecado?
Com a queda, o homem se tornou frágil (Rom. 6:16-18). Deus agora limita a ação de satanás sobre o homem. No caso da provação de Jó, por exemplo, Deus permitiu que o inimigo o submetesse a duras provas, todavia que não o matasse (Jó1:1, 8-12; 2:1-7; 1:22; 42:10). Deus não permite que o inimigo nos submeta a sofrimentos e tentações além do que podemos suportar (I Cor. 10:13; II Ped. 2:9; Salmo 34:17-20; Heb. 2:17, 18). Nossa vitória é em Cristo (Rom. 6:11).

5. Por que Jesus é a única esperança do homem?
Sentenciado à morte e ao desaparecimento, o homem não tinha como se livrar da servidão do pecado e da morte. Era mister que um outro homem, mas na condição perfeita de Adão, o resgatasse (Heb. 2:15; Rom. 6:17-22; I Cor. 15:21,22 ). Deus disse à serpente que da semente da mulher, a quem ela enganou, nasceria um que lhe esmagaria a cabeça (Gên. 3:15). Jesus foi gerado, não pelo homem, mas pelo próprio Deus, pela ação de Seu Espírito. Adão criado, Jesus o único gerado de Deus. nEle não havia pecado! (I Ped. 2:22; Heb. 4:15; João 8:46). Jesus seria provado sem limites, à semelhança de Adão. Se pecasse, seria um homem pecador como todos e não haveria esperança de resgate. Se Ele chegasse à morte sem pecar, estaria sendo sacrificado sem merecer. Estaria pagando o preço da salvação dos que morrem por méritos, por pecado.

6. Sendo Jesus em forma de Deus, como seria possível ser exposto a provas e morrer pela humanidade?
Ao se tornar carne, Jesus abriu mão de sua divindade, Se esvaziando e se tornando 100% homem (Filip 2:6-8). Nos dias de Sua carne, era somente homem e menor que os anjos (Heb. 2:9). Foi perseguido na infância por Herodes, mas protegido pelo Pai, sobreviveu. Após o batismo foi submetido a provas que certamente nós jamais resistiríamos, mas Ele as venceu. Ele era o segundo Adão, o homem que venceria a lúcifer. Se não fosse totalmente humano, não teria como morrer, ou Sua morte seria uma farsa e não teria validade para dar condições de ressurreição e vida eterna aos descendentes de Adão (Heb 2:10-16). Em Cristo, Deus provou que Adão poderia ter vencido ao inimigo!

7. Neste caso, como ficam as religiões que defendem Jesus-Deus aqui na Terra?
Estamos falando de Jesus, de Seu nascimento à Sua morte. Neste período ele era somente homem. Embora com boas intenções, os teólogos confessam a fé docetista e pregam um Jesus irreal, que tanto podia ser Deus, quanto homem. Assim fosse Ele não era menor que os anjos e Sua morte seria duvidosa. Com isto negam a humanidade dEle, enquadrando-se entre os que não confessam Sua vinda em carne. Quem, nas entrelinhas nega a humanidade de Jesus, confessa mensagem do anti-cristo e esta não salva o pecador (I João 4:2,3; II João 7).

8. Tendo Jesus vencido as tentações, o pecado e a morte, que lhE sucedeu?
Foi exaltado, feito Senhor e Cristo e devolverá ao homem no milênio, o domínio e a paz perdida (Filip. 2:9-11; Atos2:36; 5:31; I Cor. 15:27,28; Isaías 11:6-9)

Lição 8 - Jesus não ressuscitou num domingo

QUESTIONÁRIO
1. Que pediram a Jesus os escribas e fariseus, para provar Sua messianidade?
Mateus 12:38-40; 16:4; Jonas 2:1. Eles não se contentavam com tudo que Jesus ensinava e com os milagres que realizava. O único sinal seria o do profeta Jonas.

2. Quando Jesus foi colocado no túmulo cedido por José de Arimatéia?
Marcos 15:42,43; Lucas 23:52-54. Antes do pôr-do-sol.

3. Biblicamente, quando termina e começa um dia?
Ao pôr-do-sol. Deut. 21:22,23; Josué 8:29; Luc. 13:14; Marcos 1:32; João 19:31.

4. Segundo Lucas 23:56, quando as mulheres prepararam as especiarias e ungüentos para ungir o corpo do Senhor?
Antes do Sábado do Senhor, ou seja, na sexta-feira.

5. Na visão de Marcos, quando elas foram cuidar destes preparativos?
Marcos 16:1. Depois do sábado.

6.Como esclarecer esta aparente contradição entre Lucas e Marcos?
Na verdade não existe contradição alguma, muito pelo contrário, agora temos subsídios para entender que Jesus morreu numa quarta-feira. Analisando Lucas 23-49-56, notamos que Jesus foi retirado do madeiro e sepultado, antes do pôr-do-sol e, imediatamente, já «amanhecia», começava, o sábado. Que sábado era este? Não havia mais tempo das mulheres prepararem os aromas. No entanto, no verso 56, diz que tais preparativos se deram antes do sábado! Na verdade, naquela semana houve dois sábados. Jesus morreu quarta-feira, 14 de Nisã - preparação do dia 15 (João 18:28; 19:14), e foi sepultado antes do pôr-do-sol (João 19:31). Quinta, dia 15, era o grande sábado da páscoa, o primeiro dia dos pães asmos, um sábado cerimonial (ver pergunta nº 7). Sexta elas prepararam os ungüentos; Sábado (dia do Senhor), descansaram conforme o mandamento e no 1º dia da semana, foram de madrugada, ungir o corpo do Senhor.
Marcos, portanto, está certo e sábado que tinha passado era, não o do Senhor, mas o dia 15 de Nisã, quinta-feira.

7. Havia outros sábados, além dos Sábados do Senhor?
Lev. 23:24,39,38; Lucas 6:1. Estes eram dias fixos e parte das festas do A.T..

8. Quando as mulheres chegaram ao sepulcro com as especiarias, Jesus já não mais estava lá. Quando então ressuscitou?
Marcos 16:2-6; João 20:1,2; Lucas 24:1. Ao chegar no sepulcro de madrugada, no 1º dia da semana, não encontraram a Jesus. Mateus nos revela quando Ele ressuscitou (Mateus 28:1-6): no fim do Sábado do Senhor. Em uma visita antes de terminar o Sábado as mulheres já constataram a ausência do Senhor.

9. Assim sendo, como chegamos aos três dias e três noites ou 72 horas de Jesus no túmulo?
Consideremos desde quarta ao pôr-do-sol até no findar do Sábado: Exatamente o tempo que Jesus informou aos fariseus.

10. Como ficam os textos que falam em ressurreição no terceiro dia?
Mat. 16:21; 17:23; 20:19; Lucas 9:22. Se você contar quinta como o primeiro, Sábado será o terceiro dia. Se considerar passagens que fala em ressurreição depois de três dias, contando-se do dia da Sua morte, quarta, a ressurreição igualmente será no Sábado (Mat. 27:63; Marcos 8:31).
“Hoje já é o terceiro dia desde que estas coisas aconteceram...” (Lucas 24:21). Que coisas? A referência pode estar relacionada ao selamento da tumba, mencionado em Mateus 27:62-66.
A versão Peshito Siríaca, considerada a mais antiga do mundo diz: “e EIS AQUI, TRÊS DIAS TEM PASSADO DESDE QUE TODAS ESTAS COISAS OCORRE-RAM...”
Outra passagem a considerar é a de Marcos 16:9. Sabe-se que, originalmente os textos sagrados não vinham pontuados, de forma que, a pontuação bem como a divisão em capítulos e versículos, foram acrescidos posteriormente. Um remanejo na vírgula deste verso o deixa assim: “E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena...”
Conclusão: Jesus disse que passaria os três dias e três noites no seio da terra. Este foi um sinal importante e vale muito mais que as tradições de Roma.

Lição 9 - Templo do Espírito Santo

Objetivo da LIÇÃO
Provar a necessidade de santificação e domínio de nossos membros e de nossa carne, para não pecarmos, uma vez que nos unimos com o Senhor. Este domínio inclui rechaçar vícios e costumes herdados dos gentios que não conhecem ao Senhor.

INTRODUÇÃO
Ao recebermos o santo batismo, nos unimos ao Senhor e passamos a fazer parte de Seu Corpo, a Igreja. Individualmente somos membros e nos tornamos Sua morada, habitação de Seu Espírito. Rompemos com o mundo, seus costumes carnais e diabólicos e não mais concordamos com muitos de seus conceitos e valores. Agora nos orientamos pela Palavra de Deus e dela tomamos os exemplos e modo de vida. Os vícios em geral, as drogas, a prostituição, tudo deve ficar para trás, pois agora é Deus quem habita em nós. Igualmente o uso dos manjares abomináveis do mundo, deve desaparecer de nossa mesa e dar lugar a uma alimentação sadia que não contrarie a Palavra de Deus nem prejudique nossa saúde. Tudo que fere ou destrói nosso corpo, destrói o Templo do Espírito Santo. O profeta Daniel e seus companheiros estavam conscientes destas coisas e recusaram a comida e bebida real (Daniel 1:5-8).

