Lembra-te do dia de sábado para o santificar - Êxodo 20:8

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CURSO DE PROFECIAS - II

Lição 1- Vão os Justos Realmente Morar no Céu?
Texto Básico: Apocalipse 21:1-8 // Verso Áureo: Salmo 115:16

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
A maior ansiedade dos religiosos ou pelo menos da grande maioria é um dia ser trasladado aos céus, onde Deus habita e tem Seu trono, e lá passar algum tempo ou mesmo a eternidade. Seria isto possível? Haveria algum respaldo bíblico a sustentar esta teoria? Muitos acham que sim e se valem de certas passagens bíblicas para se apoiarem. No entanto, é mister que se examine tais textos com muito temor e cuidado. Não podemos esquecer que não se toma um versículo isolado de seu contexto. A interpretação correta das Escrituras é aquela em que os versículos se harmonizam com a inspiração de todo o capítulo ou assunto tratado.

ATIVANDO NOSSA MEMÓRIA
De onde, na verdade, procede a idéia de se morar por algum tempo ou eternamente no Céu? Certamente que não vem das Escrituras. A história nos fala dos homens, denominados filósofos, que criaram ou introduziram na religião romana papal, a idéia de se morar no Céu. O povo de Israel nunca creu nisto. Bertrand Russel em “História da Filosofia Ocidental” diz: “O Deão Inge, em seu valioso livro sobre Plotino, ressalta acertadamente, o que o cristianismo lhe deve. O platonismo - diz ele - é parte da estrutura vital da teologia cristã, com a qual nenhuma outra filosofia, ouso dizê-lo, poderia funcionar sem atritos. Há, diz, uma extrema impossibilidade de extirpar-se o platonismo do cristianismo, sem o que o cristianismo se faça em pedaços". Assinala que Santo Agostinho se refere ao sistema de Platão como o “mais puro e brilhante de toda a filosofia”. Santo Agostinho é tido como um dos maiores mestres da religião papal. Recomendamos que se pesquise o assunto de morada no Céu e imortalidade da alma em obras que versem sobre as idéias dos antigos filósofos gregos. Muitas surpresas!

QUESTIONÁRIO
1. Qual era a esperança de Israel e dos apóstolos quanto à vinda do Messias?
Em nenhum momento os apóstolos e demais israelitas manifestaram crença de um reino ou morada no Céu com o Messias: Lucas 1:67-75: Uma libertação literal dos inimigos e uma era de paz. Lucas 24:21: Desapontados, pois esperavam já o reino messiânico. Lucas 19:11; João 6:14: Achavam que o reino seria implantado imediatamente. Atos 1:6-8: Jesus declara a missão da Igreja, antes do estabelecimento do reino.

2. Podemos encontrar nas Escrituras vestígios da intenção de se morar ou alcançar o Céu?
A primeira intenção de que temos notícia, foi a dos seguidores de Ninrode, em Babel, na terra de Sinear (Região entre os rios Tigre e Eufrates mais tarde denominada Babilônia), que elaboraram um projeto de edificar uma cidade com uma torre que tocasse os céus. Deus não aprovou tal arrogância e lhes confundiu as línguas, paralisando a obra (Gên. 10:8-10; 11:1-8). Tal qual a idolatria e seu culto ao deus-sol, a teoria de uma ida ao Céu, também tem suas raízes em Babilônia.

3. Que personagem planejava não só subir ao Céu, bem como lá estabelecer seu trono e se tornar semelhante ao Deus Altíssimo?
Satanás teve este plano e daí pode ter saído a inspiração para os pagãos inventarem uma recompensa totalmente estranha às promessas das Escrituras (Isaías 14:13,14).

4. Que lugar, segundo as Escrituras é destinado aos homens justos?
Nunca foi prometido o Céu a ninguém. Os mansos herdarão a Terra e os ímpios dela serão desarraigados (Mat. 5:5; Salmo 37:3, 9-11, 18-20, 22, 29, 34; 10:16; 52:5; Prov. 2:21,22; 10:30). Na vinda de Jesus, os habitantes dentre os homens que sobreviverem à grande destruição, se converterão e buscarão ao Senhor.
As promessas a Abraão, implicam num reino aqui na terra (Rom. 4:13; Gên. 12:1-3,7; 13:14-17) e é isto que os gentios convertidos igualmente herdarão (Gál. 3:29).

5. Afinal, o que vem a ser o Céu?
O Céu é o trono de Deus (Atos 7:49; Isaías 66:1; Salmo 11:4; Hab. 2:20) Jesus o confirma, proibindo o juramento (Mat. 5:34,35) e revelando, inclusive, que Jerusalém terrena é a cidade do grande Rei. Aí vemos a arrogância dos homens!

6. Não disse Jesus em João 14:2,3 que na Casa do Pai havia muitas moradas e que os salvos serão trasladados para a santa cidade?
Na verdade, Jesus disse que na Casa do Pai havia muitas moradas e que Ele tinha que lá comparecer, mas não disse que iríamos para o Céu. Se nós entendemos que estas moradas se referem à santa Jerusalém Celestial, convém examinar em Apoc. 21:1-4, onde constataremos que esta cidade vai descer do Céu depois do Milênio, depois que a Terra estiver totalmente renovada. E notaremos, inclusive, que nela não há homens. Sim, depois que descer é que será a habitação de Deus com os homens. João 14, na verdade é uma continuação do capítulo 13, onde Jesus dialogava com os Seus discípulos sobre Sua separação. Este diálogo os entristeceu e Jesus os alentava, instando-os a seguirem firmes; que não estariam órfãos e que Ele voltaria para estar novamente com eles. Eles não sabiam sequer para onde Jesus ia. Como poderiam então ter uma crença de uma morada no Céu?

7. Como compreender as passagens, que parecem dizer que o Céu é o lar dos remidos?
Notem que todas as passagens que falam de uma cidade, pátria nos Céus, não dizem que vamos habitar lá. Reino dos céus, está correto e é diferente de Reino nos céus. Repetimos: a Nova Jerusalém só vai abrir suas portas e ser habitada pelos homens, depois do Milênio, quando ela vier para a Terra e Jesus entregar o planeta totalmente purificado ao Pai (I Cor. 15:24-28; Apoc. 21:1).

Lição 02 - Ocupando já os Lugares Celestiais
Texto Básico: II Pedro 1:10-:21 // Verso Áureo: Hebreus 12:22

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
O homem de Deus já ocupa uma gloriosa posição de destaque. Embora não reconhecido no presente século, o povo de Deus vive o Reinado Espiritual da Graça atuando como nação sacerdotal que anuncia ao mundo as boas novas do Reino de Deus. Sim, que mui em breve virá o Messias Jesus assumir o comando do planeta e estabelecer um Reinado literal de paz e justiça sobre a Terra, no objetivo de levá-la de volta às origens, ao paraíso edênico (Jer. 23:5; Isaías 11:9; Ezeq. 36:35,36).

QUESTIONÁRIO
1. Qual era nossa situação antes de aceitarmos o plano de Deus para nossa salvação e com quem era nossa luta naquele tempo?
Mortos, sem Deus e em densas trevas: Efésios 2:1-3; 4:17,18; Col. 2:13; 3:6,7. Sem o sacerdócio, o culto e as promessas: Rom. 9:4,5; 11:17; Efésios 2:11,12.

2. De escravos de satanás e do pecado, que importante mudança já é real em nossa vida de cristãos?
Vivemos na Família de Deus e temos direito em Cristo, nas mesmas promessas feitas aos israelitas: Col. 2:12; 3:1-3; Efés. 2:13,20; I João 3:2; Gál.3:27-29.

3. Que importante posição ocupamos na condição de povo de Deus? Espiritualmente existe diferença entre um justo e um incrédulo ou ímpio?
Estamos em um nível superior, em lugares celestiais (Efés. 2:5,6; 1:3). Já não temos mais lutas contra o homem, a carne e o sangue, mas sim contra as potestades espirituais (Efés. 6:12). Este é o sentido de estarmos já em lugares celestiais, conhecendo e vivendo no Reino da Graça e enfrentando inimigos mais poderosos.

4. Que importância especial tem para nós a passagem de Hebreus 12:22?
A Bíblia cronológica de estudos da Editora Vida data a origem do livro de Hebreus em 64 d.C.. Isto significa que, já naquela época, o povo de Deus tinha chegado ao monte de Sião, à Jerusalém celestial. Como? Já somos remidos, buscamos as coisas do alto, vivemos no Reino Espiritual da graça e somos um povo sacerdotal de Deus, que ocupa um lugar de grande autoridade sobre os poderes espirituais da maldade.

5. Faz diferença se estamos ou não ligados e ativos na Igreja de Deus?
É evidente que sim. Como podemos verdadeiramente fazer parte da Família de Deus, se não vivermos juntos e em plena comunhão uns com os outros? I João 1:7. A Igreja é o Corpo e Jesus, a cabeça (Efés. 1:22,23). Quem estiver afastado ou fora da verdadeira Igreja, não está com ou em Jesus! E é necessário estarmos nEle; ligados em Seu Corpo e exercendo em conjunto com os santos, a tarefa sacerdotal e missionária de anunciar o Evangelho do Reino de Deus (João 15:1-7; Rom. 8:1; II Cor. 5:17; Atos 2:44-47; I Pedro 2:9,10).

6. Estando já na verdadeira fé, é correto dizer que estamos buscando a salvação? Que obedecemos aos princípios de fé, para sermos salvos?
Nunca devemos nos expressar desta forma. Se já aceitamos a Cristo como nosso Salvador pessoal, fomos batizados e ingressamos na verdadeira Igreja, na verdade já somos salvos! A Palavra de Deus é clara ao dizer: somos salvos (Efés. 2:8,9). Somos e não seremos! Jesus já consumou Sua obra e por Seu sangue somos redimidos. Uma vez salvos, temos que lutar sim, não para ganhar a salvação, pois já a temos, mas para conservá-la. “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” (Apoc. 3:11) Ver também Cap. 2:25.

CONCLUSÃO
Enquanto que muitos estão inseguros ou mesmo já se julgando como povo de Deus e candidatos a uma morada no Céu por alguns anos ou por toda a eternidade, os verdadeiros cristãos, que se identificam com a Palavra, na realidade já estão em lugares celestiais em Cristo Jesus. Nos relacionamos com Deus, somos assistidos por Seus santos anjos e vivemos numa constante batalha, não mais na carne, com os nossos semelhantes, mas com hostes espirituais da maldade. Buscamos as coisas do alto. Somos vencedores contra o príncipe das trevas. Esta é a grande diferença, que o mundo não pode conhecer ou entender. Estamos no mundo, mas num nível espiritual jamais sentido pelos que desconhecem a Deus. Não ambicionamos o Céu, porque o Céu não foi feito para o homem. Lá está o Trono de Deus e é a Sede de Seu Governo. A nós, reservou a Terra. É, na verdade, o estrado de Seus pés, mas...haveria lugar melhor que este para nós? A Terra é um grande projeto. Está contaminada, mas será purificada, voltando a ser o que Deus considerou “muito bom” (Gên. 1:31). Obrigado Senhor por tão grande presente. E obrigado Senhor, pela salvação em Cristo, que nos assegura a vida eterna a Teus pés!

Lição 03 - Jerusalém: a Cidade do Grande Rei
Texto Básico: Salmo 48 // Verso Áureo: Mateus 5:35

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Estamos tratando nesta lição de Jerusalém terrena. Cidade sofrida, perseguida, mas desejada por muitos povos e religiões. Lá os povos muçulmanos ou islâmicos possuem sua mesquita Aksa (Templo em estilo bizantino, com um belo domo dourado, conhecido como o Domo da Rocha; é cartão postal da cidade), edificada no VII século d.C.. Este templo está construído no lugar de onde, segundo os muçulmanos, Maomé teria em um sonho, ascendido ao Céu, levado pelo anjo Gabriel. Para os israelitas, lá é o monte Sião e monte Moriá, onde Abraão fora oferecer seu filho Isaque (II Crôn. 3:1) e onde estava edificado o Templo de Salomão: é seu lugar mais sagrado, reconquistado em 1967 e a atual capital de Israel. A religião papal, igualmente tem grande interesse nesta cidade. Qual é o mistério desta cidade tão disputada?

QUESTIONÁRIO
1. Qual é a origem desta cidade e que significa seu nome?
Nome de origem semítica relacionado com o termo hebraico shalom, ou shalem, “paz ”. Em Gên. 14:18 seu nome era Salém. Os árabes a chamam El Kuds, “Cidade Santa”. Josué 15:8 e 18:28 fala sobre os “...jebuseus do sul, isto é Jerusalém...” e Jebus (I Crôn. 11:4,5). Em Isaías 52:1 é chamada de ir has-Kodesh, “cidade santa”. Ver Salmo 76:2 . Seu primeiro Rei, segundo a Bíblia, foi Melquisedeque (Gên. 14:18; Heb. 7:1).

2. De que forma os homens sem Deus têm visto a cidade de Jerusalém ao longo dos séculos?
Cidade rebelde e malvada: Esd. 4:12. Uma pedra pesada ...(Zac. 12:2,3,9).

3. Como foi viver em Jerusalém desde os tempos de seu domínio pelo povo de Deus?
A cidade nunca teve paz, razão porque Deus sempre prometeu salvá-la e lhe dar plena segurança. Como isto praticamente nunca ocorreu, entendemos que estas promessas são futuras, ou seja, quando Cristo ocupar o trono de Davi: Zac. 1:14-17; 2:4; 12:6; 14:11; Jer. 33:14-17; Sof. 3:14-17; Isaías 31:5; 33:20; Joel 3:17, 20,21.

