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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O TRONO DE DAVI - DETALHES SOBRE O MILÊNIO

Ao estudarmos as promessas de Deus a Abraão e a Israel, vimos respeito à origem das promessas do reino, o reinado teocrático e a acessão de Saul, o primeiro rei de Israel. Saul não foi fiel e seu reino acabou passando para Davi. Davi conseguiu reunificar o reino e assim o manteve, todavia em Salomão, seu filho, foi predita uma divisão: Judá (incluindo Benjamim) sob o comando do filho de Salomão, Reboão, Com Jerusalém como capital e Israel (dez tribos restantes), ao norte, com capital Samária, sob Jeroboão. (I Reis 12: 20-25,32; 11:28-30).

Esta divisão permaneceu e somente será desfeita, quando Jesus ocupar o trono de Davi, no Seu reino:
“... E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos... E o meu servo Davi reinará sobre eles...” (Ezq. 37: 22-24) Ver Atos 2:30 onde prova que Davi, aqui é Jesus!

Que Jesus vai se assentar no trono de Davi, em Jerusalém, e governar sobre Israel e as nações, esta é uma verdade incontestável:
“Eis que em teu ventre concederás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” (Luc. 1: 31-33).

Pedro cheio do Espírito Santo dá testemunho desta verdade:
“... seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi... Sendo, pois ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono.” (Atos 13:29-30).

O povo de Deus: os israelitas e os gentios convertidos e incorporados a Igreja, herdará as promessas feitas a Davi e isto inclui o Trono e o Reino:
“E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu, a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus: Como também está escrito no Salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei. E que o ressuscitaria dos mortos, para nunca mais tornar à corrupção disse-o assim. As santas e fieis bênçãos de Davi vos darei”. (Atos 13: 32-34).
“Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caindo, levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo. Para que o resto dos homens busque ao Senhor, e todos os gentios, sobre os quais o nome é invocado...” (Atos 15: 14-17).

Jesus vai ocupar o Trono de Davi, em sua vinda, As nações enfurecidas e em meio a grande batalha e destruição do dia do Senhor, entregarão o reino a Cristo. Nós nos assentaremos com Jesus no seu trono. Hoje Jesus esta assentado no Trono de Deus, no céu, à direita do Pai, como nosso intercessor. Assim, há dois tronos: O do Pai, no céu e o de Davi, na Jerusalém terrena, que será ocupado por Jesus na sua vinda:
“... Os reinos do mundo vieram ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E iraram-se as nações...” (Apoc. 11: 15,18).
“ Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu pai no seu trono. (Apoc. 3: 21).

Juntamente com Jesus, no trono, e no poder, os salvos transformados exercerão trabalhos de reis e sacerdotes sobre as nações da terra:
“Ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.” (Apoc. 2: 26-27).
“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu pai: a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.” (Apoc. 1: 6).
“E para o nosso Deus os fizestes reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.” (Apoc. 5: 9-10).

Já temos visto por estas promessas que teremos poder sobre as nações como reis e sacerdotes. Se fosse verdade que iríamos passar por mil anos ou a eternidade no céu, perguntamos: Sobre quem lá haveríamos de reinar?
Oficiaríamos o sacerdócio a favor de quem? Quem lá no céu seriam nossos súditos? Não pode haver rei sem subordinados, certo?
Sacerdote exerce um trabalho de mediação entre alguém espiritualmente mais fraco e o Senhor Deus. Quem lá no céu seriam estes que precisariam de nossas orações e da palavra? Os Anjos?

Fica claro, portanto, que o reino milenar será na Terra e sobre as nações que restarem e que aqui se formarão. A palavra nos prova que o período em que seremos reis e sacerdotes, é o milênio:
“Bem aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” (Apo. 20:6).
Na sua segunda vinda, após o encontro com a igreja nas nuvens, o Senhor descerá sobre Jerusalém para ocupar seu trono de glória, o trono de Davi, e começar o reinado:
“E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. E quando o filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjo com ele, então se assentará no trono da sua glória.” (Mat. 24: 31; 25: 31).
“E naquele dia estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras... E o senhor será rei sobre toda a terra...” (Zac. 14: 4,9).

O próprio mestre falou de sua vinda para reinar e o profeta Daniel, referiu a implantação do reino, como uma pedra que vem a esmiuçar as nações, e enche toda a terra:
“... e cuidavam que logo se havia de manifestar o reino de Deus. Disse pois; Certo homem nobre partiu para uma terra remota, afim de tomar para si um reino e voltar depois.” (Luc. 19:11,12) Ver Mat. 13: 41.
“Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e os esmiuçou... Mas a pedra, que feriu a estátua, se fez um grande monte, e encheu toda a terra. Mas nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre.” (Dan. 2: 34,35,44).

O profeta Daniel nos fala de Jesus recebendo o reino das mãos do Pai:
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem: e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído.” (Dan. 7: 13-14).

O domínio do Messias foi profetizado ainda por Davi no Salmo 2º:
“Eu porém ungi o meu rei sobre o meu santo monte de Sião. Pede-me, e eu darei as nações por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.” (Sal. 2:6,8,9).

