Lembra-te do dia de sábado para o santificar - Êxodo 20:8

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

HISTÓRIA DA IGREJA DE DEUS - II

A Igreja de Deus verdadeiramente deve estar firme e ir adiante, “Unida ao coração como uma cadeia”. Esta frase poética se publicou em “A Esperança de Israel”, em 1864. “A Esperança do Israel” foi a revista precursora do Advogado da Bíblia”, da Igreja de Deus (do Sétimo Dia).
“A esperança de Israel” era uma publicação da Igreja de Deus por isso queremos significar que esta Revista, “A Esperança do Israel” representava a todos aqueles que tinham guardado a fé da Igreja de Deus por muito tempo, grupos de observadores do Sábado, que por circunstâncias do tempo estavam disseminados por diferentes parte, e que foram nossos antecessores espirituais durante os primeiros séculos da América. “A Esperança” era a voz unânime daquele povo que se apegou o inspirado nome da “Igreja de Deus”, nome que se conheceu dos mais remotos tempos. O povo que fortemente se recusou a aceitar qualquer autoridade da fé cristã que não fora a Bíblia, até onde eles a entendiam nesse tempo. Certamente a Bíblia foi sua única autoridade de fé e doutrina como o é também hoje. “A Esperança” entretanto, não foi a primeira publicação dos cristãos observadores do sábado.
Retrocedamos por um momento ao século quinze, que já tocamos em nossa consideração anterior. Dizemos outra vez que se fará todo esforço possível para condensar este documentário. É difícil tratar de fazer concisa a essência tão vasta e fazer uma “breve historia” de registros que compreendem muitas páginas e das quais poderiam fazer enormes volumes. É na verdade difícil ser breve tendo em nosso redor uma multidão de registro da colorida história dos fiéis. Cremos que cada membro afiliado a esta mesma fé nos tempos modernos, quererá possuir um documentário desta índole, no que possa facilmente ter à vista um panorama completo da história do passado e compreender assim sua própria história para podê-la relatar a outros. O difícil é executar esta tarefa sem afetar ou mutilar alguma informação daqueles fatos, o qual poderia interpretar-se como que há o intento de pôr ênfase em algo equivocado. Este pois, é nosso esforço, fazer uma “breve historia”, justa, verdadeira e correta se proporcione a cada um de nossos leitores, membros da Igreja de Deus.
Referiremo-nos unicamente a uns quantos nomes pessoais neste esboço histórico, já que nosso propósito é ter um panorama conciso da vista. Começar a mencionar os nomes históricos envoltos na história de nossa igreja requer muito mais espaço, pois ao fazer uma lista deles nos veríamos obrigados a mencioná-los a todos com seus feitos inclusive. Entretanto, tomamos a liberdade de alistar alguns deles, sem os quais nos seria difícil fazer compreender todos os acontecimentos. Quanto queríamos dispor de espaço suficiente para não omitir alguns nomes e feitos importantes. O leitor, entretanto, poderá obter uma informação mais ampla de outras fontes da Igreja.
A REFORMA NÃO PÔDE DETER A PERSEGUIÇÃO
O espírito do Renascimento se desenvolveu durante o movimento religioso que chamamos a Reforma e que teve lugar nos primeiros anos do século XVI. Nasce o espírito de liberdade de pensamento; florescem as artes e a ciência. Mas não obstante, teriam que transcorrer vários séculos para dominar completamente a perseguição, o fanatismo e a superstição, e obter uma total liberdade religiosa, tal como se conhece no mundo hoje. Os verdadeiros reformistas bíblicos, incluindo aqueles grupos observadores do Sábado, foram muito mais audazes, e agora é mais fácil traçar definitivamente suas atividades. Mas apesar de tudo estas atividades foram interrompidas em largos intervalos, e não pôde conservasse uma história formal (no século 16), pois se levanta uma nova forma de perseguição contra aqueles grupos que tinham vindo sofrendo por largo tempo como hereges. Pois notaram que o movimento “Protestante” não simpatizava completamente com eles. A idéia de uma religião do Estado obrigatória não desapareceu facilmente, embora as nações romperam suas relações com o poder papal, devido a que por muitos séculos a Igreja Católica tinha governado como a religião oficial do Estado. (Nota: O Papa de Roma foi feito prisioneiro no ano de 1798, que é uma data profética formal que marcou o fim do poder papal como governo internacional.)
A Alemanha do Norte permaneceu Protestante, enquanto que a do sul seguiu sendo Católica. A luta contra a autoridade da Igreja em matéria de religião continuou por toda a Europa estendendo-se até a Inglaterra.
Uma das razões que motivou a ruptura entre as nações e a igreja foi a insistência dos reis e líderes políticos em que a Igreja Católica devia pagar contribuições de todas suas propriedades.
A Igreja Protestante da Inglaterra praticou a intolerância e a perseguição, embora não tenha sido à altura das perseguições Católico-romanas. Enquanto o poder Católico Romano, esse formou uma “contra-reforma” por meio da ordem dos Jesuítas. Devido à atividade destes emissários, eles puderam deter a Reforma em vários setores. Deve fazer-se notar também que durante estes séculos os homens perderam o terror aos oceanos, e começaram a navegar pelos mares, e a explorar as terras estranhas para eles. Aproveitando este novo meio de comunicação, a Igreja Católica enviou missionários a diferentes parte do mundo. Desta maneira foi como a observância do Domingo, o qual tinha sido uma instituição Romana, fora promovida antecipadamente em vários países, até entre cristãos, muitos dos quais tinham sido observadores do Sábado por séculos.