4. Que fatos distinguem esta cidade de outras, talvez até mais importantes?
Cidade escolhida, cidade de Deus, onde pôs o Seu nome: II Crôn. 6:6; 12:13; 33:4,7; Salmo 87:3; 132:13, 14; II Reis 11:32; Zac. 3:2.
Morada de Deus: I Crôn. 23:25; Esd. 1:3,4; Salmo 46:5; Zac. 2:10-13; 8:3.
Cidade de Davi e do grande Rei, cujo trono será de Cristo: II Sam. 5:7-9; II Crôn. 5:2; Salmo 48:1,2; Isaías 24:23; 40:9; Jer. 3:17. Lá estão os tronos de Davi (Salmo 122:5). Centro da Terra e das atenções (Ezeq. 5:5) também denominada Sião: Salmo 132:13; 48:1,2; II Crôn. 5:2.
Deus a livrará de seus inimigos: Salmo 46:5-7; Lucas 1:71.

5. Que importantes profecias se cumpriram desde os dias de Jesus, concernente a Jerusalém?
Os judeus rejeitaram a Jesus como o Messias, tropeçando na Pedra Angular e assumiram sua atitude, pedindo que sobre eles e seus filhos, caísse o sangue de Jesus (Mat. 27:25). Por séculos o povo judeu tem amargado sua infeliz decisão, sofrendo as mais atrozes perseguições. Jesus previu a destruição do templo e a fuga dos judeus, o que ocorreu com a invasão do general romano Tito, no ano 70 d. C.. Jerusalém, foi tomada e dominada pelos gentios até que o tempo destes se cumprisse (Luc. 21:5,6,20-24). Jerusalém só foi reconquistada na famosa guerra dos seis dias em 1967.

6. Qual será o futuro papel desta cidade e o quê representará para o mundo?
Será a capital do Reino Milenar, de onde sairão as leis e o governo da Terra (Isaías 2:1-4). Os reis e nações sobreviventes ao Armagedom se converterão e se unirão ao povo do Deus de Abraão, para O servir: Salmo 47:8,9; 72:11; Zac. 8:20-23; 14:16; Isaías 60:12. Será centro de adoração e um louvor na Terra (Isaías 62:6,7; 27:13).

7. Findo o Milênio, que evento ocorrerá relacionado à ela?
Ao findar o Reino Milenar de transição deste planeta, o adversário de nossas almas por um pouco de tempo será solto de sua prisão e, numa última tentativa de enganar os homens (que viveram durante o milênio sob o governo de Cristo), retomar o domínio. Sairá proclamando um ataque a Jerusalém terrena, capital do Reino, mas fogo descerá dos céus o os consumirá e satanás será lançado no lago de fogo e enxofre. A morte será o derradeiro inimigo a ser destruído. Erradicados e vencidos todos os inimigos, a Terra finalmente está totalmente nova, como no Éden. Aí sim, desce do Céu a Nova Jerusalém e Jesus entrega o reino restaurado ao Pai. Jerusalém terrena abre espaço à cidade onde Deus habita.

Esclarecimentos Finais:
A Jerusalém que será sitiada por satanás com os que ele conseguirá enganar de entre as nações não é a Jerusalém Celestial, pois esta não desce enquanto a Terra não estiver totalmente renovada. Também os ímpios que estarão aliados ao inimigo, não são ímpios ressuscitados e sim os que este conseguir seduzir dos habitantes do milênio. Tenha em mente que os povos formados durante o milênio, nunca conheceram ou foram provados pelo inimigo. Estes sim, tem sentido serem submetidos ao teste final. Os ímpios mortos já conheceram o mundo de pecado e ressuscitarão para o juízo final e segunda morte. Jerusalém é a cidade do grande Rei e será Sua morada. Por isso é alvo de tantas perseguições, inclusive de religiões que a condenam, juntamente com Israel. Não se surpreendam se ouvirem dizer que nada mais há para Israel!

Lição 04 - Pós-milenismo, amilenismo e pré-milenismo
Texto Básico: Salmo 47 // Verso Áureo: I Coríntios 15:25

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
O mundo se encheu de doutores, filósofos e tantos outros profissionais da religião, pretendendo conhecer os mistérios de Deus. Nesta corrida, inventaram muitas idéias que Paulo qualifica como ensinos segundo suas próprias concupiscências. O povo de Deus tem que estar preparado para resistir a todas as formas de heresia e não ser levado pelos ventos de doutrinas de nossos dias. Vamos conhecer algumas idéias destes homens e procurarmos entender a verdade sobre o assunto.

Definições:
Pós-milenismo:
É a crença de que o retorno de Cristo ocorrerá depois do Milênio. Defendem que a Igreja já é o Reino de Cristo e que a pregação do evangelho, gradualmente converterá o mundo, inclusive os judeus. A primeira ressurreição é espiritual e refere-se à conversão do pecador e a segunda, uma única ressurreição física geral, de crentes e ímpios. No fim do milênio haverá um aumento da iniquidade, a grande tribulação e a soltura de satanás por um pouco de tempo.

Amilenismo: Ou também antimilenismo, não crê na existência do milênio. Afirma que o milênio ou reino milenial é figurativo e se refere à era da Igreja. Que Cristo está, de Seu trono no Céu, reinando sobre a Igreja, Seu Reino Espiritual. Que bons e maus estarão juntos até o juízo final, por ocasião da ressurreição geral. Igualmente entendem que a primeira ressurreição seja a conversão do pecador que reinam num sentido espiritual com Cristo hoje e que, na morte, seguem reinando com Cristo em espírito no Céu. Recuperarão seus corpos na ressurreição geral. Ensinam que satanás está preso atualmente, mas será solto por pouco tempo logo após a vinda de Cristo.

Pré-milenismo:
Ensina uma futura era áurea, mas que para tanto será mister o aparecimento pessoal de Cristo, o qual inaugurará o milênio. Um milenismo exagerado é chamado quietismo, termo derivado de chila, palavra grega que significa mil, ao passo que milênio vem diretamente do latim (milhe anus). O quietismo ensina que serão restaurados os antigos ritos e sacrifícios levíssimos, e que Davi retornará a fim de reinar sobre Israel. O pré-milenismo predominou dentro do pensamento escatológico da Igreja, até surgirem em cena os teólogos alexandrinos (século III d.C.). Orígenes e Clemente sugeriram um ensino simbólico ou alegórico acerca dos mil anos referidos em Apoc. 20:4. Uma Igreja exausta, que havia esperado ardorosamente, mas em vão, pelo imediato retorno de Cristo (séculos I e II d.C.), deixou-se influenciar facilmente por essa perda de coragem, e abandonou a posição pré-milenar. A união com o Estado e a proteção de Constantino, ajudou na idéia de que o milênio havia já começado. A princípio, o amilenismo (que diz que não haverá milênio) foi considerado uma heresia; mas, gradualmente, foi sendo aceito, especialmente através da influência de Agostinho, já no século IV d.C.. Agostinho rejeitava o pré-milenismo, tachando-o de literal e carnal demais, e espiritualizou o conceito. O amilenismo tornou-se a posição geralmente adotada pela Igreja Católica Romana, e chegou mesmo a ser defendida pela maior parte dos reformadores protestantes.

QUESTIONÁRIO
1. Que ocorreu com a evolução da fé pós-milenista?
Visto que o mundo, depois da primeira e segunda guerra mundial (1914-18, 1938-45) se tornou cada vez pior, espiritualmente falando, este ponto de vista róseo quase foi totalmente destruído.

2. Quais são as fortalezas e as fraquezas do Pós-milenismo?
Positivamente concorda com Jesus que o Reino de Deus estava no meio dos homens e da presença dEle (Mat. 28:19,20) e estimula os crentes a estendê-lo. Negativamente espera por uma conversão maciça do mundo e deixa de lado o agravamento das condições espirituais do mundo (Mat. 24:6-14). Na parábola do joio e do trigo não há o menor indício que o joio venha a ser transmutado em trigo; tem que ser desarraigado e destruído (Mat. 13:30,41 ). Vivemos sim, no Reino Espiritual da Graça e não no milênio, que será um reino literal.

3. Quais são as dificuldades da fé amilenista?
Tem sido difícil de se distinguir do Pós-milenismo. Homens como Agostinho (354-430), João Calvino (1509-1564), e Benjamin B. Warfield (1851-1921) têm sido reivindicados pelos dois grupos. Muitos amilenistas já foram pós-milenistas. Aspectos semelhantes: a) A segunda vinda de Cristo inaugurará a era e o estado final tanto para crentes como para incrédulos, havendo uma ressurreição geral e o julgamento de todos os homens; b) Os mil anos de Apoc. 20 são simbólicos e as profecias se cumprem dentro da história da Igreja ou na “nova terra”; d) A primeira ressurreição, de Apoc. 20, é espiritual e a segunda é física. A primeira refere-se a vitória dos mártires de Apoc. 20:4-6, visto que os santos referidos são considerados “ressuscitados com Cristo” (Rom. 6:1-11; Efés. 2:1-10; Col. 3:1-4).

4. Como podemos entender a fé pré-milenista e que vantagem leva sobre os conceito anteriores?
A Bíblia ensina que a segunda vinda de Cristo precederá o Milênio e que Ele virá estabelecê-lo sobre a Terra. Como Rei dos reis se assentará no trono de Sua glória (Mat. 25:31) e reinará sobre toda a Terra, de Jerusalém. Ensina que as profecias concernentes a restauração de Israel estão sendo e serão literalmente cumpridas. A Bíblia ensina que a ressurreição dos santos ocorrerá antes do Milênio e que estes participarão do governo, como reis e sacerdotes (Apoc. 5:9,10; 20:6). O Reino não pode iniciar antes de Sua volta (Luc. 19:11,12). Jesus ascendeu aos céus para receber o Reino de Seu Pai (Luc. 1:32; Dan. 7:13,14; Luc. 19:15). Cristo hoje não está assentado em Seu próprio trono, mas no do Pai (Apoc. 3:21). Sua vinda tem relações com Seu Reino (II Tim. 4:1). Mais detalhes em “O Reino Milenar”. A Igreja Primitiva era de fé pré-milenista. O pós-milenismo e amilenismo surgiram depois da apostasia e união com o Estado. As duas ressurreições de Apoc. 20, não podem ser uma espiritual e outra literal. A separação do trigo e do joio se dá antes da implantação do reino. Vivemos hoje como Igreja, o Reino Espiritual da Graça. No Milênio haverá paz e justiça na Terra (Jer. 33:15). Os animais domésticos, selvagens e o homens coabitarão juntos em paz (Isaías 11:6-9; 65:25).

Lição 05 - A Situação da Terra no Milênio
Texto Básico: Isaías 11:1-10 // Verso Áureo: Isaías 45:18

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Existem muitas opiniões sobre o lar dos salvos. A grande maioria, como se sabe, advoga a idéia de uma morada ou estágio nos céus de Deus, na Nova Jerusalém, por sete, mil anos, ou ainda, eternamente. Na verdade, nada disto tem base bíblica, pois Jesus virá estabelecer o Reino Milenar aqui na Terra, pois aqui está o trono de Sua glória. Como será o planeta nesta era de transição? É o que veremos nesta lição.

QUESTIONÁRIO
1. Como era a Terra no princípio da criação e por que a criou Deus?
A Bíblia diz que era sem forma e vazia e que estava totalmente envolta e submersa em águas (Gên. 1:2; Salmo 104:5-8). Foi criada para a habitação dos homens e estes estão limitados a ela (Atos 17:26). O Céu é a sede do trono de Deus (Mat. 5:34; Atos 7:49) mas os homens tementes se acomodam mui alegremente do estrado de Seus pés, pois a Terra é para os justos (Salmo 115:15,16; Prov. 2:21,22).

2. Por que existem ímpios na Terra e até quando aqui estarão?
Os ímpios têm sua origem no fracasso de Adão que pecou e abriu espaço para o pecado e suas conseqüências, das quais a principal é a morte. Esta passou a todos os homens (Rom. 5:12; I Cor. 15:21,22). A Palavra afirma que o diabo é o responsável pela existência dos ímpios, e que estes serão eliminados da face da terra, no tempo da colheita, ou seja, da segunda vinda de Cristo (Mat. 13:25,30,38-41,42,49,50).

3. Como Deus considera nosso planeta e a quem pertence o seu domínio?
A Terra, na verdade é o Reino de nosso Senhor Jesus Cristo (Mat. 13:41; Apoc. 11:15-17). Com a entrada do pecado, Deus tem permitido aos homens que a governem (João 18:36; Dan. 4:17, 32). Eles a estão destruindo e a tem tornado um sistema injusto e pecaminoso. Serão julgados e despojados do poder no Armagedom e entregarão seu governo ao Messias Jesus (Apoc. 11:15-18; Dan. 7:13,14,18,27).

4. Por que os ímpios não foram destruídos logo que surgiram? Houve algum plano de exterminar os ímpios e o pecado no princípio?
Para tudo há um tempo determinado (Ecles. 3:1,20. Deus enviou Seu Filho para restaurar todas as coisas e salvar o mundo perdido (Mat. 18:11; Atos 3:21). Ele é misericordioso e não tem prazer na morte do ímpio, mas que se arrependa e viva (Ezeq. 33:11). Os anjos queriam eliminar os ímpios, todavia lhes foi dito que esperassem. Vencido o tempo, a Terra, o reino de Cristo, será purificado (Mat. 13:27-30,39-43). Note o verso 41: “...colherão do Seu reino...”.

5. Que aprendemos com o dilúvio e que esperar do planeta para o futuro?
A terra estava cheia de violência e pecado. O inimigo talvez esperasse que com sua astúcia, pudesse ver de Deus uma reação capaz de extinguir com a espécie humana e toda a criação. Aqui ficou claro duas coisas: a) Deus ama sua criação, não a extingue nem a recria; b) Reverte as piores situações e sempre vence sabiamente o inimigo.
Preservando os seres humanos e os animais, com a arca mostrou Sua intenção em manter a criação (Salmo 35:6) e firmou o pacto de não mais ferir de morte a todos os viventes (Gên. 8:21). No futuro, quando os santos forem transformados e deixarem de ser homens e uma grande catástrofe abater os habitantes da Terra, um pouco de cada nação será preservada, bem como um restante do povo de Israel, que se converterá e reconhecerá o Messias (Zac. 12:8-10; 14:16).