QUESTIONÁRIO
1. Uma vez salvos em Cristo e mortos para o pecado, como devemos ser?
Rom. 6:11-13; Efés. 4:17; 5:11,12; Col. 3:1-3. Devemos nos afastar das práticas pecaminosas e de nossa associação com os ímpios e buscarmos as coisas de cima.

2. Que é nosso corpo para Deus?
Templo do Espírito Santo. I Cor. 3:16; 6:19, 20; João 14:23.

3. Pode o crente se achar envolvido em vícios, prostituição e adultérios?
Como santuário de Deus, não pode-mos unir Seu templo com as trevas.
O fumo, as drogas e o álcool são agentes destruidores e quem destruir o Templo de Deus, será igualmente destruído (I Cor. 3:17; II Cor. 6:16)
Prostituição: Relação sexual fora do casamento, entre pessoas solteiras (Efés 5:5; I Cor. 5:9; 6:18; 7:2; Col. 3:5,6; Apoc. 21:8).
Adultério: Relação sexual ilícita, envolvendo uma pessoa casada e uma solteira ou duas de diferentes casamentos (êxodo 20:14; I Cor. 6:10; Heb. 13:4) .

4. Em termos de comida e bebida, há alguma recomendação bíblica?
Daniel e seus companheiros recusaram a comida e bebida de Babilônia. Deus dá-nos referências dos animais limpos e imundos em Levítico 11 e Deuteronômio 14 e recomenda que sejamos santos e não nos tornemos abomináveis.

5. Com relação aos animais imundos, por que rejeitá-los?
Animais imundos não foram autorizados como alimento ao povo de Deus e nem serviram para os holocaustos. Os que os usavam eram abomináveis (Isaías 65:3-5 ;66:17). O profeta compara o porco com o rato e diz que serão consumidos os que comem tais abominações. O povo santo fazia diferença entre um e outro (Ezeq. 22:26; 44:23) e não comia mesmo (Atos 10:14 )!

6. Alguns textos não parecem permitir uso de todos os manjares?
Isolar versos bíblicos contraria a hermenêutica. Temos que entender os versos, comparando e relacionando-os com todo o capítulo (I Cor. 2:13; Isaías 28:10, 13). Alguns versos citados são:
O que entra pela boca não contamina o homem (Mat. 15:11, 20). Aí Jesus trata de comer sem antes lavar as mãos e não de carnes imundas. Lençol com animais purificados (Atos 10:11-15,28): Representa os gentios convertidos. Se os animais tivessem sido purificados, Apoc. 18:2 não falaria mais em ave imunda e aborrecível. Pela oração é santificado (I Tim. 4:3-5): A oração não santifica o que o próprio Deus declarou imundo. Se assim o fosse e seus defensores teriam que comer de todos os animais (ratos, cobras, insetos, cães, etc.), pois, como dizem, não há nada que rejeitar. Querer usar o texto para liberar o apenas o porco, está errado. Se a oração santifica a tudo, que comam de tudo! A Palavra, porém, fala de manjares que Deus criou para os fiéis. Conheça-os lendo Lev. 11 e Deut. 14.
Os subprodutos, principalmente do porco, como o toucinho (bacon) e a banha muitas vezes se acham nas fórmulas de alimentos industrializados, exigindo nossa atenção.

7. Quais são as conseqüências desta desobediência?
De imediato, muitas enfermidades e pessoas que morrem em função de pestes transmitidas por carnes imundas. Muitos vivem pedindo oração, mas não querem abandonar as suas abominações. No futuro, a condenação (Isaías 66:17). Comer carnes imundas e usar o fumo não é muito diferente: o papel é o mesmo!
O povo de Deus deve ser santo, abandonar o costume dos gentios e abster-se de todas as abominações.

Lição 10 - Dons e Batismo com o Espírito Santo

Objetivo da LIÇÃO
Esclarecer o motivo do recebimento do Espírito Santo por todos os que se tornam filhos de Deus, mediante o arrependimento e a remissão de pecados. Somos testemunhas de Cristo e devemos anunciar com poder, firmeza e autoridade o Reino de Deus que em breve será instaurado aqui na Terra.

INTRODUÇÃO
Quem tem o Espírito Santo e a partir de quando? Tema de muita controvérsia, pois existem diferentes opiniões. Uns acham que todas as pessoas, mesmo na idolatria, recebem o dom (caso dos carismáticos católicos), outros acham que é só quem fala ou já falou em línguas que tem o batismo e o Espírito ou selo da promessa. Será que pode alguém que diz ter recebido o Espírito Santo, o dom de línguas ou profecia, seguir doutrinas pagãs e erradas por toda a vida ou até morrer no engano? É muito estranho que, nestes casos, o Espírito não tenha operado nenhuma transformação e a pessoa tenha permanecido indiferente diante da palavra e nada tenha aprendido. Será que o Espírito não está atuando?

QUESTIONÁRIO
1. Desde quando o Espírito de Deus opera no homem e que faz?
João 16:8-11. Quando o pecador começa a se interessar pela Palavra e decide mudar de vida é o Espírito que já está atuando em sua vida.

2. É correto, porque Deus está atuando na vida de alguém, dizermos que esta pessoa tem o Espírito Santo?
Não. O Espírito só habita na pessoa quando esta alcança remissão de pecados e passa a servir a Deus (Atos 2:38; 5:32).

3. Antes do Pentecostes, a quem era dado o Espírito Santo? Que importante mudança ocorreu na era da Igreja?
Aos líderes do povo e principalmente aos profetas. Estes últimos eram porta-vozes exclusivos de Deus (Heb. 1:1). A partir do Pentecostes o Espírito passou a ser concedido a toda a carne, isto é, a todos os que serviam a Deus (Joel 2:28; Atos 2:17). Este «toda a carne», não se aplica aos que não servem a Deus, pois estando na carne não pode neles habitar (João 14:17; Atos 5:32; Rom. 8:1,9,13). Hoje, falar da Palavra não é algo restrito aos profetas, mas todos os membros da Igreja devem profetizar ou pregar a mensagem (Atos 8:4; Apoc. 10:11).

4. Como distinguir alguém que realmente é batizado ou tem o dom do Espírito Santo?
a) Pelo fruto (Gál. 5:16-22); b) Pela humildade ao receber a Palavra (Atos 17:11 e 18:24-26); c) Pela evolução no conhecimento: João 14:26 e 16:13. Desconfie dos que dizem ter o Espírito, mas não evoluem espiritualmente.

5. Só é batizado ou selado com o Espírito Santo quem fala línguas?
De modo nenhum. Paulo fala em nove dons, entre os quais o de línguas. Ao receber a imposição de mãos após o batismo o crente pode falar em línguas ou profetizar, mas pode receber outro dom cuja manifestação não seja no momento. O selo do Espírito é o selo da redenção, da salvação; está presente em todos os salvos, e nada tem a ver com dom de línguas (Efés. 4:30; I Cor. 12:13).

6. É necessário que todos falem em línguas e tenham dons similares? É correto orar todos juntos ou falar todos em línguas ao mesmo tempo?
Certas denominações incentivam a que todos seus membros falem em línguas, alegando que os que não falam, não tem o Espírito, nem receberam o batismo. Os dons são distribuídos na Igreja conforme a vontade de Deus e não é certo que todos tem que falar línguas (I Cor. 12:11,30; 14:18-24). Quando houver línguas, “que falem dois ou quando muito, três , e por sua vez, e haja intérprete”. Caso contrário, que “fale consigo mesmo e com Deus” (I Cor. 14:26-28). Para orar ou profetizar a regra é a mesma. Um após o outro para que a Igreja ouça, confirme com o «amém» e seja edificada (I Cor. 14:29-32). Lembrem-se que o homem espiritual pode se controlar e sabe respeitar a ordem e reverência no culto (I Cor. 14:26,32, 37-40). Cremos no batismo com o Espírito Santo e em todos os dons. Cremos que a Igreja verdadeira é portadora de todos (I Cor. 1:7), todavia seu exercício deve ser com ordem e reverência.

7. Existem profetas líderes na era da Igreja, como no Antigo Pacto? Como conhecer alguém que verdadeiramente tenha o dom de profecia?
Diferentemente do Antigo Pacto, existem sim profetas na Igreja, mas sua função é de auxiliar e não de comandar (Atos 11:27,28; 13:1; 15:32: 21:9-11). Note que no A.T. havia sempre um profeta por vez, enquanto que na era da Igreja, haviam vários ao mesmo tempo e o Ministério da Palavra era dos apóstolos (Atos 6:2,4). Jesus deu a entender que João Batista foi o último dos profetas antigos (Luc. 16:16).
a) Auxilia o Ministério e a Igreja, esclarecendo acontecimentos.
b) Não se posiciona contra a Palavra de Deus e contra o Ministério.
c) Respeita as diretrizes da Igreja.