OS PEREGRINOS E PURITANOS
Entre os primeiros colonizadores que chegaram a América vinham muitos que se chamavam “Peregrinos e Puritanos”. Se têm evidências históricas de que havia entre eles muitos observadores do Sábado. Estes grupos minoritários que eram perseguidos são um testemunho das condições que prevaleciam na Inglaterra, já que todos aqueles grupos que diferiam com a igreja Protestante Oficial do Estado, eram perseguidos. Os Quákeros estavam entre aqueles que eram severamente perseguidos na Inglaterra.
Os protestantes, até certo ponto, esqueceram os princípios de liberdade de consciência com aqueles que tinham sido assinalados como “hereges”, e de igual maneira para com os chamados “livres pensadores”. Sendo mais exatos, diremos que como protestantes reclamavam liberdade para eles, mas a negavam para outros. Tal acontecia com um homem de nome Juan Calvino (que existiu entre 1509 e 1564), o Protestante Francês que foi o guia religioso na Génova, Suíça. Este governava com mão de ferro, ao grau que um de seus discípulos, de nome Miguel Serveto, foi queimado em um poste por não compartilhar com as crenças religiosas de Calvino. Esta terrível intolerância, naturalmente representava a ruptura com o espírito do Renascimento”. Grol. Soc. Book of Knowledge”, Vol. 14, Pág. 509.
Entre os classificados como “hereges” estava Pablo Bunvan. Este era um pregador muito popular entre o povo comum, e por este motivo foi perdoada a execução, não assim o encarceramento, e ao estar encerrado no cárcere escreveu seu famoso livro “Progresso do Peregrinos”.
Assim é como vemos a preservação de fé vivente em Cristo Jesus em meio de tantos sofrimentos. Os cépticos deveriam dar-se conta do vivente e eterno poder do Evangelho de Jesus Cristo, o qual não pôde ser sufocado pela espada nem pelas chamas, como tampouco pelos muitos século de apostasia e perseguição.
Impérios e reino se levantam e caem, e se eclipsam pelo pó dos tempos, embora os homens lutem tenazmente para conservá-los; porém o cristianismo vive e aumenta em poder embora os homens tratam denodadamente de destrui-lo. A ira de Satanás efetivamente se desatou contra a verdade, mas o Senhor cumpre sua promessa: “Eis aqui, eu estou com vós até o fim do mundo”. (Mateus 28:20).
PRIMEIRAS IGREJAS AMERICANAS DO SÉTIMO DIA
As primeiras igrejas observadoras do Sábado na América foram congregações locais, que não estavam organizadas e incorporadas formalmente, até que as condições no novo continente proporcionaram melhores comunicações. A primeira e total liberdade religiosa se obteve mediante a Constituição dos Estados Unidos. Enquanto este mandato, considerava quase como procedente de Deus, era o condicionado ideal, vieram à existência um sem número de denominações e movimentos religiosos. Homens e mulheres por toda parte, com aquela liberdade obtida, se interiorizaram no estudo das Escrituras. Cada denominação fisgava na verdade ansiando as metas do conhecimento.
Desta maneira diferentes denominações na América foram organizadas, tendo umas maior e menor grau de verdade, assim como tênues sinais de apostasia. Entretanto se pôs de manifesto nos Estados Unidos o prejuízo e a discriminação para os cristãos observadores do Sábado, o qual veio desaparecendo no correr dos tempos. As igrejas observadoras do Sábado seguem adquirindo influência, e a verdade sobre o sábado chegou a ser um desafio de sobra conhecido. Durante os primeiros séculos aqueles observadores do Sábado localmente foram chamados por vários nomes, por exemplo, Sabatistas, mas mais freqüentemente lhe chamavam pelo nome de seus guiadores, embora entre eles mesmos se chamavam pelo nome escritural, Igreja de Deus, Igreja dos Primogênitos e também às vezes, Igreja de Cristo. (Atos 20:28; Hebreus 12:23, Romanos 16:16). Ao desenvolver-se o novo país de seu difícil e pioneiro princípio e ao dar lugar à civilização em suas costas orientais, duas organizações vieram a ser mais proeminentes entre os grupos observadores do Sábado: “A Igreja de Deus”, e “A igreja Batista de Cristo do Sétimo Dia” (Nota: A palavra sublinhada deste último nome foi eliminada deste movimento em 1880). Todos os grupos observadores do Sábado atualmente consideram os antigos sabatistas como seus antecessores e pais espiritualmente, como na verdade o são, já que por meio deles a gloriosa verdade do “Sábado da Criação” foi preservada. Esta verdade passou a nós sobre os sepulcros de milhões de mártires, permanecendo sem ser extinta apesar das chamas, a espada, a corrupção e a iniqüidade.
Documentos achados nos arquivos da Inglaterra dos começos do século 16 registram sobradas evidências da existência de muitos grupos locais de observadores do Sábado ali. Nestes registros, e com relação aos guardadores do Sábado, menciona-se muitas vezes o nome de “Igreja de Deus”. Embora não havia uma organização formal, o título de “Igreja de Deus” entretanto, não foi coisa surpreendente, já que este título se usou para a Igreja no princípio. É irrefutável que os primeiros observadores do Sábado na América também tinham este nome bíblico de “Igreja de Deus”.