6. Como serão estes sobreviventes das nações, visto não serem crentes? Permitirá Deus que os ímpios reinem com os justos no milênio?
Como já explicamos, o restante de Israel se converterá, reconhecendo na pessoa de Jesus, o Messias esperado. Estes serão purificados e exercerão um trabalho missionário na Terra. Os demais, reis e nações, se submeterão ao Senhor Jesus e O servirão. Se unirão ao Senhor e O reconhecerão como o Rei de toda a Terra. Assim os sobreviventes das nações servirão para o repovoamento da terra e a continuidade das nações e não mais serão ímpios.

7. Qual é o principal objetivo do Reino Milenar e quais serão as condições do planeta nesta fase?
No primeiro milênio, a Terra decaiu de seu estado paradisíaco. O homem chegou a viver quase mil anos, como Matusalém (969), Adão (930), etc. No derradeiro milênio, se dará a reconstrução, a volta às origens. O Reino de Cristo trará justiça e progresso e a Terra se encherá do conhecimento do Senhor (Isaías 11:1-5, 9; Jer. 23:5). Haverá longevidade e paz entre animais, homens e nações (Isaías 11:5-8; 65:20, 24, 25). É, na verdade, um glorioso reinado de transição!

8. Findo o Milênio, em que condições estará a terra e que ocorrerá?
Satanás será lançado no lago de fogo, os ímpios ressuscitarão, serão julgados e igualmente lançados neste lugar. A morte, o último inimigo, já não será mais necessária e será também destruída. A Terra está totalmente restaurada. João diz: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram e o mar já não existe.” (Apoc. 21:1). É tempo de Jesus entregar ao Pai o Reino totalmente restaurado e resgatado (I Cor. 15:24-28). Do Céu então desce a Nova Jerusalém! (Apoc. 21:2). Tudo está como deveria ser desde o princípio!

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.” Mat. 5:5

Lição 06 - Os Dois Bodes e a Expiação
Texto Básico: Levítico 16:1-10 // Verso Áureo: Isaías 53:5

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
A interpretação errônea de certas passagens das Escrituras, tem sido a causa da ruína de muitos sistemas religiosos. Mesmo que no momento nada lhes suceda, certamente terão uma grande decepção no final de tudo. Não é uma boa escusa, esperar para ver. Vamos ver já, pois se há suspeita de erro, por que esperar, quando não haverá mais tempo? Há algumas correntes sabatistas que advogam ser um dos dois bodes, uma figura de satanás. Seria isto verdade? Que representam ambos os bodes?

QUESTIONÁRIO
1. A Moisés foi ordenado construir um Santuário destinado a serviços e rituais. Que modelo lhe foi dado?
Foi-lhe ordenado construir conforme um modelo mostrado no monte. Embora haja algumas semelhanças, a Bíblia não diz que era exatamente como o celestial e nem que as cerimônias eram idênticas. (Êxodo 25:9, 40; 26:30; Atos 7:44; Heb. 9:24,25; 10:1).

2. Quantos compartimentos possuía este Santuário ou tabernáculo e por que um véu interior separava as partes?
O santuário propriamente dito se compunha de dois compartimentos, a saber: O Santo Lugar, onde ministravam diariamente os sacerdotes e o Santo dos Santos ou Santíssimo, onde habitava a presença de Deus e estava a arca do concerto. Neste compartimento, somente o sumo sacerdote podia entrar, uma única vez por ano, no dia da Expiação (Lev. 16:2; Heb. 9:7). O véu katapetasma separava os dois compartimentos. A existência de um compartimento mais santo que o outro e com a entrada restrita, se prende ao fato dos serviços e rituais serem ministrados por homens falíveis.

3. Que evento importante acontecia uma vez ao ano, no dia 10 do 7º mês?
Se realizava a purificação do Santuário. Os pecados cometidos pelos filhos de Israel eram provisoriamente removidos pelo sacrifício contínuo e transferidos ao Santuário. Uma vez no ano se fazia, portanto, a purificação do Santuário, ocasião em que o sumo sacerdote, após sua própria purificação, entrava no Santíssimo para purificá-lo (Heb. 9:7; Lev. 16:6).

4. De que constava a cerimônia de purificação?
Havia a oferta de um novilho e um carneiro, além do banho e vestimenta do sumo sacerdote, o que não comentaremos neste estudo, pois nos ateremos aos pontos principais. Da congregação de Israel se tomavam dois bodes para expiação pelo pecado. Um sorteio destinado a designar a função de cada bode era feito. Um deles seria sacrificado e outro seria o bode emissário. A este último competia realizar a parte final do ritual, transportando para fora do arraial, o pecado do povo. O sangue do primeiro bode era trazido por Arão para dentro do Santo dos Santos e espargido sobre o propiciatório. Findo isto, o segundo bode era apresentado e sobre a cabeça deste eram confessadas todas as iniqüidades dos filhos de Israel. Um homem levava este bode ao deserto e assim as iniqüidades eram levadas a uma terra solitária. Somente então estaria concluído o dia e o serviço da expiação!

5. Pode o bode emissário ser considerado como satanás?
Note que os versículos 5 e 10 são bem claros ao afirmar que ambos os bodes eram para expiação do pecado: “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado...Mas o bode sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, para enviá-lo ao deserto como bode emissário.” Ora, se ambos os bodes eram para se fazer expiação, o bode emissário não pode ser satanás em hipótese alguma. O adventismo incorre em grave erro ao defender esta tese, pois isto, em outras palavras, seria admitir que Jesus depende da ajuda do diabo, para realizar a salvação do homem. Daqui surgiu a base para a idéia de que, após a vinda de Cristo, a terra virará um deserto, sem habitação e será a morada de satanás por mil anos, numa prisão circunstancial.

6. Mas, não diz o verso 20 “...havendo pois acabado de expiar o santuário e a tenda da congregação, e o altar, então fará chegar o bode vivo.”? Não prova isto que antes do bode emissário sair, o santuário já estava purificado e o serviço de expiação totalmente encerrado?
Não, não prova. Veja que o serviço do dia da expiação incluía a remoção dos pecados para fora do arraial, sem o que o trabalho estava incompleto. O bode emissário também fazia expiação (Vs. 5,10, 22), pois tinha sobre si os pecados e os e levava. Questionamos, que pecados eram estes, se o primeiro bode já os tinha expiado? O trabalho era feito em duas fases: Primeiro expiado do Santuário e depois removido do arraial.

7. Quem, na verdade, representa os dois bodes e por quê?
Jesus é o único que tira o pecado do mundo. Ele realizou o trabalho dos dois bodes, levando nossos pecados sobre Si, para fora do lugar santo, do arraial e sendo sacrificado no Calvário. Lá ele realizou uma obra plena, completa (Isaías 53:4-12; Heb. 13:11.12). No antigo pacto, não era permitido se oferecer sacrifícios fora das dependências do tabernáculo (Lev. 17:8,9). Aí, certamente, está a razão de se precisar de dois bodes para a expiação, purificação do santuário e remoção dos pecados.

8. Quem, afinal, é Azazel? Não é o nome do bode emissário?
O texto diz: “ ...Quanto ao bode o qual caiu a sorte para Azazel...afim de ser enviado a Azazel, no deserto...” (Lev. 16:5, 10, Bíblia de Jerusalém). O texto não diz que o bode era Azazel, mas que seria enviado a Azazel. Segundo a versão siríaca, cananeus e hebreus entendiam que Azazel era um demônio que habitava no deserto. A nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém, pág. 192, acrescenta: “Deve-se notar que o bode expiatório não é sacrificado a Azazel, mas leva para o deserto, morada deste demônio, as faltas do povo.”

Meditação
Os animais apresentados a Deus, deveriam ser sem mancha e sem defeito. Se um dos dois bodes representava a satanás, perguntamos: Desde quando este personagem é sem mancha ou defeito?

Lição 07- Redenção Completa na Cruz
Texto Básico: Hebreus 10:1-14 // Verso Áureo: Hebreus 9:12

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Você já ouviu alguém dizer que Jesus não completou na cruz a obra de salvação? Pois existe uma corrente sabatista que, nas entrelinhas da literatura de sua profetisa, diz que Jesus fez apenas parte da obra da redenção do pecador, ao morrer na cruz. Que Ele ficou desde Sua ascensão até 1844, num suposto primeiro compartimento do santuário celestial, quando então se transferiu para o Santo dos Santos, para iniciar uma obra denominada “Juízo Investigativo”, que, na verdade é a purificação daquele santuário. Assim, fica claro que não crêem ter sido concluída na cruz a obra de perdão de pecados e redenção do pecador.

QUESTIONÁRIO
1. Segundo as Escrituras, deixou Jesus ainda alguma coisa por fazer, concernente à purificação de nossos pecados?
Jesus realizou um único e definitivo sacrifício. Com Sua morte expiou imediata e totalmente os pecados dos crentes (Heb. 7:27; 9:11,12, 28; 10:10,12). Paulo disse “...Em quem temos a redenção...”, não em quem teremos (Efés. 1:7; Col. 1:14).

2. Quando o crente efetivamente é purificado e tem seus pecados cancelados?
Preenchidas as condições de arrependimento, no batismo em nome do Senhor Jesus, para remissão de pecados (Atos 2:38; 22:16). Neste momento seus pecados são cancelados (Atos 3:19).

3. Após este processo, ficam ainda os pecados do crente, em memória diante de Deus, até um tempo determinado?
Heb. 8:12; 10:3, 18: “Ora, havendo remissão destes, não há mais oferta pelo pecado”. e “...jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades. ”. Segundo a profetisa White, 1“O ministério do sacerdote, durante o ano todo, no primeiro compartimento do santuário, para dentro do véu que formava a porta e separava o lugar Santo do pátio externo, representa o ministério em que Cristo entrou, ao ascender ao Céu. Era a obra do sacerdote no ministério diário, a fim de apresentar perante Deus o sangue da oferta pelo pecado, bem como o incenso que ascendia com as orações de Israel. Assim pleiteava Cristo com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando também, com o precioso aroma de Sua justiça, as orações dos crentes arrependidos. Esta era a obra ministerial no primeiro compartimento do santuário celeste.”. (...) O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro. (...) "Assim Cristo apenas completara uma parte de Sua obra como nosso intercessor perante o Pai, em favor dos pecadores. Ora, se o crente é remido mediante o batismo e Deus não se lembra mais de seus pecados, como explicar que Cristo seguiu oferecendo Seu sangue e que um juízo investigativo segue no Céu desde 1844, relembrando os pecados? Definitivamente, Cristo não seguiu fazendo ofertas pelo pecado por 1813 anos, pois, na cruz, ofereceu num único e suficiente sacrifício, o Seu sangue. Se continuou havendo oferta pelo pecado até 1844 e depois se abriram livros, para se examinar obras, Deus não se esqueceu dos pecados dos arrependidos. “E não por meio de sangue de bodes e bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, havendo obtido uma eterna redenção.” (Heb. 9:12). Nada ficou para depois!

4. A partir de quando todo o povo santo passou a ter acesso diretamente a Deus? Até quando o caminho ao Pai estava fechado?
Quando Jesus morreu, o véu que fazia separação entre o Santo Lugar e o Santíssimo do Templo, se rasgou em dois, de alto a baixo (Mat. 27:50, 51). Isto significa que a partir de então estava aberto o caminho (Heb. 9:8) e todo o crente tem acesso ao Pai, por meio de nosso Sumo-Sacerdote, Jesus (Heb. 6:19, 20; 10:19, 20). Embora os judeus seguissem com os serviços, estava findo o sistema aarônico e agora Jesus penetrara, por nós, além do véu, no Santo dos Santos, onde, assentado à destra de Deus, por nós intercede (Heb. 4:14-16). Com Sua morte e ascensão Jesus já entrou imediatamente no Santo dos Santos, no Céu. Não ficou num Santo Lugar até 1844.

5. Segundo as Escrituras, onde Jesus entrou e se encontra após Sua ascensão?
Jesus ficou à destra do Pai (Heb. 9:24; 10:12; Atos 7:54, 55). É absurda e contraditória a filosofia de White, ao querer que Jesus tenha entrado apenas num suposto primeiro compartimento do Céu e que o véu seja o primeiro, que separava o pátio externo do Santo Lugar: 1“O ministério do sacerdote, durante o ano todo, no primeiro compartimento do santuário, para dentro do véu que formava a porta e separava o lugar Santo do pátio externo, representa o ministério em que Cristo entrou, ao ascender ao céu. Era a obra do sacerdote no ministério diário, afim de apresentar perante Deus o sangue da oferta pelo pecado...”.

Lição 08 - Como é a prisão de satanás?
Texto Básico: Apocalipse 20:1-10 // Verso Áureo: Apoc. 20:2

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
A prisão deste personagem tem certas relações com o Reino Milenar de Cristo, pois, é durante este período que ocorrerá. Por esta razão, ficam em apuros os amilenistas e os pós-milenistas que, na tentativa de dizer que Jesus já está reinando, têm que achar um meio de provar que satanás está preso. Mas, com tanto aumento de pecado e injustiça, as duas coisas são impossíveis de serem provadas. Se Jesus já estivesse reinando e o diabo preso, o mundo certamente não estaria como está, de mal a pior. Sofrem também os seguidores de Russel, que advogam um reino de Cristo desde 1914. Por isso, entendemos que Jesus está reinando sim, mas nos corações do fiéis e que ainda não vivemos o reino milenar.

QUESTIONÁRIO
1. Como e por que satanás será preso na segunda vinda de Jesus?
O mundo está no maligno (João 5:19). A evangelização e conversão das nações tem sido barrada pela atuação do inimigo (Luc. 8:12). Para um reinado que visa erradicar o pecado, trazer a justiça e levar o planeta de volta às origens, é mister prender, desativar o maligno e suas hostes. Dos sobreviventes do Armagedom, novas gerações surgirão e estas não poderão ser enganadas. Esta é a principal razão da prisão: não permitir mais que se engane as nações até que se cumpram os mil anos. Evidentemente que se trata de uma prisão espiritual, mas que isolará totalmente o adversário dos habitantes do reino milenial.

2. Existem outras passagens que prevêem a prisão deste inimigo e suas hostes espirituais?
Sim. Quando Jesus os expulsou, reclamaram dizendo ainda não ser o tempo de seu tormento (Mat. 8:29). Zacarias nos fala de serem removidos da Terra (Zac. 13:2).