8. Devemos crer em todo o espírito? Corremos risco, avaliando a operação espiritual nas seitas de nossos dias?
Somos orientados e examinar os espíritos, se são de Deus (I João 4:1,6). O padrão para isto é a Bíblia Sagrada. Os falsos profetas modernos apresentam algum fundamento bíblico ou algum vaticínio cumprido, todavia para firmar, ganhar credibilidade e depois enganar. Temos que examiná-los por tudo que ensinam (Deut. 13:1-4; II Cor. 11:13-15).

Lição 11 - Antropologia Bíblica

Objetivo da LIÇÃO
Mostrar com fundamento bíblico o que é o homem e tirar das mentes o paganismo herdado no tempo em que éramos gentios. Muitos entendem o homem e seu futuro totalmente fora dos ensinos bíblicos e isto pesa muito na compreensão do processo de salvação.

INTRODUÇÃO
Antropologia vem de anthropos «homem» + logia «estudo». Estudo do homem. O homem foi criado um pouco menor que os anjos e deveria dominar sobre a Terra. Foi feito do pó e, se não tivesse pecado, poderia viver eternamente. Derrotado por lúcifer, que o enganou com promessa de imortalidade, desobedeceu ao Criador, tornou-se frágil e trouxe a morte à toda a humanidade. Deveria voltar ao pó e lá permaneceria para sempre, se não fosse o resgate realizado com sucesso pelo verbo de Deus feito carne: O Senhor Jesus Cristo. Que é o homem e que lhe acontece ao morrer? Qual é a verdade bíblica sobre sua constituição? Isto é o que vamos conhecer pela Palavra de Deus.

QUESTIONÁRIO
1. Qual era a condição do homem no Éden, antes da queda?
Era perfeito, um pouco menor que os anjos, coroado de glória e honra e era senhor; dominava a todos os seres viventes. (Salmo 8:4-8; Heb. 2:6-8; Gên. 1:26-28; 2:18-20). Os animais viviam em paz entre si e com o homem (Gên. 2:19-20).

2. Com a queda no éden, qual é a condição de todo o homem?
Rom. 3:23; 5:17; 6:23; 11:32; Gál. 3:22. Encerrado debaixo do pecado e da desobediência, sua recompensa é a morte.

3. De que foi feito o homem e que lhe ocorre com a morte?
Gên. 2:7; 18:27; Salmo 103:4. Do pó da terra. Segundo estudos, cerca de 15 elementos químicos compõem seu corpo: 72 partes de oxigênio; 13,5 partes de carbono; 9,1 partes de hidrogênio; 2,5 partes de nitrogênio; 1,3 partes de cálcio; 1,15 partes de fósforo e pequenas quantidades de potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio, ferro, silício, iodo e flúor. Na morte o homem volta à terra e nela se desfaz (Gên. 3:19; Jó 34:15; Salmo 146:4; 104:29; Ecl. 3:20 e 12:7).

4. Quem foi seu Criador?
Deut. 4:32; Ecl. 12:1; Salmo 95:6; 100:3; Isaías 45:12; Mat. 19:4; Atos 17:29. Deus.

5. Que falsas teorias existem respeito a natureza do homem?
Cristãos e pagãos que o homem possui duas naturezas: Material e imaterial. A material é mortal e vai ao pó, mas a imaterial é imortal e continua vivendo após a morte. Descrevem o corpo como uma prisão temporária do «espírito» ou «alma», termos que interpretam diferentemente do significado bíblico.
Dicotomia e tricotomia:
Do grego temno «cortar», dicha «em dois», tricha «em três».
Dicotomia: Alguns teólogos dividem a natureza do homem em duas partes, corpo e espírito. Afirmam que alma e espírito referem-se a uma substância imaterial, vista sob dois ângulos.
Tricotomia: Natureza do homem dividida em três partes: corpo «soma»; alma «psuche» e espírito «pneuma». Todas são falsas, pois defendem que o homem é divisível e uma parte deste segue vivendo após a morte.

6. Biblicamente, qual é o significado para espírito e alma?
Espírito, hb. «ruach» é o fôlego de vida (Gên. 2:7; Jó 27:3; 33:4). Os animais igualmente tem espírito ou fôlego de vida (Gên. 7:21,22; Ecl. 3:19). Na morte, o fôlego de homens e animais têm o mesmo destino: retornam ao Criador (Ecl. 3:21 e 12:7).
A palavra fôlego se relaciona a «ar» ou oxigênio. Oxigênio é indispensável à vida animal e humana. Pelos pulmões, entra na corrente sangüínea. O sangue leva o oxigênio às células. Na morte os pulmões e o coração param de funcionar, e o sangue não circula. Não havendo fôlego, não há vida. O cérebro e o sistema nervoso são paralisados.
Alma, hb. «nephesh», latim «anima» aplica-se ao ser vivente (animal ou homem) em sua plenitude, ou seja, o corpo + fôlego ou espírito. Alma também pode ser vida ou sangue (Lev. 17:11-15).
Textos onde alma é = pessoa: Gên. 46:27; Atos 2:41; 7:14; 27:37; Tiago 5:20.
Animais são almas: Gên 1:20, 21; 2:19; 9:10-17; Lev. 11:10,46.

7. Qual é o estado do homem na morte?
Já que o homem é uma unidade, na morte nada resta vivo e este entra num estado de total inconsciência (Jó 14:21; Salmo 6:5; 115:17; 146:4; Ecl. 9:5,6).
Os mortos estão dormindo (Dan. 12:2; Mat. 27:52; Lucas 8:52; João 11:11-14; Atos 2:29; 7:60; 13:36; I Cor. 15:6,18,20; I Tess. 4:13-15). A única esperança de vida do homem está na ressurreição (Isaías 26:19; I Cor. 15:51,52; Lucas 14:14).

Lição 12 - Imortalidade e o fim dos ímpios

Objetivo da LIÇÃO
Provar que todo o homem é mortal, uma vez que Deus lhe advertiu de que morreria, se pecasse. No entanto, é possível se chegar à imortalidade, mediante Cristo. Quem recusar o Senhor, sofrerá o dano da primeira e da segunda morte e desaparecerá para sempre.

INTRODUÇÃO
É incrível como a mensagem enganadora de Lúcifer (“...Certamente não morrereis” - Gên. 3:4b) tenha aceitação até hoje e como se arraigou nas religiões. Junto com ela, se implantou idéias estranhas sobre a natureza do homem e sobre seu destino após a morte. Muitos tem por certo que, ao morrerem, vão direto para o Céu ou a um lugar intermediário, onde já em gozo, só esperam o dia final. Não resta dúvidas que o paganismo garantiu também seu lugar nas religiões “cristãs”. Platão (427-347 a.C), um filósofo grego discípulo de Sócrates (469-399 a.C), nasceu em Atenas; viveu na era de ouro da cultura grega e foi responsável pela formulação da teoria da imortalidade da alma. Exerceu influência em pensadores ocidentais. Seu aluno, Aristóteles (384-322 a.C.) foi mestre de Alexandre, o grande, e instrumento para semear a filosofia pagã ao mundo. Os escritos de Platão eram utilizados nas escolas gregas e romanas. Agostinho (354-430 d.C.) definiu a natureza do homem na teologia papal e os teólogos protestantes a abraçaram, deixando de lado as Escrituras.

QUESTIONÁRIO
1. Que contraste temos entre a mensagem de Lúcifer e a de Cristo?
Lúcifer pregou a imortalidade, mas Jesus disse que o homem era mortal, ao afirmar que por exercer fé nEle, o homem alcança a vida eterna (João 3:16,36; 5:24,28,29; 6:40,54; Rom. 2:6,7). Todos os que vivem dizendo que o homem é imortal em qualquer condição espiritual, que se não passar a eternidade com Cristo, queimará eternamente num «inferno» de fogo, contrariam as Escrituras. Por que insistiu Jesus em que o homem cresse nEle para ter vida eterna, se todos, de uma forma ou de outra, já a possuem?
“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna...” (I João 5:11,12)

2. Fala a Bíblia que o homem é imortal? Que providência tomou Deus para que ele não se tornasse pecador- imortal?
Gên. 2:17; 3:22-24. Deus falou que o homem morreria e guardou o caminho da árvore da vida. Somente por meio de Cristo o homem pode ter vida eterna. Uma vez que a natureza do homem, segundo as Escrituras, é indivisível, quando ele morre, nada, absolutamente nada resta vivo e ele depende 100% da ressurreição. Leia ainda Jó 4:17; I Cor. 15:53,54; II Cor. 4:11; 5:4; I Tim. 6:16. A imortalidade se origina em Deus. Para o homem a imortalidade é condicional.

3. Quem sofre a pena do fogo eterno, fica queimando toda a eternidade?
Os imortalistas dizem que sim. Note que as cidades de Sodoma e Gomorra sofreram a pena do fogo eterno (Judas 7) e sumiram num momento (Lam. 4:6). Segundo estudiosos, estavam situadas na região do Mar Morto, todavia lá não existe nada queimando atualmente. Isto significa que o fogo é realmente eterno, porque queima até consumir com tudo. Deus acendeu um fogo que não se apagaria para consumir os palácios de Jerusalém (Jer. 17:27; II Crôn. 36:19-21). Está Jerusalém em chamas até hoje? Analise ainda o destino dos rios de Edom (Isaías 34:9,10). Estão ainda queimando?

