Lembra-te do dia de sábado para o santificar - Êxodo 20:8

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TRINDADE - IV

- continuação -
JESUS NÃO É DEUS
1 - Somente uma única pessoa é Deus - Jesus não é Deus porque há somente uma pessoa que é Deus. Essa pessoa única tem sido identificada com o Pai. Jesus portanto, não pode ser também Deus. Não há outra pessoa que possa ser Deus no mesmo sentido em que o Pai é Deus. “Para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e para quem nós vivemos.” (I Cor. 8:6). “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e por todos, e em todos.” (Efésios 4:6). Jesus é divino, mas não divindade. Ele é o divino Filho de Deus, mas, não é a divindade, o Ser Supremo.

2 - Jesus como mediador não pode ser o próprio Deus - “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tim. 2:5). Jesus é Mediador entre Deus e os homens, portanto, não é Ele o próprio Deus. Se o próprio Jesus fosse Deus e igual a Deus, como os trinitarianos declaram, Ele não estaria numa posição para servir como Mediador; pois como Mediador, alguém deve ser a terceira parte; pois caso Cristo sendo Deus ou igual a Deus, seria uma das duas partes, e não teria condições de ministrar como Mediador entre os dois - Deus e o homem. (Gal. 3:20).
O fato de que Jesus é um Mediador anula a possibilidade de que Ele seja parte de uma trindade. Jesus insistiu que Ele e Seu Pai não são idênticos. Ele e Seu Pai são de personalidades separadas, essência e ser. Ele declarou que Ele e Seu Pai constituem duas testemunhas separadas: ”E na vossa Lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.” (João 8:17-18).

3 - Jesus é o Filho de Deus - Jesus em Si mesmo não é Deus, nem parte de um Deus triúno pois Ele é o Filho de Deus. Ele não pode ser Deus e Filho de Deus ao mesmo tempo. O Pai e o Filho não são nem iguais, nem idênticos. O Pai vivia antes do Filho; o Filho recebeu Sua vida do Pai; o Pai é maior do que o Filho. Jesus foi gerado de Seu Pai e nascido de Maria; Ele é o Filho do Deus vivo. O Novo Testamento está repleto de escrituras afirmando que Jesus é o Filho de Deus
.

4 - Deus é o Deus de Jesus - Jesus reconheceu o Pai, o único Deus verdadeiro, como seu Deus. Jesus jamais reivindicou Ele próprio ser Deus; não pretendia ser igual a Deus. Ele sempre se referiu ao Pai como sendo superior a Ele, Seu Deus. Nas seguintes Escrituras, Jesus faz referência ao Pai como Seu Deus, ou Deus é descrito como o Deus de Jesus.

João 20:17 “Meu Deus e vosso Deus”
Apocalipse 3:12 “Meu Deus / meu Deus / meu Deus”
Mateus 27:46 “Deus meu, Deus meu...”
Marcos 15:34 “Deus meu, Deus meu...”
Salmo 22:1 “Deus meu, Deus meu...’’
II Cor. 11:31 “O Deus e Pai de Nosso Senhor...”
Efésios 1:3 “O Deus e Pai de Nosso Senhor...”
Efésios 1:7 “O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo...”
I Pedro 1:3 “O Deus e Pai de Nosso Senhor...”
Hebreus 1:8-9 “Deus...O Teu Deus Te ungiu...”
Salmo 45:6-7 “Deus...O Teu Deus Te ungiu...”
Apocalipse 1:6 “...para Seu Deus...” (R.S.V.)
II Cor. 1:3 “Deus e Pai de Nosso Senhor...”

5 - Jesus orou ao Seu Deus, o Pai - Jesus revelou que Ele próprio não era Deus, quando orou a Seu Pai como Deus. Caso Jesus fosse igual a Deus, porque orou Ele então a Deus? Os trinitarianos afirmam que Deus, Jesus, e o Espírito todos tem uma mesma inteligência e um propósito; caso Jesus e Deus compartilhassem um propósito, o poder de decisão, pareceria zombaria para uma pessoa de uma trindade orar a uma outra pessoa de uma trindade. Jesus mostrou ser inferior à Seu Pai, e que somente Seu Pai é Deus pelo fato de que Cristo orou para Ele.