3. Falando em abismo, como as Escrituras definem um lugar assim? Seria um lugar onde se pudesse movimentar de um para outro lado?
Abismo representa um lugar profundo, escuro e de imobilidade e muita angústia. Leia sobre o abismo de Coré (Núm. 16:30-33), de Jonas (Jonas 2:5,6), da sepultura (Rom. 10:7; Salmo 30:3). As águas debaixo da terra são chamadas “fontes do abismo” (Gên. 7:11 e 8:2). Abismo é lugar de imobilidade e isolamento total.

4. O adventismo associa a idéia de uma terra vazia no Milênio, ao estado do planeta no princípio de sua existência. Tem algo a ver?
Nada a ver. A Terra era sem forma e vazia. Na verdade, uma massa sólida, toda envolta em águas (Salmo 104:5-8). Se a profetisa viu a Terra como um deserto, certamente não foi como era no principio: 1“Que a expressão abismo representa a Terra em estado de confusão e trevas, é evidente de outras passagens. Relativamente à condição da Terra no princípio, o relato bíblico diz que era sem forma e vazia; e que havia trevas sobre a face do abismo. Gênesis 1:2. A profecia ensina que ela voltará, em parte ao menos, a esta condição.” Na seqüência, cita Jer. 4:23-26.

5. Que relação existe entre Apocalipse 20 e uma terra vazia?
Nenhuma. Em parte alguma deste capítulo fala em terra vazia. Ao contrário, a prisão de satanás se dará porque há nações na Terra, e que não mais deveriam ser vítimas deste. Não se prende um ladrão porque não há bancos para roubar, mas porque há. O adventismo complica ainda mais, dizendo que a prisão do inimigo era para que não enganasse nações de outros planetas (G.C. pág. 664). Ora, o texto diz:“...para que não mais enganasse...” Será que ele já vinha então enganando outros planetas? Não existe a tal “Prisão Circunstancial”. Existe de fato uma prisão real das hostes das trevas. White no entanto diz: 2“O escritor de Apocalipse prediz o banimento de satanás, e a condição de caos e desolação a que a terra deve ser reduzida...”. Onde está escrito isto?

6. De onde surgiu a idéia de se associar a prisão de satanás a uma terra vazia? Compromete isto a outros ramos adventistas?
Ao elaborar a doutrina de que o bode emissário fosse satanás (Levítico 16), tiveram que associar uma obra para este bode num deserto. Neste caso seria então uma terra vazia onde ele amargaria os pecados da humanidade: 3“A terra inteira se parece com um deserto assolado...Ocorre agora o acontecimento prefigurado na última e solene cerimônia do dia da expiação. Quando se completava o ministério no lugar santíssimo, e os pecados de Israel eram removidos do santuário em virtude do sangue da oferta pelo pecado, o bode emissário era então apresentado vivo perante o Senhor; e na presença da congregação o sumo sacerdote confessava sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados, pondo-os sobre a cabeça do bode. Levítico 16:21. Semelhantemente, ao completar-se a obra de expiação no santuário celestial, na presença de Deu e dos anjos do Céu e do exército dos remidos, serão então postos sobre satanás os pecados do povo de Deus; declarar-se-á ser ele o culpado de todo o mal que os fez cometer. E assim como o bode emissário era enviado para uma terra não habitada, Satanás será banido para a Terra desolada, que se encontrará como um deserto despovoado e horrendo.” Alguns ramos adventistas se contradizem, não aceitando que um bode seja satanás, mas seguem aceitando a terra vazia. Aproveitam os frangalhos da fé de White.

7. Que ocorrerá no fim de tudo, com satanás e suas hostes?
White diz que: 4“Durante mil anos Satanás vagueará de um lugar para outro na terra desolada...” (...) 5“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta...consulta seus anjos, e depois esses reis, vencedores e guerreiros poderosos...declara que o exército dentro da cidade é pequeno em comparação com o seu, podendo ser vencido. Formulam seus planos para tomar posse das riquezas e glória da Nova Jerusalém...Por ordem de Jesus são fechadas as portas da Nova Jerusalém, e os exércitos de Satanás rodeiam a cidade, preparando-se para o assalto.” Quanta especulação!!! Na verdade, findo o milênio, satanás será solto por um pouco de tempo e sairá a enganar o povo que aqui habita a Terra e não os ímpios ressuscitados. Sitiará, na verdade, a antiga Jerusalém, capital do Reino Milenar Messiânico, mas fogo do Céu os consumirá. Satanás irá para o lago de fogo. Nunca, jamais, cercará a Nova Jerusalém, pois está só descerá do Céu depois da total purificação do planeta (Apoc. 21:1-3).

Lição 09 - As 2300 Tardes e Manhãs e o Santuário
Texto Básico: Salmo 74:1-12 // Verso Áureo: Salmo 79:1

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir.

QUESTIONÁRIO
1. Que tem a ver a purificação do Santuário de Daniel 8:14 com os serviços do dia da expiação (dia 10 do sétimo mês) de Levítico 16?
Nada. O adventismo trata de associar uma coisa com a outra, para compor seus principais fundamentos doutrinários. Ensinam que a purificação descrita em Daniel 8 coincide com os serviços do dia da expiação e que as cerimônias ali realizadas representam uma obra de juízo. Vejamos primeiro como foi contaminado um e outro: Daniel 8:9-12 nos fala que parte do exército “foi lançado por terra e pisado” e o santuário teve seus serviços interrompidos. Diz ainda que “o contínuo sacrifício foi tirado” por um poder assolador representado na profecia pela ponta pequena. Tais assolações não podem ser relacionadas com os serviços do dia 10 do sétimo mês, o dia da expiação. A purificação do dia 10 referia-se aos pecados do povo de Israel acumulados durante o ano.

2. Que outros exemplos de purificação do Santuário, poderíamos aqui acrescentar?
Ezequiel 45:18 também nos fala de uma purificação do santuário, no primeiro dia do primeiro mês. Esta por sua vez não está relacionada com o dia da expiação, pois as datas são mui distintas. A purificação descrita por Ezequiel, se relaciona mais com a data do estabelecimento do tabernáculo, conforme Êxodo 40:17.
Em II Crôn. 29:5,15,16 e 18 temos uma purificação, também fora do dia da expiação, em razão de um período de negligência dos levitas. Esta, foi promovida pelo rei Ezequias, e prova que, querer relacionar a purificação do santuário, sempre com o dia da expiação, não passa de uma manipulação oportunista e falaciosa.

3. Finalmente, que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14?
O período de contaminação e purificação do santuário referidos nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro do império grego; para ser mais exato, no fim deste império. É inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457 a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa. Igualmente absurda a idéia de usar a mesma data para o início da contagem das 70 semanas, que nada tem a ver com o assunto.
O santuário foi profanado por Antíoco IV Epífanes, no final do Império Grego (Dan. 8:21-23), de 165-168 a.C. e purificado por Judas Macabeu: “Então Judas e seus irmãos disseram: Eis que estão nossos inimigos derrotados; vamos agora purificar e renovar o templo. Então ordenou Judas que fossem alguns combater...enquanto se purificavam os lugares santos. E escolheu sacerdotes sem mancha...os quais purificaram os lugares santos...e reedificaram o santuário...santificaram o templo e os átrios...E no dia vinte e cinco do nono mês...levantaram-se antes do amanhecer e ofereceram o sacrifício...sobre o novo altar.” I Mac. 4:36,41-53. Esta purificação se completou no dia 25 do nono mês, denominado Quisleu.

4. Como se prova que as 2300 tardes e manhãs (ou 1150 dias literais) de contaminação do Santuário terrestre de Jerusalém se cumpriram em Antíoco IV Epífanes?
A 15 de Quisleu de 145 (Ano Selêucida que corresponde ao ano de 168 a.C. do calendário Juliano), ocorreu a profanação do Santuário (I Mac. 1:37-54), com a introdução da abominação desoladora sobre o altar dos holocaustos, ou seja, a ereção do altar do deus pagão Zeus ou Júpiter. A 25 de Quisleu, começou a oferta de sacrifícios impuros e, finalmente, a 25 de Quisleu de 148 (ano 165 a.C. do calendário Juliano), o templo foi purificado e reedificado ao Senhor (I Mac. 1:54). Pela tabela abaixo, podemos facilmente concluir que o período de 1150 dias literais, ou de 2300 sacrifícios, se cumpriram de 145 a 148 (Ano Selêucida) ou de 168 a 165 a.C. (calendário Juliano). Convém lembrar que Antíoco reinou de 143 a 149, ou seja, de 170 a 164 a.C.. Também podemos visualizar melhor os erros da manipulação de datas da teologia adventista.

606 BABILÔNIA 538 MÉDIA-PÉRSIA 331 GRÉCIA 168 ROMA 476
Contando o tempo desde a introdução da abominação no templo, a 15 de Quisleu de 148, temos 3 anos e 10 dias, ou seja, 1105 dias, faltando para 1150, apenas 45 dias. Temos que considerar que na verdade a profanação começou antes, conforme descreve I Mac. 1:37-53, o que preenche tranqüilamente os 45 dias faltantes. Segundo a nota de rodapé da Bíblia católica - Ed. Paulinas, Pontifício Instituto Bíblico de Roma, o dia 15 de Quisleu corresponde a 10 de dezembro de 168 a.C., e conforme Braley em “A Negleted Era”, o decreto contra a religião hebraica emitido por Antíoco IV e descrito em I Mac. 1:41, foi enviado a 25 de outubro de 168 a.C. Ora, de 25 de outubro até 10 de dezembro temos 45 dias, que somando as 1105, totalizam 1150 dias. Concluímos que Antíoco IV foi, portanto, a ponta pequena do capítulo oito. Não se deve confundir esta ponta surgida no fim do império grego, com a do capítulo sete de Daniel, que surgiu no império de Roma. Ainda que a teologia adventista começasse a contagem no tempo correto, indicado na profecia, chegaria ao ano de 2132, o que seria outro erro.

Lição 10 - Haverá mesmo um Juízo Investigativo?
Texto Básico: Apocalipse 20:7-15 // Verso Áureo: II Timóteo 4:8

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
A prisão deste personagem tem certas relações com o Reino Milenar de Cristo, pois, é durante este período que esta ocorrerá. Por esta razão, ficam em apuros os amilenistas e os pós-milenistas que, na tentativa de dizer que Jesus já está reinando, tem que achar um meio de provar que satanás está preso. Mas, com tanto aumento de pecado e injustiça, as duas coisas são impossíveis de serem provadas. Se Jesus já estivesse reinando e o diabo preso, o mundo certamente não estaria como está, de mal a pior. Sofrem também os seguidores de Russel, que advogam um reino de Cristo desde 1914. Por isso, entendemos que Jesus está reinando sim, mas nos corações do fiéis e que ainda não vivemos o reino milenar.

QUESTIONÁRIO
1. Para Deus conhecer as condições espirituais dos remidos, depende de um juízo investigativo?
De forma alguma. Deus conhece os seus (II Tim. 2:19).

2. Segundo o adventismo, qual é a finalidade do tal juízo?
“Assistido por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali comparece à presença de Deus a fim de se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol do homem, a saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que verificarem com direito aos benefícios da mesma.” (O Grande Conflito, pág. 484).
“Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo, ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro.(...) a purificação real do santuário celeste deve efetuar-se pela remoção, ou apagamento, dos pecados que ali estão registrados. Mas antes que isto possa se cumprir, deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação."...ao terminarem em 1844 os 2300 dias, entrou Ele então no lugar santíssimo do santuário celeste, a fim de levar a efeito a obra final da expiação, preparatória à Sua vinda.”. (Idem pág. 420, 421).(...) Os que no juízo forem havidos por dignos, terão parte na ressurreição dos justos...” Idem 486.

3. Que outros detalhes temos sobre este juízo do adventismo?
“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso advogado apresenta o caso de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo o nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permanecem nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas obras será apagado do livro memorial de Deus.” (...)Vivemos hoje no grande dia da expiação...examinará Ele o caso de cada indivíduo, com um escrutínio tão íntimo e penetrante como se não houvesse outro ser na Terra. Cada um deve ser provado, e achado sem mancha ou ruga, ou coisa semelhante...O juízo ora se realiza no santuário celestial. Há muitos anos esta obra está em andamento. Breve, ninguém sabe quão breve, passará ela aos casos dos vivos...Quando encerrar a obra do juízo de investigação, o destino de todos terá sido decidido, ou para a vida, ou para a morte. O tempo da graça finaliza pouco antes do aparecimento do Senhor nas nuvens do Céu.” Idem, 486, 493, 494. “A vida de cada crente é minuciosamente examinada. Há possibilidade de até mesmo algum crente, ter pecados não perdoados e ser rejeitado. Começando pelos mortos, não se sabe quando alcançaria os vivos. A decisão final da salvação depende disto e ninguém hoje pode ter certeza de nada. Este processo terminará pouco antes de Jesus voltar.”
Como é diferente o ensino das Escrituras! Na cruz Jesus cumpriu tudo para nos salvar. Não fez nada pela metade! Já somos salvos e não dependemos ou entramos em juízo (João 5:24; Rom. 8:1). A partir do “está consumado”; Ele sendo consumado, aperfeiçoado (João 19:30; Mat. 27:51) e a abertura do véu do Templo, todos os pecados sob o velho pacto e dos que criam, estavam cancelados (Heb. 9:15). Os crentes eram batizados e tinham seus pecados apagados no ato (Atos 2:38).

4. De acordo com a Palavra, via Deus a necessidade de um juízo para identificar seus servos?
Paulo disse que desde aquele momento, já lhe estava guardada a coroa. A Palavra testifica que Abel, Enoque, Noé, Abraão e outros já tinha alcançado testemunho de que agradaram a Deus. “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe e crendo-as e abraçando-as... E todos estes tendo tido testemunho pela fé...” (Heb. 11:13, 39). “Mas o que tendes retende-o...Guarda o que tens...”(Apoc. 2:25; 3:11).