4. Como entender os textos que falam de um lugar onde o bicho não morre e o fogo não se apaga?
Marcos 9:43, 46. Se há bicho que não morre, significa que está devorando a alguém morto, que tende a desaparecer. O fogo permanece aceso enquanto há o que queimar.

5. É correto considerar o inferno como um lugar de fogo e tormentos? Que é Geena?
A palavra «inferno» se apresenta em algumas versões da Bíblia, mas tem significados diferentes.
Sheol - aparece 65 vezes no A.T. e significa sepultura.
Hades - Em 11 passagens no N.T. e significa sepultura: Mat. 11:23; 16:18; Luc. 10:15; 16:23; Atos 2:27;2:31; I Cor. 15:55; Apoc. 1:18; 6:8; 20:13; 20:14. Em II Ped. 2:4, aparece «tártaro»
Geena ou Vale de Hinom significa lugar de destruição pelo fogo. Era um lugar fora dos muros de Jerusalém usado para incinerar ou queimar detritos e cadáveres de pessoas sem sepulcros ou animais mortos. O fogo era contínuo, uma vez que sempre havia material a ser consumido A palavra aparece 12 vezes no N.T: Mateus 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33;Mar. 9:43,45,47; Luc. 12:5 e Tiago 3:6. Refere-se à futura destruição dos ímpios no lugar chamado «lago de fogo e enxofre».

6. Quando é o tempo de recompensa?
Os justos ressuscitarão para a vida eterna na vinda de Jesus e esta é sua recompensa (I Cor. 15:23; Filip. 3:11; Lucas 14:14; Heb 11:13,39,40; Apoc. 22:12).

7. Qual será o galardão dos ímpios?
Lançados no lago de fogo e destruídos para sempre (Salmo 37:20,35,36,38; 73:18; 92;7; 145:20; Prov. 10:25,30; Isaías 1:28; Mal. 4:1).
Obs.: Muitos usam a parábola do Rico e Lázaro para ilustrar sua teoria de recompensa imediata, todavia devem se lembrar que uma alegoria não pode ser entendida literalmente, sob pena de deixar de ser parábola.

Lição 13 - Humildade e respeito ao Ministério

Objetivo da LIÇÃO
Mostrar que o ministério fiel e dedicado a Deus e Sua Palavra deve ser respeitado, pois é uma instituição divina e responsável pela condução da Obra de Deus. A Igreja deve ser submissa e honrar a seus líderes.

INTRODUÇÃO
O perfeito entrosamento entre os membros da Igreja e o Ministério é fundamental para o sucesso do cumprimento de nossa missão de evangelismo e da espiritualidade do Povo de Deus. O Pastor ou líder, bem como todo o Ministério, para ter autoridade, deve ser santo e irrepreensível e gozar de bom testemunho diante da Igreja e dos de fora. Maus obreiros levam o rebanho ao mau caminho e os irmãos acabam se desanimando. Os irmãos devem ser submissos e cooperadores, afim de que a Obra não sofra interrupções e o Ministério trabalhe com alegria (Heb. 13:17). Não devemos tolerar os maldizentes, difamadores e dissimulados. Tolerar estas pessoas hoje, para não perdê-las é arrumar dor-de-cabeça para a Igreja no futuro. Se alguém desrespeita o ministério, ofende a Deus que o instituiu.

QUESTIONÁRIO
1. Quem estabeleceu o Ministério na Igreja de Deus?
Efés. 4:11; Luc. 6:12,13; I Cor. 12:28; Atos 13:2,3. Não foi o próprio homem!

2. Como deve se comportar o membro do Ministério?
Deve ser irrepreensível (Efés. 1:4; Col. 1:22; Tito 1:6; I Tim. 3:2; I Tess. 5:23)
Temente e capaz (Êxodo 18:21)
Ter bom testemunho e exemplo (Tito 2:7; II Tim. 2:15; II Cor. 6:3)
Ser firme e zeloso no que faz (Tito 1:9).
Tratar bem o rebanho de Deus, com amor e responsabilidade ( I Ped.5:1-3)
Manejar bem as Escrituras (II Tim 2:15)
Ser humilde e pronto a aprender e respeitar os mais velhos e experientes no Ministério (Atos 18:24-26).
Não ser contencioso (I Cor. 11:16; I Tim. 3:3; II Tim. 2:24; Tito 3:2)
Ser contribuinte exemplar (I Ped. 5:3)
Ser confiável no manejo das finanças (I Tess. 4:11; Rom. 13:8; Ecl. 5:10; I Tim. 6:10). Deve ser justo e honesto nos tratos e negócios pessoais; não viver envolvido em dívidas e não ser avarento e mesquinho por dinheiro. Pessoas de vida financeira descontrolada não podem nem devem ocupar cargos na Igreja de Deus.
Não prejudicar a Igreja. Se houver algo em sua vida que prejudique a Obra, deve ser humilde e pedir licença ou demissão.
Suportar as provas (I Tim. 3:10).

3. Como devemos tratá-los? Que ocorreu com os que se lhes opunham?
Heb. 13:17; I Cor. 4:1,2; I Tim. 5:17. Os bons líderes devem ser reconhecidos e tidos por dignos de duplicada honra. Não se deve dificultar seu trabalho, pois isto pode trazer conseqüências aos que põem tropeços e não cooperam (Heb. 13:17; I Tim 5:18). Coré, Datã e Abirão, simplesmente por se enjoarem de Moisés, tentaram provocar uma rebelião e foram punidos por Deus (Núm. 16:3,28-33). O governo de Deus é teocrático e Ele sempre teve líderes sobre o povo (Êxodo 18:21,22).

4. Que critérios deve a Igreja ter aos indicar pessoas para o ministério ou a cargos de oficiais?
Êxodo 18:21; I Tim. 3:10; I Sam. 16:6,7. Deve escolher pessoas capazes para o cargo, tementes, não avarentas, fiéis, irrepreensíveis e de bom testemunho. Nunca escolher pessoas pela aparência ou posição social ou neófitos (novos convertidos ou inexperientes) pois poderemos ter conseqüências. Caberá ao Pastor ou líder principal avaliar indicações e propor as mais viáveis.

5. Como devem os membros agir se perceberem falhas nos seus líderes?
Devem imediatamente comunicar instâncias superiores. Ficar calado é ser omisso e omissão é pecado (Lev. 5:1). Se tiver provas, formule uma denúncia e se não, formule uma suspeita (I Tim. 5:19, 20). Seu silêncio poderá arruinar toda a Igreja.

6. Que pode acontecer quando se tenta enganar ou prejudicar o Ministério?
Você entra em atrito direto com o próprio Deus e pode perder a salvação (Atos 5:1-5,9,10). O ministério é o porta-voz e representa a Deus (Êxodo 18:14,15). Coré, Datã e Abirão, ao resistir e tentar derribar a Moisés, se viram frente a frente com o próprio Deus (Salmo 105:15). Ananias não mentiu a Pedro, mas ao Espírito Santo que nele estava, o que resultou em morte. Não se admirem se alguém que afrontou e mentiu ao Ministério cair e nunca mais se levantar!

7. É justo assalariar pastores para que se ocupem em tempo integral?
Deus tinha no passado um reino sacerdotal destinado a evangelizar as nações. Designou uma das doze tribos, para se dedicar a administração de Sua casa e ordenou que Israel desse o dízimo para sua manutenção. Paulo fala em viver do Evangelho e em não apenas entregarmos os dízimos, mas repartirmos de tudo o que temos com os que nos instruem na Palavra (I Cor. 9:13,14; Gál. 6:6). A Obra de Deus é urgente e é egoísmo sermos negligentes nas contribuições e atrasarmos o avanço do Evangelho.
Um trabalhador é digno de seu salário. Não devemos subestimar o trabalho de um pastor ou evangelista e achar que ele não pode ter um salário digno, não pode tem um bom carro e uma casa para morar, porque trabalha para Deus. Muito pelo contrário, sua missão é nobre e ímpar. Reconheçamos e trabalhemos para que tenhamos mais obreiros no campo, em tempo integral; para que em menos tempo, mais e mais almas possam ser alcançadas pelo chamado de Deus!

Lição 14 - O Véu, Modas e Costumes na Igreja

OBJETIVO DA LIÇÃO
Discorrer sobre a importância e necessidade do uso do véu pelas irmãs nos serviços de culto.
Colocar nossa posição quanto ao uso de modas e costumes e provar que a Igreja tem que zelar para que não entre em nosso meio o mundanismo, tampouco o fanatismo.

INTRODUÇÃO
Deus criou o homem e a mulher, segundo Sua soberana vontade. Estabeleceu que a mulher deveria ser submissa e auxiliadora do homem. Se fosse o inverso, para o autor não haveria nenhuma dificuldade, pois crê que Deus é sábio e tudo que faz é correto; indiscutível e para nosso bem. Para o mundo sem Deus, sabe-mos ser difícil aceitar Sua Palavra, pois não lhE é sujeito (Rom. 8:7,8). A varoa, para ter autoridade e não ficar sob a autoridade do homem e poder orar ou profetizar, deve cobrir a cabeça com o véu. Por outro lado, é mister conservarmos nossa fé e santidade diante deste mundo devasso. Temos que ter nossos próprios valores e não deixarmos que o mundo nos diga o que é melhor, em termos morais, de modas e costumes, etc..