Além dos documentos históricos da igreja escritos, existem até algumas pessoas viventes até, as quais ajudaram a compilar esta história, que conservam o registro de famílias com as quais estiveram em conexão, as mesmas que também tinham estado em conexão com os primeiros observadores do Sábado na América, que foram conhecidos como “A Igreja de Deus”.
A ORGANIZAÇÃO FORMAL E ADAPTAÇÃO LEGAL (DO SÉTIMO DIA) EM 1800
Ao desenvolver-se a América primitiva para uma sociedade mais complexa, de melhores comunicações e florescimento de numerosas denominações, trouxe como conseqüência a urgente necessidade de que as primeiras igrejas observadoras do Sábado se registrassem legalmente, como o veremos a seguir. Entre os primeiros guardadores do Sábado também existia a discussão de que no nome da igreja estava o distintivo do povo de Deus, que deviam mostrar mais amor e devoção a esse nome “Igreja de Deus”, e que não estariam dispostos a que se perdesse entre os muitos grupos protestantes havidos já.
Ao desenvolver-se acontecimentos, vários grupos locais de observadores do Sábado seguiram levando esse nome, mas quando a igreja, e grupos locais se reorganizaram por todo o país em 1865, aprovou-se que o estandarte fora com o nome de “Igreja de Deus”, mas que lhe acrescentaria no nome o término “do Sétimo Dia” para distinguir-se de outros grupos protestantes que estavam formando-se com o nome de “Igreja de Deus” também. Não limitaremos aqui a um esboço histórico dos três nomes mais antigos, das igrejas maiores observadoras do Sábado. Referimo-nos à "Igreja de Deus” (do Sétimo Dia), a Batista do Sétimo Dia e a Adventista do Sétimo Dia, embora existam na América outros quarenta e cinco grupos de sabatistas de diferentes parte do mundo. Mas não nos interessa investigar a história deles, a não ser a história da Igreja de Deus (do Sétimo Dia). Pela análise seguinte se poderá notar que entre os crentes do Sétimo Dia originais que emigraram à terra da América as igrejas mais antigas do Sétimo Dia (que existem até hoje), começaram a surgir como grupos separados muitos antes dos anos 1700 (antes do século 18). No século 19 (em meados de 1800) iniciou-se um novo movimento do sétimo dia, emerge neste tempo a igreja que conhecemos hoje como A Igreja Adventista do Sétimo Dia. Este último grupo Sabatista obteve a verdade sobre o Sábado da outras igrejas observadoras do Sábado existentes (por meio dos dirigentes e membros relacionados com eles). Este fato se comprova com os registros históricos da Igreja de Deus e os da Igreja Batista (do 7º Dia).
Nossos meios de maior identidade naqueles primeiros séculos são OS SINAIS DE SEU CREDO DOUTRINAL, comparado com o da igreja organizada hoje, com seus artigos de fé distinguidos.
Na parte seguinte nos referiremos unicamente aos chamados Sabbatarian (Sabatistas), mais que a qualquer outra denominação observadora do Sábado, já que nenhuma delas estava organizada naqueles tempos, e não podiam ser se não grupos de crentes pulverizados em diferentes lugares, pelas circunstâncias que prevaleciam naqueles séculos.
DESCEDENTES DE SABATISTAS (SABBATARIAN) ENTRE 1400 E 1500 D.c“Erasmo escreveu dos Sabbatarian (Sabatistas) em Boêmia muito antes da Reforma; (1466-1536) “Os descendentes dos Valdenses em Boêmia e Holanda formavam o contingente das igrejas observadoras do Sábado, os quais apareceram antes da Reforma”“.
Já identificamos aos Valdenses dos dias de Constantino o Grande. Outros historiadores sustentam que a igreja Valdense se formou no ano 120 D. de C. “Devemos a ela, o renomado associado de Calvino, o relato que faz da Igreja Italiana, no qual sustenta que a Igreja Valdense Italiana data desde ano 120 de nossa era”. Allix, Churches of Piedmont, Ed. 1690, P. 177. (Iglesias de Piamonte por Allix, Edição de 1690, P. 177.).
Pouco mais adiante em sua história relata o Dr. Allix: “achamos um corpo de homens na Itália no ano mil vinte e seis, (1026 D. de C.) quinhentos anos antes da Reforma, os quais acreditavam em forma contrária à opinião da Igreja de Roma, e que condenavam enfaticamente seus erros.”

PARALELO ENTRE O CREDO DOS VALDENSES E O DA IGREJA DE DEUS (7º DIA)
As crenças seguintes foram descritas a uma seita entre aqueles hereges Italianas, quem também foram conhecidas como “Catharitas” (Cathari) e passaginianos (Passaginians). Estes foram distinguidos por dois pontos de fé e prática peculiares para eles.
1º A abstenção daquelas carnes proibidas pela Palavra de Deus
2º Celebravam o Sábado “Judeu”, (nós não cremos que o sétimo dia do Decálogo seja “Judeu”; mas sim que o uso deste termo foi comum entre os relatos históricos, o que nos serve para confirmar que aqueles cristãos guardavam o mesmo Sábado que guardavam os Judeus).
Estes dois artigo de fé, acha-se ainda incluídos na Constituição Doutrinal da Igreja de Deus (do Sétimo Dia). Faremos notar que a Igreja Batista do Sétimo Dia não crê nem pratica o primeiro ponto.
“São Paulo... chegou até os mais remotos rincões do Ocidente”, sustenta Clemente de Roma, ano 96 D. de C.