5. Onde está Jesus e que trabalho exerce relativo aos santos?
Jesus, desde Sua ascensão se encontra no Santíssimo assentado à direita do Pai (Heb. 10:12). Exerce um trabalho sacerdotal como nosso advogado e mediador, intercedendo por nós (Heb. 4:14-16; 5:9: 7:25; I João 2:1,2). Não está julgando a ninguém, pois isto só ocorrerá em Sua vinda e no Seu reino (II Tim. 4:1).

6. Por que mais é absurda a idéia deste juízo?
Porque com um único sacrifício, ou oblação, concluída na cruz, Jesus aperfeiçoou para sempre os santificados e, uma vez remidos, não entram em juízo e Deus não se lembra mais de seus pecados (Heb. 10:14-18; João 5:24). Como pode alguém aperfeiçoado, ainda depender deste juízo? Que perfeição é esta? Que esquecimento é este que se abrem livros e se relembram as más obras?

CONCLUSÃO
A doutrina do juízo investigativo complementa uma série de erros do adventismo e lança por terra grandes verdades bíblicas. Anula a CONCLUSÃO da salvação na cruz, deixando para 1844 a purificação dos pecados. Sugere uma oferta constante de sangue, quando a oblação de Cristo foi uma única. Rememora por dezenas de anos os pecados do povo de Deus, que a Palavra diz estarem esquecidos para sempre.

Lição 11 - A Fundação e Missão da Igreja de Deus
Texto Básico: I Pedro 2:1-10 // Verso Áureo: I Coríntios 3:11

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Há inúmeros movimentos em nossos dias, muitos dos quais se denominam “igrejas” e que se julgam representantes de Deus. Perante os homens, são reconhecidos. As origens destes variam muito. Uns são uma réplica de outros. Um pequeno desentendimento já justifica uma nova seita. Por que isto? Dão as Sagradas Escrituras suporte para tantas denominações? Qual é a finalidade destes agrupamentos?

QUESTIONÁRIO
1. Segundo as Escrituras, onde, por quem e quando foi a Igreja fundada ou reorganizada?
a) Como Igreja, fundada, como Comunidade de Israel, reorganizada em Jerusalém (Luc. 24:46-49; Atos 1:4; 2:1-4, 38, 47), por Jesus há quase dois mil anos (Mat. 16:18; Luc. 20:17). A Igreja é uma continuidade do judaísmo, mas um judaísmo reformulado e puro, dentro de um novo pacto ratificado pelo sangue de Cristo (Atos 15:14-17; Efés. 2:12).

2. O que vem a ser a Igreja, segundo as Escrituras?
O Corpo de Cristo (João 8:51, 52; Efés. 1:22,23; 2:16; 4:15, 16; 5:23; Col 1:24).

3. É permitido divisões e formações de “outras igrejas” ou “ministérios”?
Não. Jesus veio unir os filhos de Deus que estavam dispersos em um único corpo, a saber: a Igreja (João 8:51, 52; Efés. 2:16). Completo os 144 mil israelitas, os gentios foram enxertados na oliveira (Israel-Rom. 11:16-24), sendo Cornélio o primeiro deles (Atos 11:1-18). Unindo judeus e gentios na mesma fé e esperança, Deus demonstrou que não apoiava divisão no Corpo de Cristo. Todos os que haviam de se salvar, eram incorporados na Igreja e nunca se aceitou divisão ( I Cor. 1:10-13) ou um ministério em paralelo. Aliás, quando a Bíblia fala de ministérios, se refere aos diversos dons ministeriais existentes na única Igreja e nunca a divisões religiosas.

4. Durante a era negra, deixou de existir a Igreja apostólica?
Jesus assegurou que estaria com os seus, todos os dias e até a consumação dos séculos e que Sua Igreja jamais seria destruída (Mat. 16:18; 28:20). A mulher foi alimentadada e preservada por Deus (Apoc. 12:6, 13-17), longe da vista da serpente, durante os 1260 dias proféticos (anos).

5. Por que há tantas denominações em nossos dias? Quem reconhece estes movimentos?
Por ignorância dos ensinos bíblicos e apoio aos costumes advindos dos movimentos protestantes. Se dividem e formam novos grupos por questões políticas, ambição por liderança e poder, dinheiro ou mínimas diferenças de opinião em matéria de doutrina. O Estado os reconhece e é mui simples se registrar uma organização, todavia Deus só reconhece um povo, o Seu. Assim como só existe um Cristo, só um Cabeça, logicamente Ele só tem um único Corpo, Sua Igreja. O resto é problema dos homens.

6. Os movimentos pentecostais e neo-pentecostais, divulgando curas e milagres crescem assustadoramente. São estes confiáveis diante de Deus?
Com poucas exceções, os crentes convertidos pelo sistema de pregações baseados em curas e milagres, se tornam dependentes destes esquemas. Sempre estão atrás destas bênçãos e do pão que perece. Nos dias de Jesus, igualmente, multidões, com objetivos idênticos, O seguiam. Nos momentos cruciais O abandonaram e Jesus não confiava em muitos destes crentes (João 6:10,11, 26, 60, 66; 2:23-25). Alguns destes movimentos se enchem de doutrinas humanas para vender a idéia de um caminho estreito e outros são totalmente liberais, permitindo todo o tipo de mundanismo, para arrebanhar um número maior de fiéis.

7. Quais os principais motivos da origem da Igreja de Deus?
A igreja é a reorganização da Comunidade de Israel e veio para preencher o espaço que os israelitas deixaram a desejar. Ao rejeitar a Jesus, tropeçaram na Pedra Angular e o reino sacerdotal lhes foi tirado (Lucas 20:16, 17). A Igreja é o sacerdócio real, a nação santa e o povo adquirido, para anunciar às nações as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz (I Ped. 2:6-10). Anuncia o legítimo Evangelho do Reino de Deis, com a vinda de Jesus e o Reino Messiânico na Terra.

8. Que ensinamentos diferem as denominações vinculadas à religião romana da Igreja de Deus?
As religiões “cristãs” não conseguem esconder seus vínculos com a religião papal. Por mais que tentem se livrar destes empecilhos, sempre fica um que a identifica com a mãe Roma. Entre estes enumeramos: batismo infantil; batismo por aspersão; batismo na fórmula trinitariana; trindade; imortalidade da alma; morada no Céu; guarda do domingo como dia do Senhor; celebração ou participação do espírito do natal a 25 de dezembro. A pregação e crença obcecada em uma morada no Céu é a maior característica do “evangelho” que pregam, pois, é o galardão que prometem aos que aceitam a fé. Seus hinos estão repletos desta falsa expectativa. A igreja de Deus anuncia a vinda de Jesus e a implantação de Seu Reino aqui na Terra.

Lição 12 - Uma só Organização de Deus na Terra
Texto Básico: I Coríntios 12:12-31 // Verso Áureo: Cantares.6:8,9

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Este assunto é de vital importância. Se Deus tem mais que uma representação na Terra, então basta identificarmos tais organizações e nos afiliarmos a uma delas, para sermos membros de Sua família. Se, no entanto, tiver só uma, então a questão é mais séria do que se pode imaginar. Isto sem contar ainda no risco que se corre, ao se ligar às atuais religiões que, quase que genericamente, são de uma ou outra forma ligadas à religião romana. Para se livrar destes problemas, só temos um caminho: buscar a Deus em oração com sinceridade e temor e examinar bem os movimentos religiosos à luz das Sagradas Escrituras.

QUESTIONÁRIO
1. É necessário estarmos ligados a uma organização religiosa, para figurar entre os salvos e recebermos o galardão do povo santo?
Sim, a Bíblia assim o diz. A palavra ensina que “Deus acrescentava à Igreja, todos os que haviam de se salvar.” (Atos 2:47). Jesus frisou a importância de estarmos ligados nEle, na videira, e de darmos os frutos de um cristão (João 15:1-7). Se alguém está separado da Igreja, não está em Cristo, está sob condenação e, como um ramo cortado, secará (Rom. 8:1).

2. Que provas temos de que aqueles que Deus queria salvar, os integrava na Igreja? Qual era e é o processo de admissão?
Deus colocou Filipe em contato com o eunuco (Atos 8:29, 35-38); Cornélio, o primeiro gentio, teve que chamar Pedro para ouvir palavras, “por meio das quais seria salvo” (Atos 11:13, 14; 10:48); Saulo teve que procurar Ananias (Atos 22:10-16). Para serem admitidos, tiveram que ser batizados para remissão de pecados e por esta porta todos tiveram que entrar. Cerca de três mil, assim ingressaram na Igreja, no dia de Pentecostes (Atos 2:37-41). Não existe meio de se ligar a Cristo e a Igreja, senão pelo batismo. Batismo fora da Igreja verdadeira não liga a pessoa à Igreja de Deus.

3. Que relação tem a Igreja com Israel? Que representa a atual nação israelita?
A Igreja tem tudo a ver com o povo de Israel. Em Apoc. 12, aparece como “a mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.”.
O texto se refere primeiramente a Israel e a seguir, à Igreja. Os gentios, participantes da Igreja, eram zambujeiros que, contrários à natureza, foram enxertados na boa oliveira (Rom. 11:17, 24). Deus não queria dois povos ou duas Igrejas. Israel falhou como nação sacerdotal e rejeitou a Pedra Angular, Cristo - o Messias, assumindo a responsabilidade pela Sua morte (Mat. 27:25). Hoje, a Igreja é a real Comunidade de Israel e a salvação está aberta aos gentios, até que seu tempo se complete (Rom. 11:25). Findo o tempo dos gentios, com a vinda de Jesus, então o remanescente da atual nação de Israel, será salvo, se convertendo e reconhecendo o Messias.

4. Como via Deus a separação de Seu próprio povo no passado? Qual é a previsão para esta situação no futuro?
Pela desobediência de Saul, na execução de Amaleque, Deus rasgou-lhe o Reino, que foi posteriormente unido por Davi (I Sam. 15:28; 28:17, 18; I Crôn. 11:1-3). Davi prefigurou Cristo que, no Reino Milenar Messiânico, unirá para sempre o povo de Deus (Ezeq. 34:23,24; 37:15-25).

5. Havendo inimizade entre judeus e gentios, quais foram os planos do Senhor na organização da Igreja? Formou uma Igreja só de gentios?
Deus ao levantar o Tabernáculo de Davi, que estava caído, pretendia trazer numa só organização (A Igreja) todos os gentios que o quisessem servir, unindo ambos, judeus e gentios em um só Corpo. Deus não formou dois ou mais organismos, mas uma só Igreja. O culto, as promessas e tudo o que era exclusivo dos judeus, foi igualmente estendido aos gentios convertidos ao Senhor.

6. Como os apóstolos viam pensamentos diferentes, dissensões e divisões na Igreja? Aconselharam a formação de grupos independentes?
Nem mesmo pensamentos diferentes se admitia na Igreja e eram considerados carnais os que agiam contra a unidade (I Cor. 1:10-13; 3:1-4; Rom. 16:17).

7. Em algum momento, preparou e estabeleceu Deus obreiros fora da Igreja? Como surgiram novos movimentos?
João foi o último profeta (Luc. 16:16) e sacerdote do velho pacto e foi enviado por Deus como precursor do Messias, servindo de ponte entre os dois concertos. Com tal autoridade, batizou os novos crentes, anunciando-lhes Jesus. Jesus, por Sua vez, estabeleceu Seu ministério, ordenando os apóstolos (Luc. 6:12, 13). O sistema de ordenação ministerial nunca saiu de dentro da Igreja. Paulo ordenou que Tito fosse estabelecendo presbíteros em cada Igreja que se formava (Tito 1:5). Deus nunca estabeleceu ministério fora da Sua única Igreja (I Cor. 12:28). As primeiras rupturas na unidade e linhagem de sagração ministerial da Igreja, só vieram com o surgimento e estabilidade da apostasia (Atos 20:29, 30). A religião romana com poderes político-religiosos perseguiu aos santos e estabeleceu uma tirania insuportável, que acabou dando origem aos reformadores. Com batismo e sagração ministerial de Babilônia, implantaram o protestantismo, que se fragmentou nas inúmeras denominações hoje existentes. A Igreja que Jesus fundou existe; ensina a unidade, subsistiu à perseguição e refuta os erros de Roma, anunciando o legítimo Evangelho do Reino.

Lição 13 - Os Salmos testificam do Reino
Texto Básico: Salmo 47 // Verso Áureo: Lucas 24:44

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Poucos têm buscado entender o significado dos salmos. Muitos os recitam, os transformam em maravilhosos hinos, mas desconhecem grande parte de suas mensagens. Estes, falam do reino porvir, apresentando ricos detalhes que são um alento à nossa fé. Na verdade Davi era profeta (Atos 2:29, 30) e falou muito de eventos vindouros. Os sofrimentos e a morte de Jesus, conforme preditos, se cumpriram. Davi ainda nos revela detalhes sobre a restauração de Israel, o Armagedom e o estabelecimento do Reino Milenar Messiânico.

QUESTIONÁRIO
1. Que informação temos nos salmos, referente ao tipo de domínio de Jesus sobre as nações?
Apocalipse 2:26, 27; 19:15, nos revela que o Messias subjugará as nações e as governará com vara de ferro. O mesmo nos esclarece o Salmo 2:6-9 e cap. 110.

2. Onde encontramos citações referentes ao Armagedom?
Salmo 2:6-9; 46:6-10; 110. Estes salmos mencionam o que ocorrerá às nações no grande dia do juízo de Deus com os governantes atuais da Terra.

3. Que passagens tratam da segunda vinda de Cristo?
Salmo 50:1-4; Salmo 102. Aqui temos a vinda de Cristo para resgatar a glória de Sião, no tempo determinado. O resto das nações servirão ao Senhor.

4. Qual será a recompensa de justos e ímpios, segundo revelado a Davi?
Os ímpios serão desarraigados da Terra e poucos homens restarão (Isaías 24:6). Os salmos a seguir nos apresentam mais detalhes: Salmo 10:16-18; 9:5,6; 37:9, 10, 20,22,28,34; 52:5,6.