QUESTIONÁRIO
1. Na visão de Paulo, qual é a posição da mulher? Submissão é humilhação?
I Cor. 11:1-3; Tito 2:5. Deus é cabeça de Cristo; Cristo do homem e o homem, da mulher. Não creio que Jesus e o homem se sintam diminuídos por ter alguém sobre si. Da mesma forma, não há porque a mulher se sentir inferior. Entendemos que sua posição de auxiliadora é importante e que sua submissão lhe permite receber proteção do homem. Num casal que serve a Deus, nenhum problema haverá, se observarem as determinações divinas.

2. Por que deve a mulher usar o véu para orar e profetizar ?
A mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade ou poderio (I Cor. 11:10). Duas coisas lembram-na como varoa e denotam sua submissão: O cabelo crescido e o véu. Medite que Paulo disse que se ela não quiser usar véu, que tosquie ou rape a cabeça (vs. 6). Com a cabeça rapada ela pode orar sem véu, porque abriu mão de sua submissão. Todavia ser-lhe-á vergonhoso perante a sociedade, não assumir a condição feminina. Colocando o véu, cobre temporariamente seu símbolo de sujeição e pode adorar em condições de igualdade com o homem. Ademais, note que para o homem, que não tem outro homem como sua cabeça, a natureza prova que o cabelo não é importante e ele fica calvo. Ele, ao contrário, não pode cobrir a cabeça nem deixar crescer o cabelo (vs. 4, 14). Isto lhe é vergonhoso, pois assumiria um símbolo feminino. A mulher só fica calva, por questões de enfermidades. Julgue: é decente a mulher orar sem o véu?

3. Por que o véu não-transparente?
Porque deixa de cumprir seu papel de vedar. Note que outros véus, na Bíblia, tinham a finalidade de separar e esconder alguma coisa e não eram transparentes (Êxodo 26:31-33; 34:33-35; II Cor. 3:13-16).

4. Ao aceitar a Palavra de Deus, como deve o crente agir quanto à vida de gentio?
Rom. 12:2; Efés. 2:2,3; Col. 3:1,2; Efés. 4:22. Devemos nos despojar do velho homem e seu abominável modo de vida e buscarmos a santificação. Isto inclui abandonar hábitos, modas e costumes gentios. Sem fanatismo e farisaísmo, mas com humildade, devemos procurar nos moldar à Palavra de Deus e transformar nosso visual para sermos realmente luz para o mundo.

5. Que ambientes se tornam inadequados para o cristão?
Praias, piscinas, estádios de futebol, cinemas e teatros não são recomendáveis. Não é pecado ir à praia com sua família, desde que você procure um dia ou um lugar sem movimento e não se vistam com os trajes abomináveis dos gentios. O ambiente de cobiça faz a diferença. Se tiver que ir a uma festa ou evento social, comporte-se como um filho de Deus.

6. Quanto aos trajes do cristão, como andar dignamente? Que evitar?
Roupas sensuais despertam a cobiça e cumprem o objetivo de satanás: o pecado. Vestir-se bem não é pecado. Toda mulher sabe que trajar roupas curtas, transparentes, decotadas, colantes, com aberturas exageradas, etc. provocam reação e manifestações do sexo oposto (Rom. 6:12, 13; Prov. 7:10-12; 9:13-18). É carnalidade e pecado! (Judas 19). O homem também deve evitar roupas indecentes, andar sem camisa ou de bermudas ou ficar na presença dos filhos em trajes sumários. Em casa, com roupas de dormir, devemos ter em mãos um roupão, para usarmos caso chegue uma visita ou tenhamos que sair ao quintal. Não devemos orar com qualquer traje.

7. E sobre o cabelo, jóias, pinturas e trajes masculinos?
A mulher deve manter o cabelo crescido (I Cor. 11:15), não deve usar jóias, pinturas (esmaltes, batons, pinturas dos olhos), tranças ou afinar sobrancelhas (I Ped. 3:3-5; II Reis 9:30). Não deve usar trajes masculinos (exceto em trabalhos que realmente os justifiquem) Deut. 22:5.

8. Como devemos proceder quanto à televisão e nossa linguagem?
Selecionar programas de edificação ou de lazer que não firam à nossa consciência de cristãos (Salmo 101:3) . Não mentir mais ou seguir usando expressões dos gentios, como gírias, palavrões, etc.(Efés. 4:17, 22,25,29; Col 3:9; Mat. 12:36; Salmo 1º).

Lição 15 - Saudação Bíblica: Ósculo e Paz

Objetivo da LIÇÃO
Demonstrar a necessidade de manter a comunicação e a amizade. A paz «shalom» é a saudação bíblica usada ao longo dos séculos pelo povo de Deus e o ósculo sempre esteve presente como uma forma expontânea de exteriorizar o amor e a comunhão que temos pelos irmãos.

INTRODUÇÃO
A saudação hebraica «shalom», traduzida de forma mui pobre para nosso idioma, deve soar muito mais que um desejo para com nosso irmão. Dar a paz é transmitir e sentir que de nós está realmente saindo algo. No original, dar o shalom era augurar prosperidade mental e material. Era desejar que a pessoa fosse bem no lar e com a família, nos negócios, etc. O ósculo demonstrava o sentimento e a estima. José não suportou a emoção e beijou a seus irmãos que o traíram. Jesus cobrou esta saudação de Simão e enalteceu a mulher que se humilhou e lhe beijou os pés. A saudação com a paz e o ósculo santo, devem ser usadas com sinceridade. É mister não se comportar como Judas Iscariotes, que foi falso com Jesus, saudando-o com um beijo.

QUESTIONÁRIO
1. Que expressões bíblicas mais comuns eram usadas pelo povo de Deus?
Juízes 6:23; Lucas 10:5; Lucas 24:36. Paz seja contigo; Paz seja convosco e Paz seja nesta casa.

2. Por que optar pela saudação bíblica? Dizer «Paz do Senhor»; «Paz de Deus» ou simplesmente «Paz», não é correto?
Devemos começar a obedecer a Palavra de Deus pelas coisas mínimas e não ir além do que está escrito (I Cor. 4:6). Ninguém vai ser condenado por usar outras saudações, mas o melhor é a original. Ademais, pronunciar as expressões acima sem o «seja contigo, convosco ou nesta casa», não fica uma frase perdida no ar e sem sentido?

3. Que acontece se a pessoa não receber a saudação? A quem devemos saudar e que resposta devemos esperar?
Evidentemente devemos usar estas formas de saudação quando estamos a serviço do Evangelho ou quando encontramos nossos irmãos em Cristo. O sinal de aceitação é o «amém» e se não for recebida, a paz volta para nós (Luc. 10:5,6).

4. Por que a paz volta para nós? Neste caso, nós temos ou somos origem da paz?
Aí está a dificuldade dos que dão a paz do Senhor ou a paz de Deus. A paz não pode voltar para eles, pois não saiu nem é deles. Ao servirmos a Deus, adquirimos e somos portadores da paz. Ela não se originou em nós; veio de Deus mas agora nós a vivemos e a podemos transmitir. Os ímpios não a possuem (João 14:27;Isaías 48:22; 57:21 )

5. Existem restrições quanto às pessoas que poderíamos saudar?
Sim. Há casos em que somos recomendados a não saudar certas pessoas, não comer com elas nem freqüentar suas casas (III João 10,11; I Cor. 5:11; II Tess. 3:6). Há situações no evangelismo em que até podemos sacudir o pó de nossos pés, ocasionando praticamente a condenação dos que resistem ou perseguem. Isto, no entanto, não deve ser aplicado de qualquer forma, mas com muito critérios (Mat. 10:14,15; Luc.9:5; Atos 13:51). Evite saudar com ósculo, pessoas não-membros ou visitantes.

6. Quando devemos usar a paz ou o ósculo santo? Há distinção de sexo?
A paz, sempre. O ósculo é especial e não deve ser usado rotineiramente. Nas despedidas para longas e demoradas viagens; quando reencontramos um irmão ausente por muitos tempo ou ainda no recebimento dos novos batizados e no dia da Ceia do Senhor.
Nota: Irmãos e irmãs podem se saudar, todavia há que se usar de cautela e prudência, pois nem todos, principalmente aqueles cujos cônjuges não são crentes, tem a liberdade de assim saudar, sem que lhes hajam conseqüências (Tiago 2:9; Gál. 3:27,28; Prov. 14:33).
Atualmente o ósculo, não o santo, mas os conhecidos três beijinhos, tem sido muito usados como saudação no mundo e já não representa escândalo.