“São Paulo, tendo estado na Espanha, passou de um oceano a outro. Sua assiduidade na pregação se estendeu até os limites da mesma terra”... (O mundo então conhecido) Jerónimo, ano 392 D. do C.
“São Paulo passou por oceano às Ilhas Britânicas, e ao extremo do Norte da terra”. Venantius Fortunatus, A. D. 560.
“Ussher disse que a Igreja da Irlanda foi estabelecida... muito em breve depois da Paixão de Cristo; e portanto antes de que o Domingo fosse ensinado... existiu uma constante inimizade entre a igreja da Irlanda e a igreja de Roma. A doutrina de Cristo não chegou a Irlanda por meio da igreja de Roma, mas sim pelas igrejas da Ásia, (as do Paulo). History of Baptists.

OBSERVADORES DO SÁBADO NA INGLATERRA DURANTE OS SÉCULOS XII E XIV
“No século XIII (entre 1200 e 1300) os Valdenses se estenderam em 22 países da Europa, sendo a Grã-Bretanha um deles”. Benedict (Benito). “Estes (os Sabbatarian) abundam agora; mais de meia nação se há convertido Lollardista (de Lollard); mais ainda, estes cobriram toda a Inglaterra. Em 1389 estes formavam sociedades distintas e separadas apegadas às Escrituras. Nestas Igrejas... Estes homens viviam unidos em opinião como um só, e foram chamados “os homens bíblicos” se multiplicaram e, em certa forma, vieram a ser perigosos para a Igreja (de Roma)... Enrique VIII estando em conflito com a Igreja Papal, relevou e permitiu os Lollarditas em seu reino, e isto fez que os irmãos daqueles, perseguidos na Europa se aglomerassem na Inglaterra em grande número para desfrutar da liberdade religiosa, e fortalecer a causa da religião verdadeira... Os Lollarditas eram semelhantes aos Petrobrussianos, e também foram observadores do Sábado’. Benedict (História de Benito, pp. 308).
“O Senhor Jorge Molyneaux, residente do Milford Haven, Gales, disse: “Todas as igrejas cristãs eram observadores do Sétimo Dia. Durante os primeiros séculos o Domingo era de Roma e foi introduzido muito lentamente na igreja Britânica. History of Seventh Day Baptist in Europe and a América. (História dos Batista do Sétimo Dia na Europa e na América).

O SÁBADO EM BOÊMIA E ENTRE OS QUAKEROS
“Os Sabbatarian (Sabatistas) brotaram em Boêmia muito antes de 1520. Tais Sabbatarian, e seitas similares, encontramo-los entre os Quákeros da Inglaterra ao redor de 1545”. (Sabbatarians in Transylvania, 1894 Ed., Dr. Kohh, Rabbi of Budapest).
O SÁBADO ENTRE OS PURITANOS
“Muitos dirigentes e pregadores dos Puritanos transferiram o dia de descanso, de Domingo à Sábado...” (Idem. P. 8-28)
O SÁBADO ENTRE OS JUDEUS CRISTÃOS
“Os Judeus cristãos que surgiram na Inglaterra emigrando alguns deles mais tarde a Alemanha, estabelecendo-se perto de Heidelberg, criam certamente em Jesus, mas também celebravam o Sábado e estimavam as leis judias com relação às carnes imundas”. (Rabbi Kohn, idem).

OS OBSERVADORES DO 7º DIA REFERIDOS COMO “IGREJA DE DEUS” NA INGLATERRA NO SÉCULO XVIAlém das “marcas da doutrina” que identificam o povo de Deus através dos séculos, os quais levaram as mesmas crenças que prega aí a Igreja de Deus (do 7º Dia), temos uma história definida do século 16 aqui de nossos antecessores da fé.”
“Muitos pensadores conscientes e independentes no reinado da rainha Elizabeth, advogaram pelo Sétimo dia” (1558-1603). Chambers’ Cyclopedia.
“A rainha Elizabeth menciona “A Igreja de Deus” entre os grupos não conforme. Ref. Hist. & Antiguity of Dissenting Churchs, Willson, Vol. 4, London Referência à História e antigüidade das igrejas não Conforme, Volume 4, Londres, pelo Willson).
Temos à mão algumas outras evidências históricas, que existem em nossos arquivos, da existência de grupos observadores do Sábado, aos que lhes chama “Igreja de Deus”, em toda a Inglaterra, pelos séculos 16 e 17, e é como segue:
Praça de Devonshire, E.C.........: Ano 1547 D. de C.
Em Londres, Inglaterra (vários).: Ano 1649, 1662 e 1677
Por todo Cais.........................: Ano 1662.
(Nota: As datas anteriores foram citadas das bibliotecas de Londres, da biblioteca do Musco Britânico, da Biblioteca Pública e outras histórias de lá mesmo. Estamos revisando estas porções para a exatidão de sua fraseologia, pois a investigação segue em processo. Alguns textos históricos foram tirados faz vários anos, antes de 1800, e portanto existe a possibilidade de algum erro ao copiar de outros que as copiaram também, mas isto não podem afetar as provas evidentes, entretanto, a Igreja de Deus, de década em década dedica especialmente um pessoal que cuida da revisão de ditos documentos para evitar enganos de fraseologia, ao mesmo tempo para revisar o número de Volumes e de suas páginas, nas quais também se podem acontecer alguns erros ao fazer a composição do Linotipo. Outra das razões para seguir a investigação é que alguns livros antigos de história, até aqueles que se acham nos Museus, são tirados da vista e da circulação nas Bibliotecas, e portanto sempre se achará um livro, uma história que robusteça nossa investigação. Até hoje temos suficientes evidencia para confirmar o conteúdo geral do peso da verdade em relação à existência dos Sabbatarians, aos quais nos referimos nesta parte.