Hebreus 5:7-8 - Ofereceu orações a Deus.
Lucas 6:12 - A noite toda em oração a Deus.
Mateus 11:25 - ó Pai, Senhor do céu e da terra.
João 17:1 - Pai, é chegada à hora.
Mateus 26:38,42 - Meu Pai, se é possível...

6 - Jesus é inferior a Deus - Jesus ocupa a mais exaltada posição no universo, junto a Deus. Jesus não é igual à Seu Pai, pois o Pai é maior do que o Filho, e este, por sua vez, é inferior à Seu Pai. Jesus, portanto, não é Deus. Reconhecer este fato, não quer dizer que não estejamos dando a glória devida à Cristo: é simplesmente o reconhecimento da verdadeira relação entre o Pai e Seu Filho. Jesus declarou: “Meu Pai é maior do que Eu.” (João 14:28). Quando Jesus disse; “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), Ele não ensinou que Ele e Seu Pai eram um em essência ou ser (como os trinitarianos afirmam) ou um em pessoa (como os Sabelios ensinam). Ele referiu-se à unidade de propósito e perfeita concordância que existe entre Ele próprio e Seu Pai. Jesus orou para que esta mesma unidade tornasse possível entre Seus seguidores. (João 17:11,21-23). Jesus sempre reconheceu que Seu Pai é maior do que Ele. Isto claramente expõe o fato de que Jesus não pode ser parte então, de um Deus triúno.

João 14:28 - O Pai é maior da que Eu.
João 10:29 - Meu Pai...é maior do que todos.
I Cor. 11:3 - A cabeça de Cristo é Deus.
I Cor. 3:23 - Cristo é de Deus.
Mateus 20:23 - Não me pertence dá-lo(...)mas, à Meu Pai.
I Cor. 15:24-28 - O próprio Filho sujeitou-se ao Pai.

Depois de haver sido completada a soberania redentora de Cristo e Deus haja posto todos os inimigos debaixo de Seus pés, Jesus continuará a ser sujeito a Deus. Deus será supremo; será tudo em todos: “Porque todas as coisas sujeitou debaixo de Seus pés. Mas quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o Filho mesmo se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” (I Cor. 15:24-28) Jesus viveu como o Servo de Deus. Ele rendeu perfeita obediência à Seu Pai, sempre fazendo aquilo que agradava a Deus, mostrando assim, que Ele reconhecia ser inferior a Deus.

Zacarias 3:8 - Meu servo, o Renovo.
Mateus 12:18 - Eis aqui o Meu Servo.
Filipenses 2:7-8 - A forma de um Servo.
Hebreus 10:7,9 - Eis aqui venho para fazer a Tua vontade.
João 4:34 - Fazer a vontade d’Aquele que me enviou.
João 5:30 - Busco (...) à vontade do Pai que Me enviou.
João 6:38 - Não para fazer minha própria vontade.
João 8:29 - Eu faço sempre o que Lhe agrada
Lucas 22:42 - Não se faça a minha vontade, mas a Tua.
Romanos 5:19 - Pela obediência de um.

7 - Jesus é inferior a Deus em atributos - O Novo Testamento revela Jesus Cristo como inferior a Deus em atributos. Esta é uma indicação definitiva de que Jesus em si mesmo não é Deus; não é nem igual ou idêntico ao Pai, tão pouco parte de um Deus triúno. Deus é infinito e perfeito em todos os Seus atributos. Em todas estas coisas, Deus é imutável; Sua perfeição infinita não pode nem aumentar, tão pouco diminuir. O que Ele Tem sido, sempre será. Jesus demonstrou Ele mesmo ser inferior a Deus em Seus atributos.
Inferior em conhecimento - Deus é onisciente; é perfeito em conhecimento. “Conhecidas de Deus são todas as Suas obras desde o começo do mundo.” Seus conhecimentos são infinitos, eternos e completos. Jesus, por outro lado, não era onisciente. Jesus “crescia em sabedoria” (Lucas 2:52). Se Jesus era Deus com conhecimento infinito, como poderia Ele ter “crescido em sabedoria”? O conhecimento de Deus é nem adquirido nem derivado: Origina-se com Ele mesmo. “...que conselheiro o ensinou?” (Isaías 40:13). Por outro lado, Jesus recebeu Seu conhecimento de Deus. (João 8:28). O conhecimento de Deus inclue todas as coisas, presentes, passadas, e futuras; Ele conhece todas as coisas. Jesus, por outro lado, era limitado em conhecimento com relação à data de Sua volta. (Marcos 13:32). Jesus não era Deus.
Lucas 2:52 - Jesus crescia em sabedoria.
João 5:19 - O que Ele vê o Pai fazer.
João 8:28 - Como o Pai me ensinou.
Marcos 13:32 - Não sabe a data de Sua volta.
Atos 1:7 - Na autoridade do Pai.