5. Qual será a extensão do reino e como se comportarão os sobreviventes do Armagedom?
O domínio do Senhor abrangerá a toda a Terra, de mar a mar e todos os sobreviventes das nações e seus descendentes, não serão ímpios, mas servirão a Deus (Salmo 22:27-31; 72:1,2, 6-11; 102:15,21,22).

6. Quem habitará a Terra no Reino Messiânico? Nascerá alguém nesta época?
Entre os homens, teremos como sobreviventes o restante de Israel e das nações e seus descendentes, que nascerão durante o Reino Milenar. Sobre estes estarão os santos (A Igreja e os remidos do Velho Pacto), como reis e sacerdotes, co-regentes com Cristo.
Restauração de Israel: Salmo 14:7; 53:6; 125:5; 128:5,6; 130:7.8; 131:3; 147:2.
O restante das nações dominados por Cristo e pelos santos: Salmo 2:6-9; 72:11; 22:27-31; 48:13.
Todas as nações ouvem e se convertem: Salmo 18:49; 22:27-31; 67:1-4.

7. Que referências nos deu Davi sobre Jerusalém ou Sião?
Salmo 2:6; 20:1,2; 48; 76:1,2; 78:68; 87; 102:1; 122; 128:5,6; 133:3; 134; 135:21; 137:5,6; 147:2. O Salmo 46 fala de uma cidade que não será abalada e que Deus a ajudará e será Seu santuário.

8. Finalmente, onde é o lar dos salvos, conforme as Escrituras?
A Terra foi criada para o trigo. O inimigo, promovendo o pecado, semeou o joio; surgiram os filhos do maligno e estes povoaram grandemente a Terra. A planta que Deus não plantou é que será arrancada. O trigo permanecerá. Salmo 10:16-18; 25:12,13; 27:13; 37:3,9,11,20,22,27-29,34; 115:16,17. Ver Mat. 13:24-30, 36-42.

Lição 14 - Conceitos sobre a Ressurreição
Texto Básico: I Coríntios 15:12-26 // Verso Áureo: II Cor. 4:14

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Muitos acreditam que são imortais e que após a morte passam para outro estágio onde seguem vivos noutra dimensão em um suposto paraíso intermediário. Outros entendem que serão trasladados imediatamente ao Céu ou a Nova Jerusalém Celestial onde viverão eternamente ou por um período, voltando para habitar a Terra. Tudo isto é resultado duma triste herança oriunda da moderna Babilônia com a qual estão comprometidos desde os seus primeiros dias de vida. Hoje, como cristão e seguidores da Palavra que somos, não conseguimos entender o que representa a ressurreição para os denominados evangélicos. Embriagados com a doutrina romana, igualmente defendem a imortalidade do homem, apregoando a existência de um ser paralelo, que entendem ser a alma ou espírito. Que este é liberado após a morte quando entra numa situação de gozo ou de sofrimento. Nesta condição, a ressurreição se torna perfeitamente dispensável e sem sentido para santos e perdidos. Num estado ou noutro, de certa forma já desfrutam seu galardão.

QUESTIONÁRIO
1. Ensinam as Escrituras haver um estado de consciência após a morte?
Não, muito pelo contrário, a Bíblia prova, com irrefutáveis provas que, após a morte, o homem dorme; fica totalmente inconsciente até a ressurreição da vida ou da condenação (Salmo 104:29; 146:4; 6:5; 115:17; Ecles. 9:5,10; João 11:11-14; Atos 13:36; I Cor. 15:18; I Tess. 4:13,14).

2. Qual é a diferença entre alma e espírito? Na morte, há diferença entre homens e animais?
Espírito do homem ou animal não é uma personalidade, mas tão somente um fôlego de vida; uma força vital dada por Deus. Esta força é impessoal e volta para Deus quando morremos. Se tratando dos homens, justos ou não, só é possível voltar a viver e a ter consciência, pela ressurreição. Alma é o resultado da união entre o corpo e o fôlego de vida. A Bíblia chama o homem ou animal vivo de alma vivente (Atos 15:45; Gên. 2:7; 1:20-24; 2:19; 23:8). Nós somos almas! Isto mesmo, não temos e sim somos almas viventes. Os animais também são almas viventes e têm espírito (Gên. 7:15,22; 9:10,16; Lev. 11:46; Núm. 31:28). Como sucede com os homens, o espírito ou fôlego dos animais, na morte, também voltam para Deus (Ecles. 3:19-21; 12:7). O que nos difere dos animais é que somos racionais; somos imagem de Deus e temos a promessa da ressurreição. Sendo almas, todos são mortais: Ezeq. 18:4; Lev. 23:30; 24:18; Salmo 22:29; Juízes 16:30; Atos 2:27; 3:23; Tiago 5:20; Apoc. 16:3.

3. Qual é a importância da ressurreição para o povo de Deus?
Se não houver ressurreição estaremos definitivamente perdidos (I Cor. 15:13-19; Atos 17:31; 24:15) . No pó se acabará totalmente nossa esperança de vida eterna.

4. Que religiões e doutrinas tendem a anular a ressurreição?
A doutrina imortalista torna desnecessária a ressurreição. Se o crente já entra no gozo da vida eterna e está consciente após a morte, para que lhe servirá a ressurreição? Que necessidade tem de um corpo? O catolicismo prega uma redenção após a morte, por esforços humanos, capazes de redimir um pecador perdido. Muitas religiões pregam a reencarnação onde, por sucessivos nascimentos, o homem chega a um estado de pureza. Outras, de procedência oriental, ensinam que obras e uma vida monástica, levam a pessoa à perfeição. Ora, se o homem por seus próprios esforços pode chegar a um estado de pureza, o sangue de Cristo foi derramado em vão e não precisamos de ressurreição. Note que todas ou a maioria destas religiões crê na imortalidade da alma e num estado de consciência após a morte. Interessante, não?

5. Haverá mesmo uma ressurreição física, corporal? Como as chamadas testemunhas de Jeová entendem a ressurreição?
Em se tratando da recompensa futura de todos os homens, a ressurreição é realmente física. Tanto justos quanto ímpios sairão dos sepulcros (João 5:28,29; Dan. 12:2). Os justos, para a vida eterna, na vinda de Jesus e os injustos, mil anos depois, para juízo e morte eterna (Apoc. 20:5,6). O corpo dos salvos será transformado. Será de natureza semelhante aos anjos; imortal, perfeito, incorruptível e espiritual; mas será um corpo (I Cor. 15:42-54). Os russelitas não acreditam numa ressurreição física. Dizem que Jesus tomou um outro corpo e que o corpo que tinha anteriormente, desapareceu. Pregam ainda que os 144 mil que estão morrendo, passam por uma ressurreição espiritual e vão imediatamente para o Céu, de onde reinam com Jesus desde 1914. Quem não crê em ressurreição física, não crê em ressurreição!

6. Quem foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, para a vida eterna? Existe algum justo dentre os servos de Deus, já no gozo da salvação?
Jesus foi o único e o primeiro a ressuscitar para a vida eterna: “Isto é, que o Cristo devia padecer, e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos...” (Atos, 26:23). Os santos mortos só ressuscitarão na Sua vinda e todos aguardam este momento no pó da terra (I Cor. 15:22,23; João 5:28). Antes e depois dEle, houve ressurreição, mas todos voltaram a morrer depois de algum tempo: O menino ressuscitado por Elias (I Reis 17:22), o filho da sunamita (II Reis 4:32-36), o homem sobre os ossos de Eliseu (II Reis 13:20,21), o filho da viúva de Naim (Luc. 7:11-15), a filha de Jairo (Marcos 5:39-42), Lázaro (João 11:38-45), os santos, na morte de Jesus (Mat. 27:52), Tabita (Atos 9:36-41)e o jovem Êutico (Atos 20:7-12).. Ninguém, além de Cristo, está vivo e consciente desfrutando a vida eterna. Nem Moisés, Enoque Elias ou Davi (Heb. 11:5,13,39,40). Todos esperam dormindo nos sepulcros, o grande momento de se juntar ao santos na vinda do Messias.

Lição 15 - O Destino dos Ímpios
Texto Básico: Mateus 13:36-50 // Verso Áureo: Salmo 37:20

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Já vimos que todos os mortos, justos ou injustos, dormem no pó da terra, dependendo da ressurreição para reassumirem uma condição de consciência. Fica portanto, descartada a idéia de um estado intermediário consciente, num purgatório, paraíso, céu ou inferno. Sabemos que a ressurreição será física, ou seja, em corpos e que um espaço de mil anos separará o ressurgir dos santos, dos homens que ignoraram a salvação do Senhor. Os justos serão ressurretos numa condição de perfeição, para reinar mil anos com Cristo e viver eternamente. E os ímpios: que lhes sucederá?

QUESTIONÁRIO
1. Que ocorrerá com os ímpios vivos por ocasião da vinda do Messias?
A vinda de Jesus será concomitante ao Armagedom e o Messias livrará a Jerusalém e ao restante de Israel. Nesta batalha, Deus exercerá Seu juízo sobre reis e nações e serão destruídos os que destroem a Terra (Apoc. 11:18;19:15). Os ímpios, como explica a parábola, serão arrancados como o joio e lançados no fogo ( Mat. 13:27-30,40,49,50). Poucos homens dentre as nações restarão para dar continuidade à vida humana e em cumprimento ao pacto feito com Noé (Isaías 24:6; Gên. 8:21). As Espécies animais também serão poupadas e coexistirão pacificamente entre si e com os homens no Milênio (Salmo 36:6; Isaías 11:6-9).

2. Prosseguirão na impiedade os sobreviventes das nações?
Logo após esta catástrofe, os sobreviventes das nações estarão sedentos pela Palavra do Senhor. Não existe mais o estímulo ao pecado, pois satanás e suas hostes serão aprisionados e impedidos de agir durante mil anos (Zac.13:2; Apoc. 20:1-3). Todos se submeterão e servirão ao Senhor (Salmo 22:27; 72:11). Os judeus exercerão trabalho missionário entre os povos, levando-os a Deus (Zac. 8:23). Os santos do Altíssimo, como reis e sacerdotes, governarão os povos com Cristo. (Apoc. 2:26; 5:10.

3. Que sucederá aos ímpios mortos, findo o Reino Milenar Messiânico?
Os ímpios mortos ressuscitarão para enfrentarem o juízo final e serão julgados segundo suas obras. Serão condenados e lançados no lago de fogo e enxofre (Apoc. 20:11-15). Note bem: Não são estes ímpios que irão cercar Jerusalém. Jerusalém terrena será sitiada por satanás e os que ele conseguir seduzir. No pouco tempo que terá no fim do Milênio, sairá a enganar as nações formadas durante os mil anos do Reino Messiânico, pois estas não foram provadas. O destino dos ímpios é desaparecer para sempre (Salmo 37:10,20; 92:7; 145:20; Isaías 1:28; Mal. 4:1; Obadias 16; Prov. 10:25).

4. Viverão eternamente no sofrimento, se queimando no lago de fogo?
O homem é mortal (Isaías 51:12) e perdeu a chance da imortalidade ao pecar no Éden (Gên. 2:17; 3:24). Por si mesmo não tem a vida eterna e esta só é possível aos que recebem verdadeiramente a Jesus como seu Salvador e alcançam nEle a remissão de pecados (João 6:27, 40, 47, 54; I João 5:11,12; Rom. 6:23; 2:6,7). Estes serão ressuscitados por Jesus e se tornarão incorruptíveis, imortais (João 6:54; I Cor. 15:51-54; I João 3:2). Se o ímpio fica vivo eternamente no fogo, logo o homem é imortal e eterno e de nada valeu a sentença da mortalidade no Éden. Fica sem sentido a Palavra dizer que quem crê no Senhor tem a vida eterna se todos já a possuem. Ademais, morte é cessação da vida. O lago de fogo representa a segunda morte dos ímpios. A própria morte só será lançada no lago de fogo, no fim de tudo. Pense bem: a morte continuará existindo ou será extinta? Se ela será extinta, porque o ímpio não?

5. Que podemos entender por fogo eterno ou lugar onde o bicho não morre e o fogo nunca se apaga?
O fogo é eterno porque não se apaga durante a queima da substância. O fogo comum pode ser apagado por extintores, água, sopro, etc. O fogo divino consome tudo até o fim. Marcos 9:43-48 e Isaías 66:24 falam de bicho que não morre e fogo que nunca se apaga, se referindo à mesma coisa, ou seja, fogo inextinguível. Se há bicho destruindo ou fogo queimando é sinal que a substância tende a morrer e ser totalmente extinta. Ninguém pode ser destruído por bichos e seguir vivo.

6. Que castigo sofreram as rebeldes cidades de Sodoma e Gomorra?
Judas 7 nos relata que sofreram a pena do fogo eterno. Estudiosos entendem que se situavam na planície hoje ocupada pelas águas da parte sul do mar morto. Não se encontra qualquer vestígio dela 1. Não existe nenhum fogo queimando lá até hoje. O fogo queimou e não se apagou até extinguir com tudo. Por isto é eterno! Satanás, seus anjos e todos os ímpios se queimarão para sempre. Deixarão de existir, como Sodoma e Gomorra (Apoc. 20:10, 15; 21:8; II Ped. 2:4; Ezeq. 28:18,19).

7. Qual é o real significado da palavra “inferno”?
Biblicamente falando, inferno é a sepultura. No hebraico, sepultura é sheol e no grego hades. Veja e compare as passagens mencionadas no A.T. e N.T.: Atos 2:27 fala Hades....Salmo 16:10 diz Inferno. Trad. bras.: Sheol.
O estudante deve ser muito cauteloso e levar em conta que a grande maioria das passagens bíblicas, tanto no A.T. quanto no N.T., que usam o termo inferno, se referem à sepultura. O ideal é consultar várias versões para esclarecer o assunto. Aqueles que insistem em dizer que se trata de um lugar de tormento e fogo, poderão estar deturpando o real sentido do assunto. A palavra Sheol ocorre nas Escrituras Hebraicas, 65 vezes e Hades, nas Escrituras Gregas, 11 vezes 2 . São estas as 11 citações nas Escrituras Gregas: Mat. 11:23; 16:18; Luc. 10:15; 16:23; Atos 2:27; 2:31; I Cor. 15:55; Apoc. 1:18; 6:8; 20:13 e 20:14. A palavra Tártaro aparece uma única vez em II Ped. 2:4. Geena ou Lago de Fogo e Enxofre, se refere a um lugar de sofrimento e extinção dos ímpios em seus corpos ressuscitados e nada tem a ver com sepultura. Estas citações falam da Geena ou lago de fogo: Mat. 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43;45,47; Luc. 12:5; Tiago 3:6. Mateus 25:41,46 falam do Lago de Fogo.