PRIMEIRAS IGREJAS SABÁTICAS NA AMÉRICA
Já citamos algumas porções que falam que havia observadores do Sábado entre os Puritanos e os Quákeros. Enquanto que em muitos casos, os primeiros grupos e observadores do Sábado, foram conhecidos como Sabbatarians, mas também lhes chamava:
“Igreja de Deus” e “Igrejas de Deus”
“Batista do Sétimo Dia”
“Igrejas de Cristo” (das quais, mais tarde, algumas vieram a ser “Igrejas de Deus”.
Esta foi a primeira igreja observadora do Sábado organizada no princípio da América, da que se tem um registro oficial. É verdade que alguns descendentes desta igreja se filiaram mais tarde à denominação da Igreja Batista do Sétimo Dia, que foi organizada oficialmente em 1802, mas antes disso tempo aqueles membros foram conhecidos e chamados com o nome de “Igreja de Deus”, como fica demonstrado pelos seguintes parágrafos:
“Esteban Munford veio de Londres em 1664 trazendo a doutrina de que os Dez Mandamentos, tal como foram entregues no Monte Sinai, eram caráter moral e imutáveis; que um poder anticristão pensou em trocar os tempos e a lei, que igualmente trocou o Sábado do Sétimo Dia, ao primeiro da semana. Vários membros da primeira Igreja do Newport, Rhode Island, EUA abraçaram este sentimento”. Church History of New England, 1783 (História da Igreja na Nova Inglaterra, 1783).
“Na primeira dispensação houve uma igreja e um mundo como agora, e sendo um dever do mundo acreditar no evangelho, assim é agora o dever do mundo, ser evangelizado unir-se aquela mesma IGREJA DE DEUS” (Relato feito pela Igreja de Newport, R. I.). Tirado do Seventh-day Baptist Memorial.
“Vós têm liberdade completa para administrar as ordenanças de Deus entre os chamados IGREJA DE DEUS?...” (Perguntas feitas aos candidatos ao ministério na primitiva igreja Sabbatarian (Sabática). Tirado do Seventh-day Baptist Memorial.

EM SHREWSBURY, NEW JERSEY
“Irmano Davis, mando-te diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que tomes a seu cargo a IGREJA DE DEUS que está em Shrewsbury”. (“Nomeação do ancião Davis, velho ministro Sabbatarian.”). Tirado do Seventh-day Baptist Memorial, Vol. 12).
NOTA: Não é nossa intenção aqui tratar de implicar que a “Igreja de Deus” do Sétimo dia tenha tido esta igreja como sua primeira igreja oficial. Esta era só uma igreja local que se conhecia por esse nome (Shrewsbury), como a mesma história Batista do 7º Dia o registra. Em anos mais tarde esta se filiou à denominação Batista do 7º Dia quando se fez uma organização formal.
Estamos fazendo menção destas porções históricas só para ilustrar que as primeiras igrejas Sabbatarian coloniais, não estando organizadas como denominações, foram conhecidas pelos nomes do lugar que mais tarde adotavam seus descendentes até que começou a organização formal, quer dizer, “Igreja de Deus” do Sétimo Dia, e “Igreja Batista”, do Sétimo Dia. É muito fácil ver por meio destes fragmentos históricos o uso constante do nome “Igreja de Deus” do Sétimo Dia entre os primeiros grupos do Sabbatarian (Sabatistas), e como alguns do mesmo povo saíam de seu lugar para emigrar a outras partes, também conhecidos pelo nome do lugar, mas que mais tarde vieram a ser a “Igreja de Deus” do Sétimo Dia, quando estes grupos já se organizaram em 1865 como uma organização nacional (e mais tarde mundial).

AS IGREJAS DE PISCATAWAY E HOPEWELL, NEW JERSEY, 1705
A “IGREJA DE DEUS”, observadora dos Mandamentos de Deus e a fé de Jesus Cristo, e que radica em Piscataway e Hopewell, províncias de New Jersey, estando reunidos de um só acordo, na casa de Benjamin Martin, em Piscataway, em 19 de Agosto de 1705”. (Livro de registros da Igreja, artigos de fé, declaração introdutória”. Tirado do Seventh-day Baptist Memorial.
PRIMEIRA DISTINÇÃO ENTRE A “IGREJA DE DEUS, DO SÉTIMO DIA” E A IGREJA BATISTA, DO SÉTIMO DIA“Agora toda esta inimizade se levantou contra mim originalmente de homens observadores do Sábado, iniciada por um homem notável do Sétimo dia, enganador de almas neste país, quem há como vinte anos se me há oposto no tema da imortalidade da alma... que envenenou a muitos outros homens do Sétimo Dia com sua mortífera e atéia doutrina, e os tornou contra mim, e secretamente transportou suas idéias a Westerly (Rhode Island) entre as pessoas antes mencionadas, os quais convieram com o segundo seu juízo no erro (da imortalidade da alma) e no erro da doutrina Anti-Trinitária, que absorveram com ânsia antes de que eu chegasse a eles”. (Tirado do arquivo de uma carta de Guillermo Davis, ministro Sabbatarian, antes dos anos de 1700).