Inferior em poder - Deus é onipotente. Ele é Todo-Poderoso; tem poder infinito. “Com Deus todas as coisas são possíveis.” O poder de Deus originou-se d’Ele próprio. Através de seu poder, Deus executa todas as Suas obras. Jesus por outro lado, não era onipotente. O poder que Cristo exercia quando operava milagres era recebido de Deus. Ele disse: “O Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma.” (João 5:19). O poder que Cristo usa para realizar Sua obra na Igreja hoje, e o qual Ele usará para governar a terra em Seu reino futuro foi recebido de Deus. O poder de Deus originou-se de Si mesmo; Jesus recebeu poder de Deus. Jesus não é Deus.
João 5:19 - O Filho por Si mesmo não pode fazer coisa alguma.
João 5:30 - Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma.
João 8:28 - Nada faço por Mim mesmo.

Inferior em vida - Deus sempre existiu. Nunca houve um tempo no qual Deus não existisse. Deus não somente viverá para sempre no futuro, mas também viveu eternamente no passado. A vida de Deus foi sem começo. A vida de Cristo, por outro lado, teve um começo definido; houve um tempo, em que Jesus não existia; Ele viverá por toda eternidade no futuro, mas não viveu por toda a eternidade no passado. Jesus é inferior a Deus, com relação à idade e extensão anterior de vida.
Deus é a fonte de toda a vida. Sua existência derivou-se de nada; Possui vida em Si mesmo. Jesus, ao contrário, recebeu vida de Deus. Se não fosse por Deus, Jesus jamais teria existido; Jesus foi gerado do Pai, Sua vida foi portanto, derivada de Deus. O poder de Deus fez com que Maria concebesse e desse à luz a um filho. Se não fosse pelo santo poder de Deus, Jesus jamais teria nascido. “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1:35). Jesus disse, “O Pai que vive Me enviou, e Eu vivo pelo Pai.”(João 6:57).
Jesus também recebeu vida ressurreta do Pai. Deus levantou Jesus dos mortos através de Seu poder, o Espírito. (Atos 10:40; 13:30; Rom.10:9). Jesus voluntariamente entregou Sua vida como um sacrifício. Ele tinha autoridade para entregá-la e tornar a tomá-la novamente (João 10:17-18). Jesus não ressurgiu dos mortos por Si mesmo. Ele foi levantado da morte através do poder de Deus, pois Ele é a fonte de toda a vida; Jesus recebeu a vida de Deus, portanto, Jesus não é Deus.

Deus não pode morrer - Deus é imortal, e não pode estar sujeito à morte; sempre foi e será imortal, pois é impossível que Ele morra. Jesus, ao contrário, nasceu mortal, pois é sabido que experimentou a morte. Jesus tinha as características de um homem mortal. Ele experimentou: fome (Mat. 4:2), sede (João 19:28), cansaço (João 4:6), tentação (Mat. 4:1), e sofrimento (Luc.24:46). Jesus morreu (João 19:33 I Cor. 15:3). Deus não pode morrer, mas, Jesus morreu. Jesus não é Deus. Jesus tornou-se imortal quando Deus o levantou da sepultura, assim sendo, recebeu imortalidade de Deus; com isso, sabemos que Jesus jamais pode morrer novamente (Rom. 6:9). Quando Jesus voltar, todos os verdadeiros crentes serão feitos imortais como Ele. (I Cor. 15:52-53 - Filipenses 3:20-21).