Lição 16 - Existem Profetas Líderes em Nossos Dias?
Texto Básico: II Reis 2:1-15 // Verso Áureo: Lucas 16:16

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
“Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” (Heb. 7:12). Com a reedificação do tabernáculo de Davi ou reorganização da Comunidade de Israel, sob o nome de Igreja, mudanças radicais se observaram na ritualística do culto e na forma de administração da Obra de Deus. Somente aos sacerdotes competia o trabalho de mediação e o ritual. O caminho a Deus era indireto e se esbarrava no véu. A ministração da Palavra era de exclusividade dos profetas. A estes se dirigiam as pessoas para conhecer a vontade de Deus. Segundo estudiosos 1, duas pedras denominadas Urim e Tumim, partes de um peitoral da estola sacerdotal do sumo sacerdote (Êxodo 28:30), eram usadas para ditar sortes ou responder sim ou não (Núm. 27:21; I Sam 28:6), todavia a forma mais clara de uma resposta divina era pela palavra dos profetas.

QUESTIONÁRIO
1. Como agiam os homens e líderes de Israel, quando queriam conhecer a vontade de Deus em algum assunto?
Procuravam um profeta: (Êx. 18:13-16; Lev. 24:12; Núm. 15:32-35; II Reis 3:11).

2. Quem deveria ser o porta-voz de Moisés?
A Arão coube a tarefa de profeta ou porta-voz e Moisés, sob direção divina, agiria como Deus, decidindo o que fazer (Êxodo 7:1,2; 4:16).

3. Utilizava-se Deus de vários profetas ao mesmo tempo?
Em cada época Deus Se utilizou de um profeta. Vejamos uma relação deles 2:


Profetas que não escreveram
a) Reino Unido: Natã, Gade, Aías, o silonita.
b) Judá: Semaías, Azarías, Hanani, Jeú, Jaaziel,
Eliezer, Elias, Zacarias, Hulda, Urias,
c) Em Israel: Aías (o silonita), Jeú (filho de
Hanani), Elias, Micaías, Eliseu
Profetas que deixaram escritos
Joel, Jonas, Amós, Oséias, Isaías, Miquéias,
Naum, Sofonias, Jeremias, Habacuque, Daniel,
Obadias, Ageu, Zacarias e Malaquias

4. Como Deus passou a falar com Seu povo nos dias do escritor de Hebreus?
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.” (Heb. 1:1)

5. Continuou Deus a levantar um profeta por cada era, dentro da nova aliança? A que competia desde então o ministério da Palavra?
No Novo Pacto o ministério da Palavra passou a ser exercido pelos apóstolos, todavia, todos os membros da Igreja anunciavam a Jesus: “Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da Palavra.” (Atos 6:4; 11:19,20; 8:4). Ministram ainda os ofícios e rituais, os consagrados, portadores de dons ministeriais (I Cor. 12:28,29; Efés. 4:11,12).“E na Igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão, chamado Niger, e Lúcio cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.” (Atos 13:1). “E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo...” (Atos 27,28). ver também Atos 15:32e 21:8-10. Como se vê, havia inúmeros profetas numa mesma época e sua função era de auxiliares do ministério. Não houve mais profetas líderes, porta-vozes exclusivos, na era da Igreja. Os que figuram no N.T., agiam diferentemente dos antigos e não eram superiores aos apóstolos. Aí justifica a Palavra registrada por Lucas, que os profetas duraram até João. João Batista foi o último do sistema levítico.

6. Como explicar o mencionado por Joel e Pedro, quanto aos filhos e filhas profetizarem (Atos 2:16-18; Joel 2:28,29)?
Diferentemente da Antiga Aliança, onde o Espírito Santo somente atuava de modo geral nos profetas e as mulheres, com raras exceções, quase não exerciam nenhuma participação no culto, no Novo Pacto o dom foi concedido indiferentemente do sexo. Encontramos, a partir do Pentecostes, as varoas profetizando (Atos 21:8,9; I Cor. 11:5). Todos podiam livremente transmitir e testemunhar da Palavra do Senhor. Ao receber o batismo de águas em nome do Senhor Jesus, os crentes recebiam pela imposição de mãos dos apóstolos, o dom do Espírito Santo. Doravante, ao exporem a Palavra do Senhor, os membros da Igreja estão profetizando.

7. E os dons mencionados por Paulo, considerando maior o de profecia?
O dom de profecia é considerado o maior, porque edifica a Igreja. Não se pode, todavia, considerar os que profetizam esporadicamente e somente nas reuniões, como tendo o ofício de profeta. Os que tem o ofício de profeta, como Ágabo, profetizam em qualquer lugar e situação e não somente nas reuniões da Igreja. Um profeta sempre coloca antes de sua fala, o “Assim diz o Senhor”; trabalha em sintonia plena com o Ministério e nunca vaticina coisas falsas ou tenta, por si próprio, mexer com a estrutura administrativa/doutrinária da Igreja. Se tiver que ser mudado o rumo de alguma coisa nas Igrejas, haverá um estreito relacionamento entre os profetas e o ministério e Deus primeiramente informará ao que tem a responsabilidade maior e o poder de exortar e implementar mudanças, ou seja, ao Ministério. Os profetas serão responsáveis pelo que falarem e poderão ser disciplinados se envolverem em falsas profecias ou fraudes, como, por exemplo, falarem como se fosse o Senhor, de coisas de que foram particularmente informados. Concluímos que ficam sem o menor embasamento bíblico, os profetas modernos que se levantaram e se levantam como líderes de organizações religiosas.

Lição 17 - Discernindo Profetas e Profecias
Texto Básico: Ezequiel 13:1-9 // Verso Áureo: Jeremias 23:21

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
A divisão religiosa em si já é algo reprovado por Deus. Não existem duas verdades, como também não existem dois caminhos que nos levam à salvação. Em todas as épocas, Deus sempre escolheu um único povo que O representasse e hoje não é diferente. Acompanhando todo este engodo religioso, surgiram os que querem se passar por profetas e muitos são aqueles que defendem e os aceitam. Cremos fielmente no dom e no espírito de profecia, mas o que temos visto não corresponde aos ditames da Palavra de Deus.

QUESTIONÁRIO
1. Que teste bíblico podemos aplicar nos profetas de nossos dias? Devemos crer em qualquer espírito que se apresenta como de Deus?
Buscando credibilidade, os profetas modernos se envolvem em previsões e marcações de datas. Na maioria das vezes, ocorre exatamente o contrário do que profetizam. Precisamos, não apenas conferir se suas profecias se cumprem, mas verificarmos onde nos querem levar tais profetas. Somos orientados a provar os espíritos e a não temer os que usam falsamente o nome de Deus (I João 4:1). O cumprimento de uma ou mais predições não é suficiente para que o profeta seja considerado como de Deus. Normalmente eles se aproveitam de um ou outro vaticínio bem sucedido para, adquirindo credibilidade, colocarem suas falsas doutrinas (Deut. 13:1-3; 18:21,22). Temos que prová-los pelos seus ensinos e basta uma predição falsa, para concluirmos que é falso. Deus não mente nem se engana.

2. Que exemplos bíblicos podemos citar, de que falsos profetas buscam credibilidade e procuram se firmar como mensageiros de Deus?
Zedequias ilustrou seu vaticínio com uns chifres de ferro e tentou persuadir o profeta Micaías a dizer boas coisas ao rei. Hananias, quebrando um jugo de madeira que estava no pescoço de Jeremias, tentava convencer o povo de Judá de que dentro de dois anos traria de volta o rei Jeconias e os vasos da casa do Senhor que estavam em Babilônia, pondo fim ao cativeiro. Esta mensagem contrariava a Jeremias, que anunciava um cativeiro de setenta anos (I Reis 22:1-14; Jer. 27:2; 28:1-4, 10-17; 25:11,12).

3. Entre os falsos profetas atuais, o que podemos dizer de William Branham?
Nasceu nos Estados Unidos em 1909 e morreu em 1965. Fundou a seita “Tabernáculo da Fé” e se considerava como o profeta Elias, vindo a preparar a Igreja para a volta de Jesus. Pregou que Caim era filho natural de Eva e a serpente, pois no seu entender, o pecado de Eva foi ter relações com o diabo. Em seu livro “A Dispensação da Era de Laodicéia”, págs. 6-9, afirma “junto com a inspiração divina”, que o Milênio deveria começar em 1977. Na verdade, a expressão bíblica “filhos do diabo” se refere aos homens que, por livre vontade estão no pecado. Jesus assim classificou alguns judeus que O queriam matar, não em função da genealogia deles, pois eram descendentes de Abraão, mas de suas atitudes homicidas (João 8:37-44).

4. Foi o fundador do mormonismo, considerado como um profeta? Que informações temos sobre ele?
Joseph Smith Jr, de família metodista, nasceu em Sharon (U.S.A) em 1805 e foi linchado e assassinado em 1844 por uma multidão de Nauvoo- Illinois, que invadiu a prisão e o matou. A sua morte está relacionada à doutrina da poligamia (casamento de um homem com várias mulheres - doutrina mantida no mormonismo até 1889 - abolida mediante lei do governo americano). Fundou em 1830 a seita, afirmando ter recebido em placas de metal, a mensagem a ser pregada. Diz-se que o sucessor de Smith, Brighan Young, ao morrer deixou 17 viúvas e 56 filhos. Uma grande blasfêmia mórmon: “Jesus Cristo foi polígamo: Marta e Maria, irmãs de Lázaro, eram suas esposas pluralistas, e Maria Madalena era outra. Também, a festa nupcial de Caná da Galiléia, onde Jesus transformou a água em vinho, foi por ocasião de um de seus próprios casamentos”. (Brighan Young em Wife nº 19, cap. XXXV)

5. Que dizer de Russel e sua seita? Que sérios enganos permeiam o movimento russelita?
Charles Taze Russel fundou a seita hoje conhecida como “Testemunhas de Jeová”. A princípio não usavam este nome, mas eram conhecidos por: Aurora Milenar, Auroristas Mileristas, Sociedade Panfletária Atalaia de Sião, A Sociedade Bíblica e Panfletária Atalaia, Associação Púlpito do Povo e Associação Internacional dos Estudiosos da Bíblia. O nome “Testemunhas de Jeová” só passou a ser usado a partir de 1931. A seita ensina que Jesus está reinando desde 1914 e que o reino é na terra, todavia um grupo menor, composto de 144 mil, começou a subir ao céu, ressuscitados espiritualmente a partir de 1918. Os adeptos esperavam para 1975, o fim dos sistemas do mundo, com a guerra do Armagedom. Outro grave erro do jeovismo é negar a ressurreição de Cristo, ao dizer que Seu corpo terreno desapareceu da sepultura e que o corpo que Ele se apresentou posteriormente, era outro. A Bíblia diz que Ele não se corrompeu na sepultura (Atos 2:27,31). O corpo de Jesus foi transformado, como ocorrerá com os salvos em Sua vinda (I Cor. 15:52-54).

6. Podemos acreditar em Ellen White? Que provas temos de que suas visões e revelações não são de Deus?
Como dissemos, basta um erro para que o profeta seja falso. Analisemos uma de suas visões: “Em 1847, enquanto os irmãos estavam reunidos no sábado em Topsham, Maine, o Senhor deu-me a seguinte visão: Sentíamos um incomum espírito de oração. E ao orarmos o Espírito Santo desceu sobre nós. Estávamos muito felizes. Logo perdi de vista as coisas terrestres e fui arrebatada em visão da glória de Deus. Vi um anjo que voava ligeiro para mim. Rápido levou-me da Terra para a Cidade Santa. Na cidade vi um templo no qual entrei.” (Ellen White, Primeiros Escritos, pág. 32 - Terceira Edição). Compare o assunto com Apoc. 21:22.
Como a profetisa viu um templo na Nova Jerusalém?

Lição 18 - Que vem a ser o Espírito de Profecia?
Texto Básico: Ezequiel 13:1-9 // Verso Áureo: Apoc. 12:17

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Sim, a Igreja verdadeira tem as características mencionadas no verso áureo desta lição. Ela é resto da semente da mulher do deserto, não é sobra ou fruto da revolta dentro da religião romana. Por isso não tem laços doutrinários com Roma. A Igreja guarda os mandamentos de Deus, tem a fé de Jesus e Seu testemunho. Mas, o que vem a ser este testemunho de Jesus? Um livro; muitos livros, uma profetisa? A Igreja tem mesmo o verdadeiro testemunho de Jesus e agora vamos verificar do que se trata.

QUESTIONÁRIO
1. Que tem a ver o nome Ellen White com o espírito de profecia?
Os profetas modernos sempre procuram se identificar com algo na Bíblia para se documentarem. William Branham diz ser O sétimo anjo de Apocalipse 7 e O profeta do século 20. As “testemunhas de Jeová” dizem: somos nós as “testemunhas” e “o meu servo a quem escolhi”, mencionados em Isaías 43:10. White se identifica como O Espírito de Profecia. É comum seus adeptos perguntarem: “Vocês crêem no espírito de profecia?”, se referindo, obviamente, à profetisa White. Na verdade esta mulher nada tem a ver com o espírito de profecia e vamos provar isto.