Nota: O ensino da imortalidade da alma condicionalmente é ainda uma doutrina que distingue os princípios entre a Igreja de Deus (do Sétimo Dia) e a Igreja Batista do Sétimo Dia. A Igreja de Deus sempre há sustentado que o estado presente dos homens é mortal, e que a imortalidade da alma virá ao efetuar-se a ressurreição, mas condicionalmente, (1º Coríntios 15:45).
A inimizade, como vimos pela carta de Guillermo Davis, foi difícil e “aguda” entre aqueles grupos sobre este ponto doutrinal, e devesse recalcar-se que esta atitude foi muito comum entre os primeiros grupos cristãos da América, os quais diferiam em doutrina; “o negro é negro, e o branco é branco”, sustentavam eles.
Isto significa que cada um sentia que seu ponto de vista era claro e que a posição de outros era diabólica, enquanto que a Igreja de Deus esteve absolutamente firme, como o está hoje, em relação à imortalidade condicional. Entretanto, às vezes, nossa atitude é um pouco mais paciente em “julgar” ou condenar a outros, mas permanecemos nessa posição preciosa de nossa fé, a qual sustentamos geralmente, e que nos conduz a ser mais caridosos neste sentido.
Os homens importantes que obtivemos pelas porções históricas citadas antes, evidencia-se que houve “marcas distintivas” da doutrina entre os primeiros colonizadores Sabbatarian (observadores do Sábado). E devido a estas diferenças, surgiram os dois corpos nacionalmente organizados nos anos de 100, conhecidos agora como a “Igreja de Deus” do Sétimo Dia, e a “Igreja Batista” do Sétimo Dia.
Os primeiros nomes das igrejas Sabbatarian coloniais com que se designavam eram a “Igreja de Jesus Cristo” (1705, agora ao oriente de Boston, Muss); “A Igreja de Cristo”, a “Igreja de Deus”. Alguns destes mais tarde adotaram o nome de “Igreja Batista de Cristo do Sétimo Dia”, quem em 1800 tiraram o termo “de Cristo”, conhecendo-se após como “Igreja Batista do Sétimo Dia”. Mas muitas congregações locais continuaram com o nome antigo de “Igreja de Deus”, organizando-se estas no sentido geral em 1865, por se mesmo nome “Igreja de Deus”; mas em 1899 “A Igreja de Deus” (do Sétimo Dia) foi incorporada”.

UM NOVO MOVIMENTO DO SÉTIMO DIA NO SÉCULO XIX
A princípios do século 19 se iniciou um movimento religioso interdenominacional, do qual emergiu a denominação “Adventista do Sétimo Dia”, organizando-se primeiro por este nome (Livro Anual do ASD., 1955). Esta denominação também põe ênfase na observância do Sábado e no ensino dos Dez Mandamentos por toda parte. De igual maneira enfatiza o “arrependimento”, a conversão e a salvação, pela fé no Senhor Jesus Cristo”. Mas nesta denominação existe uma das maiores desviações que o homem pode ter, e esta consiste em pôr tanto ênfase em outros livros fora das Santas Escrituras, enquanto que os outros movimentos fundamentalmente observadores do Sábado se pegam exclusivamente à autoridade da Bíblia, como única regra de fé e doutrina. Os primeiros Adventistas do Sétimo Dia também se apegavam à Bíblia unicamente, como sua regra de fé (entre os anos de 1844 e 1860) até que entre os anos de 1860-63 aceitaram e promoveram as “Visões” de Ellen G. White e “deixaram seu primeiro amor”, as Santas Escrituras e “o testemunho puro de Jesus Cristo.” (Apocalipse 2:3,4; e 22:18-20).


O MOVIMENTO ADVENTISTA DE GUILLERMO MILLER DO SÉCULO XIX
Já temos exposto prova definidas da existência da Igreja de Deus século após século. Depois também vimos o surgimento da Igreja Batista do Sétimo Dia, no século XVIII. Agora estamos considerando o levantamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no século XIX seguindo o movimento do Guillermo Miller.
Sendo que o movimento do Guillermo Miller comoveu a milhares de pessoas de outras denominações protestantes, é conveniente fazer um breve comentário sobre os fatos concernentes a este movimento.
Durante as primeiras décadas do século dezenove, começou a ser pregada profusamente a Segunda Vinda de Cristo, tanto na Europa, como na América. “Nesse tempo muitos estudiosos cristãos de vários países e de diferentes denominações, simultaneamente chegaram à conclusão, pelo estudo das profecias da Bíblia, que a vinda do Jesus estava perto. O clero da Igreja da Inglaterra e muitos ‘não-conformistas’ advogaram por esta idéia entre os anos 1820 e 1830. Na América também brotou um movimento adventista similar, sustentado como por duzentos representantes de igrejas, incluindo as Igrejas Presbiterianas, Batistas, Congregacionalistas, Episcopais e Metodistas, dirigidos todos por aquele camponês, Guillermo Miller, fizeram vibrar a América com sua mensagem de que Cristo viria em 1844”. (Selecionado de Look Magazine, 10 de Março de 1953).