8 - Atributos e Posições Divinas recebidas de Deus - Alguns acham que Jesus deve ser Deus porque Ele exerce certa autoridade divina, e revela certos atributos divinos. Exaltado à mão direita de Deus, Jesus recebeu autoridade e poder divinos de Deus. Isto entretanto, não prova que Jesus é igual a Deus, o próprio Deus, nem uma parte de Deus.

O fato que Jesus foi exaltado pelo Pai mostra que Ele é maior que Jesus. O fato de que Jesus recebe posição e obras divinas mostra que Ele é inferior a Deus. Hoje, Jesus tem sido exaltado a mais alta posição no universo, segundo apenas pelo próprio Deus.

Autoridade recebida de Deus - Jesus disse, “Todo o poder (autoridade) me é dado no céu e na terra” (Mat. 28:18). Jesus sempre entendeu que Seu Pai era superior a Ele em autoridade. Ele viveu em perfeita obediência a Deus. Após Sua ressurreição, Jesus recebeu autoridade divina de Deus. A autoridade de Deus é derivada do nada; é originária do próprio Deus. Deus é maior do que Jesus; Jesus é inferior à Deus; Jesus não é Deus.

Reinado recebido de Deus - Jesus é designado Rei dos Reis. Deus sempre tem sido designado Rei do universo; Jesus recebeu Sua autoridade real de Deus. A base do reinado de Cristo é o fato de que Ele é o Filho de Davi (Lucas 1:31- 33) e também o Filho de Deus (Salmo 2:6-9 e Daniel :14). Jesus não tornou-se Filho de Davi e Filho de Deus até que tivesse nascido de Maria.

Obra de Julgamento - Deus autorizou Jesus a ser o juiz da humanidade. Deus entregou o julgamento à Seu Filho. Deus julgará a humanidade através da obra de Cristo, o juiz. Jesus recebeu esta posição e obra de Deus. (João 5:22,27 - Atos 10:42; - 17:31). O fato de que Jesus recebeu esta prerrogativa de Seu Pai, indica que o Pai é superior a Ele. Jesus não é Deus.

Sua presença Invisível - Embora Jesus esteja nos céus, Ele pode estar presente em todos os lugares com Seus seguidores. Ele disse: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mat. 28:20). Jesus pode fazer isso através do poder de Deus, o Espírito. Jesus recebeu este poder de Deus. (João 15:26) (Atos 2:33). Durante Seu ministério terrestre? Jesus pode curar o servo do centurião (Mat. 8:5-13) mesmo estando o servo doente a uma grande distância daquele lugar que Se encontrava. Ele também podia conhecer o que havia no coração do homem. Jesus podia fazer essas coisas, não porque Ele é parte de um Deus triúno, mas, porque Deus O revestiu de poder para executar essas obras.

9 - Quatro argumentos trinitarianos considerados - Os trinitarianos objetam o fato de que Jesus não é Deus. Os quatros mais importantes argumentos que eles costumam ensinar que Jesus é o próprio Deus são:

(1) Atributos divinos são atribuídos a Cristo;
(2) Prerrogativas divinas são atribuídas a Cristo;
(3) Certas escrituras atestam que Jesus era a imagem ou plenitude de Deus; (4) Dá-se o título de “Deus” a Jesus em certas Escrituras.

Já consideramos o primeiro argumento e observamos que Jesus era inferior a Deus em atributos de conhecimento, poder e vida durante Seu ministério terrestre: Ele era dependente de Deus em todas as coisas. Em vez se provar que Jesus é Deus, seus atributos provam que não.
O segundo argumento também já foi considerado. O fato de que Jesus exerceu ou exercerá certa autoridade divina e executará obras divinas (Rei, Juiz, etc.) não indica que Jesus é Deus, ao contrário, notamos que Jesus recebeu todas essas posições e obras de Deus, mostrando que Ele é inferior a Deus.