7. Existem mandamentos para o uso do ósculo e da paz? Temos exemplos?
Saudação com a Paz:
Anjo saúda Gideão - Juízes 6:23
Anjo saúda Daniel - Daniel 10:19
Benjamita saúda um levita. - Juízes 19:20
O Senhor Jesus saúda - Lucas 24:36
O Senhor Jesus saúda - João 20:19,21
De novo, oito dias depois - João 20:26

Saudação com ósculo santo:
Esaú e Jacó - Gên. 33:4
José a seus irmãos - Gên. 45:15
Arão e Moisés - Êxodo 4:27
Noemi e suas noras - Rute 1:9
Jesus a cobrou de Simão - Luc. 7;44,45
Paulo ordenou - Rom. 16:16; I Cor. 16:20; II Cor. 13:12; I Tess. 5:26.
Anciãos e Paulo - Atos 20:37
Pedro recomendou - I Pedro 5:14

Lição 16 - A Ceia do Senhor e o Lava-pés


Objetivo da LIÇÃO
Mostrar a importância e a necessidade de participarmos regularmente da Ceia do Senhor e do Lava-pés. Esta cerimônia é realizada anualmente, em tempo determinado (14 de Nisã) segundo as Escrituras.


INTRODUÇÃO
Os judeus não conseguiram entender o que o Messias lhes dizia (João 6:51,52). Na verdade, comer Sua carne e beber Seus sangue não é um ato de canibalismo. É espiritual. Do dia 13 para 14 de Nisã, ou Abib, Jesus esclareceu tudo, realizando a Santa Ceia com seus apóstolos. Após a ceia pascal, levantou-se da mesa. tirou as vestes de cima, deitou água numa bacia e passou a lavar os pés de Seus discípulos. Ensinava ali a humildade e nos mandou imitar Seu exemplo para não perdê-la. Terminando essa lição, voltou à mesa e seguiu dando preciosas instruções. Era chegada a hora de revelar o traidor Judas Iscariotes. Agora, verdadeiramente na chamada Ceia do Senhor, Ele entrega o bocado molhado ao traidor. Ao participarmos da Ceia, adquirimos força e vida: Vida eterna!


QUESTIONÁRIO
1. No batismo somos revestidos de Cristo e na Ceia ?
No batismo, temos nós em Cristo, e na Ceia, Cristo em nós. Ao recebermos os símbolos, nos alimentamos espiritualmente, e nos preparamos para a ressurreição (João 6:54) em Sua segunda vinda.

2. Em que condições não podemos participar da Ceia? Podemos oferecer a Ceia a visitantes ou participar de cerimônias similares nas denominações?
Se nossa consciência nos acusa de algum erro não confessado ou admitido, se estamos mal com algum irmão, se afastados, em disciplina ou desligados da Igreja a Ceia pode redundar em condenação para nós (I Cor. 11:27-29). Recomendamos que se procure o pastor para aconselhamentos. Ficar sem a Ceia, também é grave. Quem deixar de tomar a Ceia por mais de uma vez consecutiva, deve ser aconselhado. Não podemos dar a Ceia a pessoas que não sejam membros legítimos da Igreja de Deus e nem devemos participar de ceias noutros movimentos.

3. Por que o lava-pés é celebrado após da Ceia do Senhor?
Tomando como base o texto de Lucas 22, podemos observar que logo após comerem a páscoa e a santa-ceia, os discipulos começaram a discutir entre si pra saber qual seria o maior maior entre eles. Por isso é que o texto de João 13 diz que terminada a ceia Jesus levantou e lavou os pés dos discípulos para mostrar entre eles que quisesse ser o maior que fosse o menor.

4. É necessário o lava-pés? Como se realiza este cerimonial?
Foi recomendado para cadastramento das viúvas (I Tim.5:10). Costumava-se oferecer água para lavagem dos pés aos visitantes (Lucas 7:44). Jesus o instituiu mostrando Sua humildade e nos ordenou igualmente a praticá-lo (João 13:13-17).

5. Por que a Ceia do Senhor é celebrada anualmente, no início do dia 14 de Nisã?
João Batista reconheceu em Jesus o Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo. No antigo pacto, um cordeiro pascal simbolizando Jesus, morria anualmente na tarde do 14 de Nisã ou Abib (primeiro mês do calendário religioso hebraico) e era comido à noite (Êxodo 12:3,6,8). Jesus é nossa páscoa e tinha que cumprir Seu papel. O antitipo deveria encontrar o tipo. Como Ele não podia estar presente para comer a última páscoa (Luc. 22:8,15); instituir a Ceia e morrer no mesmo horário, celebrou a Ceia antecipadamente, mas dentro do dia marcado: 14 de Nisã. Biblicamente, após o pôr-do-sol, já é outro dia. Paulo nos diz que a Ceia foi celebrada à noite (I Cor. 11:23). Ora, se a Ceia é um memorial da morte do Senhor, não vemos razão para ser celebrada fora da data de sua morte. Nós a celebramos na noitinha de 13 para 14 de Nisã, no mesmo tempo feito por Jesus. Outrossim, há os que, além de celebrá-la fora da data, ainda a fazem pela manhã, ou à tarde. Nestes casos pode ser tudo: santo café, lanche do Senhor, mas nunca santa ceia, pois ceia é refeição noturna.

6. Que elementos são necessários para esta celebração?
Pão asmo e vinho puro (Mat. 26:26-29). Fermento é o símbolo da falsidade. A Ceia foi celebrada na época dos pães asmos e, evidentemente, com asmos. Paulo nos recomenda a nos limparmos do fermento e a fazermos festa com asmos (I Cor. 5:7,8). O fermento, neste caso, representava os crentes em pecado que contaminavam a Igreja de Deus em Corinto.

7. Não havendo um pastor ou consagrado quem celebra a Ceia?
O ideal era que houvesse um consagrado­ para estar em cada cidade. Não havendo, o ministério excepcionalmente autoriza os principais irmãos a ministrarem a Ceia. No A.T. a páscoa era celebrada nas casas e as famílias pequenas se juntavam ; provavelmente a cerimônia era celebrada pelos chefes das casas.

Lição 17 - A Lei, o pecado e a graça

OBJETIVO DA LIÇÃO
Provar pelas Escrituras que estas três coisas estão relacionadas entre si e que uma depende da outra. Sem a Lei, o pecado está morto e inexiste e não o pecado a Graça se torna desnecessária. A passagem da mulher adúltera é uma das melhores ilustrações do assunto.

INTRODUÇÃO
Os Dez Mandamentos, escritos em duas tábuas de pedras, no Antigo Pacto e nos nossos corações, na Nova Aliança são considerados mandamentos morais. Em paralelo, Moisés escreveu num livro outras tantas leis e mandamentos, entre as quais, haviam leis penais, que puniam os transgressores do Decálogo divino, inclusive com a morte. Temendo as conseqüências da transgressão, os israelitas cumpriam os ritos de expiação do pecado, derramando sangue e oferecendo a vida de animais inocentes em sacrifício por seus pecados. Esta providência era regulamentada por lei e, na sombra, forçava-os a ir a Cristo. Jesus, o Cordeiro de Deus, por Sua graça, ratificou o velho concerto, morrendo e resgatando a todos os homens, por meio de Seu sangue.

QUESTIONÁRIO
1. Que é o pecado, segundo as Escrituras?
Segundo as Escrituras o pecado:
É a transgressão da lei: I João 3:4
Se conhece, pela lei: Rom. 3:20; 7:7
Não é imputado, sem a lei: Rom. 4:15
Não é imputado, sem a lei: Rom. 5:13
Está morto, sem a lei: Rom. 7:8; Cor.15:56

2. Que aconteceria se a Lei de Deus tivesse sido abolida?
O pecado não mais existiria, a partir do fim da vigência da Lei. Jesus teria morrido em vão, pois se não há pecado não seria necessária Sua morte. Não haveria necessidade da Graça, pois não existiria pecador. Desnecessário seria se pregar o Evangelho, pois ninguém é pecador e não há de que se arrepender.

3. Por que Paulo considerou a Lei de Deus como Ministério de morte?
No Decálogo não existe nenhum mandamento que manda matar; pelo contrário, há um que proíbe. O fato é que uma outra lei, do livro, punia com morte os transgressores da Lei de Deus:
Ter outros deuses: Deut. 13:6,9
Idolatria: Deut. 17:3,5
Desrespeito ao nome de Deus: Lev. 24:16
Transgressão do Sábado: Núm. 15:32-36
Filhos desobedientes: Deut. 21:18-21
Assassinato: Lev. 24:17
Adultério: Deut. 22:23,24
Falso testemunho: Deut. 19:18,19
Em Cristo, o pecador não sofre a morte de imediato e tem a chance de se arrepender e ser salvo. Isto é a Graça!. Todavia não deve seguir pecando, ou seja, transgredindo. No N.T., a mesma Lei de Deus está em vigor e não é ministério de morte, pois ninguém é punido pelos homens com a morte, pelo pecado praticado.

4. Que passagem exemplifica bem a Lei, o pecado e a Graça?
João 8:1-10. A mulher adulterou, pecou, transgrediu a Lei de Deus. A outra lei mandava que fosse morta apedrejada. Veio Jesus, a Graça salvadora, a misericórdia e fez que todos se sentissem tão culpados quanto ela, pois também eram humanos e falhos. Jesus não a condenou à morte e lhe deu uma chance para mudar de vida e lhe recomendou: “Vai-te e não peques mais”, isto é, não voltes a adultera, não voltes a transgredir o Decálogo!