No princípio os escritos do Guillermo Miller foram publicados nos diários comuns, e nesta forma tiveram uma muito difusa publicidade. Mais tarde, quando muitos de seus seguidores começaram a enfatizar que todas as igrejas (fora daquele movimento) representavam a Babilônia, seus escritos já não foram publicados por esses meios. Muitos membros de diferentes denominações aceitaram a pregação sobre 1844 e tomaram muito a sério. Este movimento Millerista atraiu também a atenção de muitos observadores do Sábado em muitas partes. Desta maneira muitos de seus seguidores (de Miller) foram convertidos à verdade do repouso Sabático, por meio de muitos folhetos que recebiam também. Outros de seus seguidores foram convertidos mediante artigos que favoreciam a verdade do Sábado, impressos já em algumas das publicações de Miller”. (Tirado do Advogado da Bíblia, Vol. 31, pp. 4,5, A.F.D.). É curioso observar que Guillermo Miller nunca aceitou a verdade do Sábado, mas como desde esse então havia entre seus seguidores alguns que guardavam o Domingo e outros que guardavam o Sábado, então começou a batalhar designando uns “Adventistas do primeiro Dia” e outros “Adventistas do Sétimo Dia”, e isto os distinguia. Existem até hoje Igrejas Adventistas do Primeiro Dia.
Em 21 de Agosto de 1955, reuniram-se representantes tanto da “Igreja Cristã Adventista” como da “Igreja Adventista do Sétimo Dia” em um serviço memorial na capela Guillermo Miller (uma pequena igreja feita de madeira), construída em 1848 em Low Hampton, Nova Iorque. Esta propriedade foi dedicada para ambas as denominações em memória do pregador “pioneiro” do primeiro movimento Adventista, por Felipe M.M. Phelps, bisneto de Guillermo Miller. Ref. Review and Herald, vol. 132-18, pag. 1, Sept. 22 de 1955).
“Para formar um julgamento exato deste povo, que difere em muitos aspectos da “Igreja Batista do Sétimo Dia”, é necessário considerar sua posição desde seus próprios pontos de vista. O movimento Adventista de 1883&44, como acreditavam e se gozavam nisso, conduziu-os diretamente ao Sábado do Quarto Mandamento”. (História do Sábado e o Domingo, por Lewis, (Batista do 7º Dia), p.400).
Aqui o Senhor Lewis se refere aquela data primitiva, 1886, ao feito de que “o movimento Adventista”, pela qual quer dizer que dito movimento se iniciou em 1843&44. Pelas palavras dos "conduziu ao verdadeiro Sábado”, indica que passou muito tempo para que se transformasse no “Movimento Adventista do Sétimo Dia”.
“Quando 1844 passou sem a ansiada vinda de Cristo, este tema referente à vinda do Jesus foi re-examinado, e surgiram muitas novas perguntas. Mas depois desta ré-examinacão, chegaram à conclusão de que a profecia dos 2300 tinha terminado, e esta indicava, não o fecho das atividades humanas, mas sim o começo da grandiosa obra do santuário, a qual traria para uma total terminação a ora de misericórdia. Assim pois o movimento Adventista se caracterizou pela doutrina do santuário celestial; embora também OBSERVAM o Sábado do Quarto Mandamento...”
“Mas o estudo sobre o santuário celestial lhes abriu a mente para que entendessem a verdade sobre Sábado e a lei de Deus; de maneira que o antigo Sábado da Bíblia foi desde então para este povo parte da fé adventista.”
“O Sábado foi introduzido na fé adventista primeiro em Washington, N.H. por uma senhora, fiel membro da Igreja Batista do Sétimo Dia, de apelido Preston. É conveniente dizer algo a respeito a esta mulher. Rachel H. Harris nasceu no Vernon, Vetmont, e à idade de 28 anos foi convertida ao Sábado da Bíblia. Sendo fiel em suas convicções, filiou-se à Igreja Batista do Sétimo Dia de Verona, Oneida CO., N.Y.”. Historia do Sábado e Domingo por Lewis Ed. de 1886, pp. 401-403, Plainfield, N.Y.
Enquanto a verdade sobre o Sábado estava sendo revelada a um grupo como de 40 Adventistas do Primeiro Dia (Milleristas) em Hampshire, por meio e a senhora Proston (crente batista do 7º Dia e também do advento), também os membros da Igreja de Deus, que tinham sido filiados a ela desde muitos anos atrás, estavam expondo amplamente a verdade sobre o Sábado. Estes escreviam artigos sobre este ponto para as primeiras publicações, pelos quais um grande número do povo adventistas, sentindo-se influenciado, aceitou o verdadeiro Sábado. (Os Adventistas Milleristas que não aceitaram a observância do Sábado formaram os primeiros núcleos e o que agora se conhece como a Igreja Adventista Cristã do Primeiro Dia. Os Adventistas Milleristas que aceitaram o Sábado vieam a ser núcleos do que mais tarde, em 1863, conheceram-se como “Igreja Adventista do Sétimo Dia”.
“Chamou-me a atenção para isso (o Sábado) por um artigo de um periódico no ano de 1843, que se chamava “O clamor de Meia Noite”, escrito pelo J.C. Day do Ashburnham, Mass., S.D. Hancock, de Foresville, Conn., que advogavam pela doutrina do Sábado. Exporiam esta doutrina fortemente, mas eu não me sentia plenamente firme na verdade do Sábado, até o ano de 1845. David Hewit, de Battle Creek, e eu junto começamos a observar esse dia. Aproximadamente neste tempo conheci o ancião José Bates (1845). Este também ali começou a guardar o Sábado”.