O terceiro argumento usado pelos trinitarianos contra a verdade de que Jesus não é Deus, é o fato de que algumas Escrituras atestam que Jesus é a imagem de Deus. Estas Escrituras são as seguintes:
Filipenses 2:6 - Sendo em forma de Deus.
Colossenses 1:19 - N’Ele habita toda a plenitude.
Colossenses 2:9 - N’Ele habita toda a plenitude da divindade.
II Cor. 4:4 - Cristo, que é a imagem de Deus.
Hebreus 1:3 - A expressa imagem da Sua pessoa.
João 12:45 - Quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
João 14:9 - Quem me vê a mim, vê ao Pai.

Estas Escrituras não ensinam que Jesus é Deus. Não indicam também que Jesus é parte de uma trindade. A palavra “imagem” significa “semelhança” ou “caráter impressionado”. Jesus era a semelhança moral de Deus. Seu caráter refletia os atributos de morais de Deus - santidade, retidão, justiça, amor, misericórdia, amabilidade, verdade, fidelidade. Jesus é Divino. Ele é semelhante a Deus em caráter e conduta. Jesus propriamente não era Deus; Ele refletia o caráter de Deus em Sua vida perfeita.

O quarto argumento usado pelos trinitarianos é que Jesus é chamado pelo título de “Deus” em algumas Escrituras. As três principais Escrituras são: João 20:28; Tito 2:13; Hebreus 1:8. Este argumento é respondido pelo fato de que a palavra de “Deus” (Heb. ’ELOHIM’ / Gr. ’THEOS’) às vezes é aplicado a homens e anjos na Bíblia. Quando usada no sentido secundário, a palavra ”Deus” indica alguém que é ’representante’ d’Aquele que é o verdadeiro e supremo Deus. O termo Deus é empregado nas Escrituras principalmente em dois sentidos. O primeiro destes é quando designa Aquele que governa e preside sobre todas as coisas no céu e na terra, que é reconhecido como Superior a todas as coisas...Neste sentido as Escrituras afirmam que Deus é um. O último sentido é quando designa um ser que recebeu do primeiro (o Deus único) algum tipo de autoridade superior ou no céu ou sobre a terra entre os homens, ou poder superior com relação a todas as coisas humanas, ou autoridade para impor julgamento sobre outros homens, sendo dessa maneira, e nesse sentido considerado como um participante da Divindade do Deus único. (The Recovian Cathecism. Seção 3 Cap.I).

Moisés foi designado por Deus como “Deus” em relação à Aarão (Ex. 4:16) e com relação à Faraó (Ex.7:1). Moisés foi chamado Deus (ELOHIM), mas ele não era o único supremo Deus, nem parte de uma trindade. Moisés foi o representante de Deus. Juízes, representantes humanos do único Deus verdadeiro, são desginados como Deus. Em Êxodo 22:28 a palavra “deuses” refere-se a Juízes humanos; *apesar de termos “Juízes”, no original encontramos ”ELOHIM” (deuses). Em Êxodo 21:6; 22:8-9; e em I Samuel 2:25, a palavra “Juízes” é traduzido do Hebraico ’ELHOIM’ ou Deus. Salmo 97:7 é citado em Hebreus 1:6. Os “anjos” de Hebreus 1:6, são “deuses” no Salmo 97:7. Anjos são representantes de Deus, mas, não Ele próprio. Os Israelitas foram chamados “deuses” no Salmo 82:6-7. Jesus citou este verso para mostrar este fato. “Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa Lei: Eu disse: Sois deuses? Pois , se a Lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a escritura não pode ser anulada). Aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, voz dizeis: Blasfemas; porque disse: Sou Filho de Deus? (João 10:34-36).

O fato de que a palavra Deus é usada no sentido secundário com um representante de Deus em Hebreus 1:8 é mostrado no versículo seguinte. Em Hebreus 1:9 o “único Deus verdadeiro” (João 17:3) é descrito como sendo o Deus do Filho! “Amaste a justiça, e aborreceste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.” (Hebreus 1:8-9 é uma citação de Salmo 45:6-7). Jesus não é o próprio Deus; também não é parte de uma trindade. Jesus é o Filho de Deus.
- continua -

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