5. Existe distinção entre a Lei de Deus e as outras leis?
Sim. A Lei de Deus foi escrita pelo próprio Deus em duas tábuas de pedra e dura eternamente. Nada lhe foi acrescentada além das Dez Palavras (Deut. 5:22; Êxodo 31:18). Foi colocada dentro da Arca do concerto e hoje está escrita nas tábuas de nosso coração (Deut. 10:2; II Cor. 3:3; Jer. 31:33; Heb. 8:10). As outra leis, conhecidas como cerimoniais eram transitórias (embora nem todas); foram escritas por Moisés num livro, acrescentadas por causa da transgressão do Decálogo e colocadas ao lado da arca (Deut. 31:24-26; Gál.3:19) . Muitas cessaram na cruz (Efés. 2:15; Col. 2:14).

6. É possível que a Graça anule a Lei?
A Lei de Deus existe para identificar o pecado para revelar seus transgressores. A nossa fé não anula a Lei, antes a confirma. Só posso dizer que alguém está falhando, é transgressor ou pecador, se houver alguma lei sendo quebrantada. Como nós cremos que existe o pecado e pecadores, automaticamente confirma-mos a vigência da Lei de Deus (Rom. 3:31). Sem o pecado, para que a Graça?

7. Por que muitos condenam a Lei de Deus e se aferram ao dízimo?
É obvio que o dízimo é da lei e da lei de Moisés. Malaquias é constantemente citado nos púlpitos. Ninguém pode ser contra seus próprios interesses! Está no A.T., é lei de Moisés. E daí? Fica claro que o problema de muitos serem contra a Lei de Deus se resume numa coisa. No quarto mandamento! Se não houvesse ordem para santificar o Sábado no Decálogo, todos estariam defendendo a Lei de Deus. Este é o espinho!

Lição 18 - A perpetuidade da lei de Deus

OBJETIVO DA LIÇÃO
Mostrar que a Lei de Deus, que identifica o pecado, sempre existiu e vigorou; desde o Éden. Se não houvesse a Lei, não teria havido nem jamais existiria o pecado, pois pecado “é a transgressão da Lei” (I João 3:4).

INTRODUÇÃO
Conforme já temos estudado, os inimigos da Lei de Deus concordam e aplicam os nove mandamentos do Decálogo e certamente o defenderiam não fosse o quarto, que ordena o repouso e a santificação do dia de Sábado. Prova disto é a pedra no sapato, da qual não podem se livrar, pois dela tanto dependem: o dízimo! Sabemos que eles sofrem quando lhes perguntamos: Se vocês são contra o Sábado, porque é da lei e do A.T., por que pregam o dízimo? Numa tentativa de derribar o Sábado e todos os Dez Mandamentos, alegam que a Lei de Deus foi dada por Moisés. Que antes não existia! Seria isto verdade? Você já sabe que, se assim o fosse, desde Adão até Moisés, não teria havido o pecado na terra. Será possível que alguém admita tal coisa? Vamos analisar o assunto à luz das Escrituras.

QUESTIONÁRIO
1. Que é mais do que suficiente para provarmos a Lei antes de Moisés?
Basta provarmos que alguém pecou ou que houve sacrifícios e holocaustos, antes de Moisés receber o Decálogo.
Adão pecou: Rom.5:12
Caim praticou homicídio: Gên. 4:10,11; I João 3:12
Terra cheia de violência: Gên.6:11,13
Pecadores de Sodoma: Gên.13:13
Vida dissoluta dos sodomitas: II Pd 2:7,8
José é tentado: Gên.39:9
Idolatria dos amorreus: Gên.15:16; I Reis 21:26
Os cananeus: Lev.20:1-5,22,23
Se estes textos falam de pecados como idolatria, adultério e homicídio, antes do Decálogo ser solenemente promulgado no Sinai, é porque havia um padrão, uma norma ou lei que media o caráter dos homens da época. A Lei existia e vigorava!
Ofertas de sacrifícios: Gên. 4:4; 8:20; 22:13; 31:54; 46:1; Êxodo 5:3; 8:8,25-29; 10:26. Se haviam sacrifícios é porque havia pecado e, consequentemente, havia Lei.

2. Em que consistiu o pecado de Adão?
Adão pecou porque transgrediu um mandamento que Deus lhe deu (Gên. 2:17). Se Deus não tivesse lhe dado uma ordem e ele tivesse comido inocentemente daquela árvore, ele não teria pecado e Deus não poderia puni-lo (Rom.4:12). Isto prova que primeiro vem a Lei e depois se manifesta, pela Lei, o pecado.

3. Sobre a Lei de Deus, que testemunho temos antes do Sinai?
Gên. 26:5; Êxodo 16:28; 18:16. Abraão guardou as leis de Deus. A fé dos israelitas foi provada por um dos mandamentos, quando Deus enviou o maná, e Moisés, mesmo antes de receber as duas tábuas da Lei, já declarava aos israelitas os santos mandamentos. A Lei existia antes do Sinai!

4. Como podemos entender o fato do Decálogo vir em tábua de pedra e as demais leis num rolo ou num livro?
Alguma coisa gravada em pedra nos dá a entender que deveria permanecer, durar mais(Deut.4:13). A Lei de Deus, posteriormente na Nova Aliança, foi escrita no coração dos servos de Deus (Heb. 8:10). Jesus disse que não veio destruir a Lei, mas cumpri-la, e que dela não se omitirá um til ou jota, sem que tudo seja cumprido (Mat. 5:17,18).

5. Que acontece se alguém guardar somente nove mandamentos?
Tiago 2:8-11. A transgressão de um deles é suficiente para fazer da pessoa um transgressor.

6. Era Jesus observador dos mandamentos de Deus? Ele os recomendava?
Mat. 19:17-19; João 15:10; 14:21. Jesus nunca pecou. Se tivesse desobedecido a Lei de Deus, Ele seria um pecador. O cumprimento da lei de Deus é uma prova de nosso amor por Ele.

7. Não seriam pesados demais os mandamentos? Alguém teria conseguido observá-los?
Dizer que os mandamentos são pesados e impossíveis de serem cumpridos, é acusar a Deus de incompetente e injusto (I João 3,4; 5:2,3). Como poderia Ele exigir de nós o impossível? Reconhecemos as dificuldades, todavia sempre houve homens justos e agora, em Cristo, e por Sua graça, é sim possível cumprir Seus mandamentos (Rom. 8:3,4)

8. Guardando os dois ensinados por Jesus não é o suficiente?
Mat. 22:37-40; Rom. 13:10. Se realmente alguém estiver guardando os dois, é claro que está cumprindo tudo. Mas, veja bem:

Quem ama a Deus de todo o coração:
1) Não tem outros deuses 2) Não faz ou adora ídolos
3) Não toma seu nome em vão 4) Santifica Seu dia de repouso

Quem ama o próximo como a si mesmo:
1) Honra a pai e mãe 2) Não mata seu próximo 3) Não pratica adultério
4) Não furta 5) Não mente ou dá falso testemunho 6) Não cobiça os pertences dos outros

A que conclusão chegamos? Só guardam os dois, quem guarda os dez!

Lição 19 - O sábado do Senhor

OBJETIVO DA LIÇÃO
Conscientizar o povo de Deus sobre a importância da santificação do Sábado e provar que este é, verdadeiramente, o dia do Senhor, a transgressão deste mandamento ou a sua substituição pela guarda do primeiro dia (domingo), não livra as pessoas de estarem contra a Palavra.

INTRODUÇÃO
O Sábado é o sétimo dia da semana e foi declarado santo pelo próprio Deus, na criação. Foi separado ou santificado, especialmente para o repouso do homem e culto ao Criador. É parte dos Dez Mandamentos e considerado como um sinal entre Deus e Seu povo. Diferentemente dos outros nove, este começa com um “Lembra-te”. Isto significa que Deus havia previsto o esquecimento e a indiferença da humanidade para com Seu dia de culto. Ao observarmos este dia, reconhecemos o único e verdadeiro Deus. O nosso Deus é o Criador e Seu dia santificado é o Sábado! Os que não o observam ou guardam outros dias, fazem descaso do Criador e se identificam com outros deuses, como o deus-sol dos pagãos.

QUESTIONÁRIO
1. Onde, quando e por que foi instituído a observância do Sábado?
Gên. 2-13; Êxodo 20:11. O Sábado foi instituído por Deus, na primeira semana da criação; destina-se ao repouso e culto e identifica o homem com o Seu Criador.

2. Que mandamento usou Deus para provar a obediência dos israelitas no deserto de Sim, antes mesmo de Moisés receber a Lei no Sinai?
Êxodo 16:4-6,23-30. Isto prova que o mandamento do Sábado é importante e mede nosso relacionamento e respeito para com nosso Deus. Poder-se-ia ser usado outro mandamento, mas Deus os provou pelo zelo ao Seu santo dia.