Gilbert Cranmer, que era ministro da Igreja de Deus, recusava-se a aceitar as “visões” da Sra. Ellen G. White. Os irmãos Day e Hancock, que eram pregadores sabatistas desde tempos muito atrás, estão também na lista dos ministros da Igreja de Deus. Mas José Bate era um seguidor dos White.
JAMES E ELLEN WHITE ACEITAM O “SÁBADO” – 1845-46“James (Jacobo) White, no livro “Incidentes da Vida”, publicado em 1868 p.268, menciona à irmã Proston como observadora do Sábado desde muito antes de 1844, e o ministro T.M. Proble, quem também lhes chamou a atenção aos Adventistas sobre a observância do Sábado em um folheto datado de 13 de Fevereiro de 1845. Ali ele diz que José Bate começou a guardar o Sábado em 1845 e escreveu uma obra sobre este tema a qual fez circular por várias partes. James White diz que este folheto o confirmou na verdade sobre o "Sábado”. Ref. Al Abogado de La Bíblia, 3 Fev. de 1947, art. Escrito por A.F.D., P. 4.
“Em 1846, por meio de uma visita que fiz a Ne Bedford, Mass., familiarizei-me com José Bate. Este observava o Sábado e insistia em sua importância”. Citado de “Experiência e Visões”, publicado em 1860. A introdução da senhora White à “verdade do Sábado” ocorreu pouco antes de casar-se com o James White (em 30 de Agosto de 1846) e começou a observá-lo nesse mesmo ano.
Deve fazer-se notar que os ministros Day e Hancock (1843) tinham estado ensinando a verdade sobre o Sábado desde dois ou três anos antes que James e Ellen White aceitassem esta verdade. Isto é também VINTE ANOS antes de que o movimento Adventista do Sétimo Dia fora organizado.
Day e Hancock estiveram associados estreitamente com as “Igrejas de Deus” (antes de 1843) e possuía o fundamento do Sábado. Embora também estavam interessados no ‘advento’ da profecia de Guillermo Miller por alguns anos, entretanto rechaçavam “o novo movimento” iniciado por James e Ellen White, que foi o princípio da denominação “Adventista do Sétimo Dia". Estes ao ver que a influência das doutrinas promovidas pelos White estava pulverizando-se por toda parte, doutrinas que tiveram por errôneas, uniram-se mais estreitamente com ministros Sabbatarian (sabatistas), entre as igrejas locais (que se chamavam “Igrejas de Deus” e também “Igrejas de Cristo”) e estabeleceram uma organização formal em 1865, conhecida como “A Igreja de Deus”, (do Sétimo Dia). Estas igrejas e grupos de sabbatarian dos primeiros colonizadores (que não tinha nenhum elo com a Igreja Batista do Sétimo Dia pela tremenda divergência de seu credo) não tinham sido impressionadas pela necessidade de uma organização geral até esse tempo. Mas com a ameaça daquela confusão de credos e temendo perder a verdade que por largos anos haviam possuído, verdade que a custa de muito sangue tinham conservado, deram-se conta (entre 1860 e 1865) da necessidade de manifestar-se como um corpo organizado, como uma só igreja com os mesmos pontos de fé em todos o Estado. Isto certamente nos revela uma história de como a verdade e a pureza da doutrina foram conservadas por meio da unidade das igrejas da mesma fé; e nesta forma aqueles cristãos deixaram a seus filhos a herança da fé que foi uma vez dada aos Santos”, e pregada pelos mártires através dos séculos.
Teria sido na verdade contra a mesma causa cristã deixar indefesos aqueles grupos de crentes da verdade ante a influência das doutrinas errôneas. A Igreja de Deus não aconselha a seus membros a não escutar alguma doutrina, porque é uma igreja que ama a luz e a verdade e se sente completamente cimentada nela; portanto há absoluta liberdade em seus membros. O lema da Igreja de Deus é: “Se a verdade que possuirmos não é o suficiente forte para nos afirmar contra algo, então deve haver erro e é necessário investigá-lo. A “Igreja de Deus” tem suas portas abertas para a Verdade e a Luz, mas unicamente por meio das Escrituras. Entretanto, também crê na potente defesa unida sobre a qual se apoia a verdade, cremos que a organização da “Igreja de Deus” foi dedicada a esse propósito.
O ministro Gilbert Cranmer pregou entre as primeiras igrejas sabbatarian (sabatistas) muito antes de que formassem uma organização geral. Os White, sendo já observadores do Sábado, também eram ativos, mas não permitiram o privilégio ao ancião Cranmer de pregar entre os grupos adventistas pelo fato de que este rechaçava “As Visões” da senhora White, que já tinham muita influência entre os Adventistas. Mas tarde o ministro Cranmer escreveu: “Embora me tinha desanimado algo no ministério (em 1846) não deixei inteiramente meu ofício, pois pregava em algumas ocasiões, mas minha obra enquanto estive na Holanda (Mich.) foi muito difícil, estando muito longe, poderíamos dizer, da civilização”. O ancião Cranmer finalmente vendeu suas propriedades na Holanda, e retornou ao condado do Kalamazoo, Mich., aonde refez sua atividade ministerial ganhando muitas almas e organizando “grupos de crentes” no Almo, Waverly, Bloomingdale (1859), em Bangor, Hartford (todas no Estado de Michigan). Todas estas congregações foram incorporadas à Igreja de Deus ao dar os primeiros passos para uma organização geral em 1860 e efetividade finalmente em 1865.

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