SERIAM CONDICIONAIS AS PROMESSAS DO REINO?
Alguns há que não admitem que, o que vem ocorrendo nas últimas décadas com Israel, seja cumprimento das profecias. Acham que no princípio da igreja, com a rejeição da mensagem, Israel, como nação, não tem mais nenhuma chance. Quais são as conseqüências desta teoria?
Praticamente, o cancelamento das profecias Messiânicas, restando nada ou quase nada das palavras dos profetas e dos Salmos. Tudo, afirmam eles, estava vinculado à obediência de Israel. Israel desobedeceu, rejeitou a Cristo e, portanto nada mais das promessas a respeito dos Judeus, irá se cumprir.

AS PROMESSAS DO REINO DE ISRAEL SERÃO CUMPRIDAS: SÃO INCONDICIONAIS!
As promessas da restauração de Israel já vêm se cumprindo desde 1948, queiram ou não o reino messiânico sobre Israel também será realidade na vinda de Cristo. Nada pode ou poderá desviar o senhor deste objetivo!
É verdade que Israel ficaria sem rei por muito tempo. Isto vem ocorrendo desde o exílio babilônico, pois os reis que surgiram depois do exílio todos eram meros representantes das nações que os governavam, e a maioria não eram descendentes de Davi, mas terminará quando vier o que tem direito ao trono de Davi , o Messias Jesus, para salvar e unir a Israel em um único povo e dominar sobre a casa de Israel:
“Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe... Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao senhor seu Deus, a Davi, seu rei; E temerão ao Senhor, e à sua bondade, no fim dos dias.” (Oséias 3:4-5) Davi se refere a Cristo – ver atos 2:30. “Ao revés, ao revés, ao revés porei, e ela não será mais, até que venha aquele a quem pertence de direito, e a ele a darei.” (Ezeq. 21: 27).

A desobediência a Deus os privou provisoriamente, durante algum tempo, mas não para sempre do reino:
“... Se teus filhos guardam o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente..., nunca, disse te faltará sucessor no trono de Israel.” (I Reis 2:4).

A punição pela desobediência dos filhos de Israel, de forma alguma poderia cancelar o pacto de Deus com Davi, que seria de assentar Jesus no seu trono. Israel seria punido, como sucedeu com a sua dispersão mundial, cativeiro e o sofrimento entre as nações, mas a promessa do reino prossegue e jamais seria anulada:
“Fiz um concerto com meu escolhido; jurei ao meu servo Davi: A tua descendência estabelecerei para sempre, e edificarei o teu trono de geração em geração. A minha benignidade lhe guardarei para sempre, e o meu concerto lhe será firme.” Que concerto é este que Deus promete manter?
“E conservarei para sempre a sua descendência, e o seu trono como os dias do céu.” Que aconteceria se o povo fosse desobediente?
“Se os seus filhos deixarem a minha lei, e a nação não andarem nos meus juízos, se profanarem os meus preceitos, e não guardarem os meus mandamentos.” Que punição teria? Perderiam o reino para sempre?
“Então visitarei com vara de transgressão, e a sua iniqüidade com açoites.” Isto faria mudar de idéia e faltar com Davi?
“Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade. Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Uma vez jurei pela minha santidade que não mentirei a Davi. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como sol perante mim. Será estabelecido para sempre como a lua: e como uma testemunha fiel no céu.” (Salmo 89: 3,4, 28-37).
“O senhor jurou a Davi com verdade, e não se desviará dela: do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono. Ali farei brotar a força de Davi: Prepararei a lâmpada para o meu ungido. Vestirei os seus inimigos de confusão; mas sobre ele florescerá sua coroa.” (Salmo 132: 11,17,18).

Ademais, o anjo prometeu a Maria, conforme já vimos em Lucas 1:31-33 e Pedro, cheio do espírito santo, confirma o que Deus promete a Davi com juramento: assentar Jesus sobre seu trono (Atos 2:30). Ora, se o pecado de Israel tivesse anulado as promessas, estas não estariam sendo renovadas nestas passagens e por estes personagens! Paulo não teria falado da readmissão de Israel e de sua conversão, ao se completar o tempo e a plenitude dos gentios, na vinda do Messias. (Rom. 11: 25-27).

Por desobediência, Deus já podia ter destruído este reino no tempo do rei Jorão, mas não o fez por respeito ao pacto:
“Da idade de trinta e dois anos era Jorão quando começou a reinar... e fazia o que parecia mal aos olhos do Senhor. Porém o Senhor não quis destruir a casa de Davi, em atenção ao concerto que tinha feito com Davi e porque também tinha dito que lhe daria por todos os dias uma lâmpada, a ele e aos seus filhos.” (II Cron. 21:5-7).

Mais provas que a implantação do reino é certa:
“Eis que vêm dias, diz o senhor, em que levantarei à Davi um renovo justo; e, sendo rei, reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.” (Jer. 23:5 ver cap. 33:15).
Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar o meu concerto do dia e o meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, também se poderá invalidar o meu concerto com Davi, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono; como também os levitas sacerdotes, meus ministros. Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim.
Assim diz o senhor.