3. Faz o Senhor questão que se santifique o Sábado? Biblicamente, qual é o dia do Senhor? Qualquer um dos sete?
Êxodo 20:10; Isaías 58:13. O dia do Senhor é o sétimo dia da semana e não qualquer um entre os sete. É considerado santo dia de honra e dia de deleite espiritual. Os que o transgridem ou guardam outros dias, estão pisando no mandamento.

4. Que representa este dia para o povo de Deus? É só para os judeus?
Êxodo 31:13,17; Ezeq. 20:12,20. É um sinal entre Deus e Seu povo. Os gentios, incorporados na família de Deus, também são observadores deste dia, bem como de todo o Decálogo (Isaías 56:1-7;Êxodo 20:10; Rom. 2:25-29). O mandamento se aplica também aos empregados do crente.

5. Como fica o Sábado no N.T.? Foi observado pelos seguidores de Jesus?
Luc. 23:56. As santas mulheres, que seguiam e eram instruídas pelo Mestre, continuaram, mesmo após a morte dEle, a observar o Sábado, conforme o mandamento. Este não encerrou na cruz!

6. Em relação a este mandamento, qual era o costume dos judeus, Jesus e Seus apóstolos?
João 15:10; Luc. 4:16; Atos 15:21; 13:14,42; 16:13; 17:1,2; 18:3,4. Jesus guardava os mandamentos do Pai, inclusive o quarto. Os judeus adoravam neste dia e os apóstolos seguiram nesta fé. O domingo (1º dia da semana) era um dia dedicado ao deus-sol Tamuz, a maior divindade do paganismo. Foi introduzido na religião apóstata no IV século, com apoio do imperador Constantino.

7. Alguém dizia que Jesus violava o Sábado. É certo isto?
João 9:16; 5:18. Os judeus que rejeitavam a Jesus procuravam ocasião de O matar. Mentiam, não só dizendo que Ele quebrantava o Sábado, mas também que tinha demônios (João 8:48; 10:20). Se, na verdade, Jesus violasse o Sábado, Ele seria um pecador e eles não precisariam de mais nada para matá-lo, pois a lei lhes facultaria o apedrejamento. O fato é que isto era calúnia. Na verdade levaram Jesus ao Calvário, por ser Filho de Deus (João 19:7). Curas e evangelismo no Sábado, não o transgrediam (Marcos 3:1-6; João 7:32) mas contrariavam as tradições judaicas.

8. Que foi encerrado na cruz?
Efés. 2:15; Col. 2:14. Aquilo que na lei de Moisés era contra nós, incluindo os sacrifícios, circuncisão e os sábados cerimoniais fixos, que incorporavam as festas anuais (Lev. 23:8,21,24,28,32,35,38). Se o Sábado do Senhor tivesse sido abolido na cruz, as santas mulheres não o teriam guardado.

9. Como devemos observar este dia?
Isaías 58:13; Lev. 23:32; Neem. 13:19. Neste dia só devemos cuidar das coisas de Deus. Negócios, trabalhos materiais devem ser deixados. Empregados devem ser dispensados antes do pôr-do-sol de sexta-feira. As mulheres devem fazer os preparativos no sexto dia, antes do pôr-do-sol. Estes preparativos, incluem o alimento que, caso necessário, poderá ser aquecido. Quando se tratar de uma necessidade emergencial, não vemos por pecado preparar um alimento ou socorrer a alguém, desde que não seja cobrado pelo trabalho (Êxodo 12:16).


Lição 20 - O Sustento da Obra de Deus

OBJETIVO DA LIÇÃO
Provar a necessidade e a responsabilidade do povo de Deus em contribuir com os dízimos e as ofertas, para a manutenção da Casa de Deus, o que inclui o sustento do ministério e o funcionamento dos organismos e sua administração.

INTRODUÇÃO
Deus tem um serviço sacerdotal, por meio do qual se relaciona com os homens. Este serviço envolve toda uma estrutura, que se compõe de imóveis, móveis, equipamentos e, sobretudo, de pessoal qualificado e dedicado exclusivamente a Deus. Sem isto, fica difícil, senão impossível cumprir Seus planos e fazer Sua Obra. O primeiro sacerdócio, foi o de Melquisedeque. Este já recolhia os dízimos. Abraão foi o primeiro a participar. Posteriormente, com um contingente muito maior de pessoas e serviços, Deus estabeleceu o sacerdócio aarônico ou levítico. Em Cristo, volta em cena o sacerdócio de Melquisedeque, sendo o próprio Senhor Jesus, o Sumo Sacerdote. Para administrar Sua Obra, selecionou uma das doze tribos: a de Levi. Para sua manutenção, determinou dois tributos: dízimos e ofertas.

QUESTIONÁRIO
1. Em qualquer sacerdócio, como seria possível manter a Obra de Deus?
Gên. 14:17-20; 28:22; Heb. 7:1,2; Mal. 3:7,8. Com dízimos e ofertas.

2. Qual é a diferença entre dízimos e ofertas?
Dízimo é a décima parte de nossos lucros líquidos ou salários. Não se conhece um bom dizimista pelo valor, mas pela pontualidade e o compromisso com Deus. É uma contribuição justa e igual para todos. Entregar o dízimo é uma obrigação!
Ofertas: Nesta sim, aparece o crente dedicado, pois não é estipulado o valor. Aqui, muitas vezes o pequeno e mais humilde, se projeta (Marcos 12:41-44; I Reis 17:12-16). Os ricos davam, quem sabe, boas ofertas, mas do que lhes sobrava. A pobre viúva, porém, deitou duas moedas que valiam um quadrante, mas que representava “todo o seu sustento”. A viúva de Zarefate, colocou tudo o que tinha para alimentar ao profeta Elias. Deus aprecia os que lhE demonstram fé e amor!

3. A que se destinam os dízimos e ofertas e quem deve administrá-los?
Mal. 3:10; Núm. 18:1, 6-8,13,21,24,30,31. Deveriam ser entregues na Casa do Tesouro, na Casa de Deus, e destinava-se à manutenção dos levitas que trabalhavam integralmente para o Senhor ou ministravam em Seu Santuário. Aos levitas competia cuidar da Casa de Deus e da administração dos recursos. Os dízimos também se destinam hoje a missões, evangelismo e atendimento ao campo. Não se deve usar dinheiro proveniente dos dízimos, para compra de imóveis ou construção de templos. Estes recursos devem sair de ofertas especiais (Êxodo 35:21-29; 36:3-6).

4. Que sucedeu numa época em que não foi dada a porção dos levitas?
Neemias 13:4-13. Neste caso, Eliasibe, o sacerdote que presidia e administrava os recursos da Casa de Deus, estava sustentando um parente seu, Tobias, e não dava a parte dos levitas. Estes, para sobreviverem, abandonaram ao serviço e se foram. Pessoas que não tem controle sobre seus negócios e vida financeira, não devem se envolver com tesouraria ou recursos da Obra de Deus.

5. Como devem proceder os autônomos, empresários ou associados, na questão do dízimo?
Devem entregar rigorosamente o dízimo de todo o lucro líquido. Erram e estão roubado a Deus, os que apresentam somente o dízimo das retiradas. Se tiver sócio, desconte a parte deste. Nos balancetes, se houve diferença, acerte tudo. Se o teu capital cresceu e não foi dizimado, você está devendo para Deus! Dê, igualmente o dízimo de sua produção, seja da lavoura ou dos animais!

6. A quem pertence dízimos e ofertas e tudo mais?
Lev. 27:30; Salmo 24:1; Ageu 2:8; Salmo 50:10,11; Deut. 8:18. Tudo pertence a Deus. Nós, na verdade, administramos Seus bens; somos Seus mordomos. Deus, no entanto, só requer de nós uma parte. Não são sábios os que não querem partilhar com Deus ou que, até no mínimo que Ele requer, querem extorqui-lo!

7. É correto o dízimo na Nova Aliança? Devem pastores se ocupar em tempo integral e viver do Evangelho?
Mat. 23:23; Núm. 18:21; I Cor. 9:11-14; I Tim. 5:18; Gál. 6:6. A principal finalidade dos dízimos e ofertas é o sustento e ampliação do Ministério. Não podemos reter ou paralisar o investimento destes recursos na Obra de Deus, pois estaríamos retardando o crescimento da Igreja e da salvação de preciosas almas. Não é correto reter dízimos em poupanças ou deixar de entregá-los na Casa do Tesouro de Deus.

8. Como agiam os primitivos cristãos face a responsabilidade da expansão da mensagem do Reino de Deus? É bom sermos generosos na Obra de Deus?
Atos 4:32-37; 5:1-3; I Cor. 9:1,2,6-9. Os irmãos viviam em comum, não tinham por seus os bens que possuíam, e chegavam a vender propriedades e depositar os valores aos pés dos apóstolos.

9. Onde devemos entregar os dízimos e ofertas? Podemos colocá-los em qualquer movimento evangélico?Entregar dízimos em qualquer lugar não é sabedoria e pode representar transgressão. É como se não tivéssemos entregue. Imagine pagar o INSS para um supermercado ou dividir o valor para pessoas necessitadas? Quando requerer sua aposentadoria, o governo, com toda a razão, vai lhe dizer não!

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