2. Baseados em quê, os adeptos da fé adventista afirmam ser White e seus escritos, o espírito de profecia?
“E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” (Apoc. 12:17)
“E lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que tem o testemunho de Jesus: adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” (Apoc. 19:10)

Dizem que o dom de profecia foi restaurado no adventismo através de Ellen White e que ali renasceu o povo que profetizaria outra vez a povo, nação e língua. Na verdade o adventismo é resultado de um erro na interpretação das profecias de Daniel que enganou e decepcionou a muitos em 1844. Nenhum evento profético digno de destaque se cumpriu nesta época e alguns oportunistas reformularam as idéias de Guilherme Miller, recolhendo o que sobrou. White passou a profetizar e escrever livros, dos quais alguns se denominaram “testemunhos” e assumiu a liderança espiritual do movimento.

3. Se espírito de profecia e testemunho de Jesus se referem à profetisa adventista, como podemos entender as passagens que seguem?
“...e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus...” (Apoc. 20:4)
“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deus...e as notificou a João, Seu servo; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas... (...) E eu João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.” (Apoc. 1:1, 2, 3, 9). Se o testemunho de Jesus ou o espírito de profecia era Ellen White, teríamos que concluir que ela estava com João na ilha de Patmos. Que mártires morreram por ela?

4. Na verdade, que significam estas expressões?
Note que João estava na Ilha por causa da palavra profética que haveria de receber e revelar às sete igrejas, que representam a Igreja de Deus em todas as eras. Testemunho de Jesus ou espírito de profecia, portanto, significam a mensagem profética de Cristo. Nada tem a ver com esta senhora e seus livros. Jesus disse que as Escrituras davam testemunho dEle (João 5:39). As escrituras e as profecias referentes a Cristo e sua obra são o Seu testemunho e espírito de profecia. Qualquer coisa a mais não passará de um acréscimo.

5. Que falou João de acréscimos ao Apocalipse ou à Palavra de Deus?
“Eu, Jesus, enviei o Meu anjo para vos testificar estas coisas nas igrejas...Porque Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro...” (Apoc. 22:16,18). Se o adventismo chama os livros de sua profetisa de testemunhos e a consideram o espírito de profecia, não estão fazendo um acréscimo à Palavra de Deus? O testemunho de Jesus, embora não selado, está completo e não admite “aperfeiçoamentos” ou acréscimos!

6. E sobre o livrinho que João comeu, que era doce na boca e amargo no ventre: não significa a alegria da pregação e esperança milerita seguida da amarga decepção? E a pregação a povos, nações e línguas, não é surgimento da igreja o avanço da pregação adventista?
“E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e na minha boca era doce como o mel, e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo. E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis.” (Apoc. 10:10,11).

O texto tem a ver com o surgimento da Igreja, mas não do adventismo. Na verdade se refere à Igreja apostólica. Bênçãos com a presença de Jesus; a alegria dos discípulos com o gozo da Palavra, mas, após o passamento dos apóstolos e o surgimento da apostasia, o amargo da perseguição promovida pelo anticristo aos santos do Altíssimo por 1260 dias proféticos ou anos. A Igreja, protegida e preservada por Deus, resistiu até o tempo em que deveria novamente sair ao mundo anunciando o Evangelho do reino de Deus. A Igreja nada tem a ver com a religião papal e o protestantismo. O adventismo pouco ou quase nada trouxe de novo. Confessa que muito deve ao protestantismo, de onde trouxe e conserva muito do que prega. A estes ensinos, acrescentou os erros da fé milerita e muitos outros que foi obrigado a criar para se justificar e arrebanhar os decepcionados de 22 de outubro de 1844. Muitos tentaram e tentam ajudar este povo a encontrar a verdade, mas poucos estão dispostos a ouvir!

Lição 19 - Promessas aos Gentios
Texto Básico: Gálatas 3:16-29 // Verso Áureo: Gálatas 3:14

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Num desespero em arrebanhar cada vez mais um maior número de discípulos, as religiões cometem dois grandes erros: Prometem aos adeptos o Céu de Deus como recompensa e ameaçam com o fogo do inferno os que recusam, tentando ganhá-los pelo medo terrível do sofrimento interminável. Muitas vezes, prometem bênçãos em abundância, prosperidade, solução de todos os problemas e cura de todas as enfermidades. O mais grave, ao nosso ver e à luz das Escrituras, é a promessa de que o crente vai morar no Céu com Jesus. Uns dizem que por 3,5 anos, outros por sete e outros, um estágio de mil anos e os mais benevolentes, garantem a eternidade no Céu. Podem os crentes confiar nestas generosas e fantásticas promessas? E se nada disto acontecer? Qual garantia oferecem?

QUESTIONÁRIO
1. Em que lugar das Escrituras existe ao menos uma promessa de morada no Céu?
Há muitas passagens que falam em reino dos céus, pátria ou cidade nos céus, mas nenhuma diz que os salvos irão morar nos céus. Em João 14:1-3 Jesus menciona moradas na Casa do Pai, mas conclui dizendo que voltará para cá e onde estiver, seus apóstolos estarão com Ele. Na verdade, se estas moradas se referem à santa Jerusalém celestial, a Bíblia declara que esta descerá do Céu, depois do milênio, para então se tornar a morada de Deus com os homens, aqui na Terra (Apoc. 21:1-3). Na oração do Pai Nosso, aprendemos a dizer “...Venha o Teu Reino...”.

2. Que promessa está feita ao povo de Israel? São os salvos dentre os gentios um povo separado do Israel de Deus com promessas diferentes?
Os profetas bíblicos falaram de uma restauração de Israel e da vinda do Messias para a instauração de Seu Reino na Terra. Concluída a salvação ou plenitude dos gentios, o restante de Israel será salvo, mediante o reconhecimento e aceitação de Cristo, como o Messias prometido. Jesus vai se assentar no trono de Davi, em Jerusalém. Não vai voltar e nem levar ninguém ao Céu. Gentios herdarão as mesmíssimas promessas feitas a Abraão e seus descendentes (Gên. 22:16-18; Rom. 4:13; Gal. 3:7, 14, 29).

3. Que Palavra disse Deus em relação aos gentios que se unissem a Ele?
Os estrangeiros que se chegassem ao Senhor, que abraçassem Seus Sábados, seriam recebidos por Deus e Sua Casa de Oração seria para todos os povos e não somente dos israelitas (Isaías 561-7). Deus cumpriu Sua Palavra, enxertando na Oliveira e recebendo em Sua casa, por meio de Cristo, os povos gentios que queriam invocar seu nome (Rom. 11:15-17, 24; Atos 15:15-17).

4. De que forma providenciou Deus a união de judeus e gentios numa só comunidade?
Judeus e gentios que receberam a Jesus, se tornaram parte de Seu corpo, a Igreja (João 11:51,52; Efés. 2:11-19; Gál. 3:28; Col. 1:18, 24).

5. O Israel natural e hoje organizado como nação representa atualmente o povo de Deus? Se não, estaria totalmente fora dos planos de Deus?
O Israel natural de nossos dias vive tempo de cumprimento de profecias, mas está endurecido como nação, para aceitar o Messias Jesus. Este endurecimento cessará na vinda de Jesus, quando se converterá e será purificado e salvo (Rom. 11:11-15, 25-27).. Israel sofre por ter rejeitado a pedra angular e ter assumido por todas as gerações a culpa do sangue de Jesus (Mat. 21:42, 43; 27:25). A Igreja atualmente representa o povo de Deus e, apesar do endurecimento como nação, nada impede que, individualmente, os judeus sejam salvos.

6. Que sinais poderiam identificar a Igreja de Deus com Israel?
Muitos ensinos que praticamos se identificam com a fé israelita. Cremos que somos a continuidade da Igreja apostólica e esta se compunha de judeus. Não aceitamos pluralidade na divindade e respeitamos a santa Lei dos Dez Mandamentos, inclusive o Sábado, como um sinal de Deus, o Criador, e Seu povo..

7. Combinam os ensinos proféticos da Igreja de Deus com o que acontece ao Israel natural e suas perspectivas futuras?
Só podia combinar. Tendo uma fé genuinamente bíblica, nossa esperança futura tem que encontrar e complementar-se com a esperança da nação de Israel. Romanos 11 esclarece que, após rejeitar o Messias, o restante de Israel foi endurecido e não pode mais ver. Isto permitiu que os gentios ingressassem na Comunidade de Israel, sendo enxertados na oliveira e participando das mesmas promessas. Individualmente, todo o cidadão judeu pode receber a Cristo como o Messias. Completo o tempo dos gentios, na vinda de Jesus, os judeus sob pressão das nações na batalha do Armagedom, receberão ao Messias e reconhecerão nEle o Jesus a quem rejeitaram por tantos séculos. Haverá uma conversão geral, estes participarão do Reino Milenar Messiânico, levando a Palavra ao restante das nações.

Lição 20 - Como unir-se ao Povo de Deus?
Texto Básico: João 15:1-10 // Verso Áureo: Atos 2:47

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
O primeiro passo do leitor será o de localizar este povo. Ele existe, pois Jesus mesmo disse que com Seus discípulos estaria todos os dias até a consumação dos séculos. A Mulher resistiu no deserto, protegida por Deus, pelos três tempos e meio, a feroz e implacável fúria do anticristo, apoiado pelo dragão. Nestas 40 lições estudadas, o leitor já está apto para reconhecer os movimentos que não são de Deus e que estão comprometidos com a besta. Os frutos representam o melhor sinal de identificá-los e o conhecimento da verdade é a forma eficaz de se romper e sair definitivamente de Babilônia. Ficar indeciso é risco!

QUESTIONÁRIO
1. É possível estar em Jesus ou com Ele, desligado, afastado ou fora de comunhão com Sua Igreja?
A Igreja é um corpo. É o Corpo de Cristo e a Bíblia afirma haver um só corpo, (Efés. 4:4; 1:22, 23; I Cor. 12:12) ou seja, só uma Igreja. Da mesma forma que Jesus é um só, Ele só pode ter um corpo. Fora da Igreja é estar fora do corpo e desligado da Cabeça, Cristo. Jesus mesmo disse que o ramo que não estiver nEle ligado, secará (João 15:6).

2) Pode um homem justo e temente a Deus, não estar salvo?
Sim. Cornélio era justo, temente a Deus e recebeu até mesmo a visita de um anjo, e não era salvo. Pedro foi incumbido pelo Espírito Santo a lhe dizer “coisas, por meio das quais ele seria salvo.” (Atos 10:1-4, 22; 11:13,14). Todos aqueles em quem Deus operava a salvação, os colocava em contato com a Igreja para que recebessem o batismo de remissão em nome do Senhor Jesus Cristo e fizessem parte do corpo de Cristo, a Igreja.

3. E se a pessoa estiver ligado em alguma denominação ou “igreja”, que não a Igreja de Deus? Existem outras “igrejas” também servindo a Deus?
Nas Escrituras só existe espaço para uma Igreja, um povo de Deus. Se admitirmos como correto a existência de “outras igrejas”, forçosamente teremos que crer na existência de mais de um Jesus.

4. Qual é a única forma bíblica de alguém se ligar ao povo de Deus?
Uma vez provado um arrependimento sincero, o batismo das águas é o passo definitivo que liga a pessoa a Cristo e à Igreja. Não existe outro meio. Os homens inventam vários outros processos mas para Deus nada representam. Uns são recebidos mediante votação, outros por um acordo de união ou por profissão de fé, mas nenhum destes métodos tem apoio bíblico. Várias passagens das Escrituras nos provam que, após crerem, as pessoas eram imediatamente batizadas. Se o crente fica indeciso e não se batiza, não pode se considerar um remido e a responsabilidade de sua salvação não é do ministério. Exemplos de batismos realizados imediatamente:

João pregava e batizava = Mat. 3:3
Três mil batizados no mesmo dia = Atos 2:37-41
Filipe pregou e batizou o Eunuco de imediato = Atos 8:35-39
Crendo e sendo batizados = Atos 8:12
Cornélio chamou Pedro que lhe ordenou batismo (Mat. 27:25) = Atos 10:47,48
Mulheres criam e eram batizadas = Atos 16:15
O carcereiro batizado de madrugada = Atos 16:25,33
Saulo procurou Ananias e foi logo batizado = Atos 9:18; 22:10,16

Como se vê, ninguém ficava esperando para ser batizado. Creu, estava ciente e arrependido dos pecados - batismo! Nada de esperar este ou aquele.

5. Pode a legítima Igreja reconhecer batismos e ordenações ministeriais praticadas nas denominações religiosas atuais?
Não. As denominações religiosas, além de apresentarem vínculo com a “igreja papal”, pelos princípios doutrinários que ensinam, não pregam o Evangelho do reino de Deus. São responsáveis com Roma pelos inúmeros ensinos pagãos inculcados na mente dos crentes, entre os quais destacamos a imortalidade da alma, a morada no Céu e a celebração do culto ao deus-sol (pela guarda semanal do domingo e do natal). Na verdade, o convertido a Deus, acaba se mergulhando mais ainda no paganismo e a Igreja de Deus não pode reconhecer batismo e ordenação oficiados nestes movimentos. Se a Igreja reconhecer tais ofícios, automaticamente estará se descaracterizando como a Igreja que veio do deserto, aceitando vínculos com Roma.

6. Não seria egoísmo e arrogância ignorar os ofícios realizados nas religiões, como se só a Igreja de Deus estivesse certa?
Temos que ser coerentes. Se cremos em um só Cristo e que Ele tem um único corpo, como apresentar tantas religiões e divisões como sendo Seu Corpo. Outra atitude seria admitir que Cristo está dividido, o que não é e nem pode ser verdade. Na Igreja dos apóstolos, nem sequer se admitia pensamentos diferentes. Se for nossa intenção negar a Palavra para ficar bem com as denominações, então aí vamos reconhecer a tudo o que aparecer. Hoje, além dos movimentos ligados a Roma, têm surgido outros que se levantam do nada. Sem terem batismo ou qualquer ordenação tais aventureiros entram na água e um batiza o outro. No fundo já se sabe que fazem assim porque não querem se subordinar a ninguém e já querem começar “por cima”. E assim, pobres almas vão sendo arroladas nestes e em outros grupos, esperando algo que mui provavelmente nunca irão alcançar.

A Igreja tem que ser definida. Ou defende a verdade como ela é ou entra “no esquema” de todos os religiosos. Coerência não pode ser entendida por arrogância!

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